domingo, março 10, 2013

MARIA CRISTINA FRIAS - MERCADO ABERTO

FOLHA DE SP - 10/03

Preço da energia vai refletir realidade, diz EPE

"Em certos momentos elas ganham, em outros, elas perdem", diz Mauricio Tolmasquim, presidente da EPE (empresa estatal de pesquisa energética) sobre as companhias geradoras de energia.

O governo anunciou na sexta-feira medidas para enfrentar o problema do aumento de custo causado pelo acionamento das usinas térmicas, necessário dada a insuficiente geração nas hidrelétricas.

As autoridades do setor elétrico reduziram o impacto das térmicas para o consumidor final, socorreram as empresas distribuidoras de energia, oneradas pelo despacho das térmicas, mas desagradaram às geradoras.

Empresas do segmento reclamam que terão de absorver parte dos custos, sem poder repassar a despesa aos contratos de fornecimento.

"Atendemos o que o mercado queria. Aumentar o preço no mercado de curto prazo ['spot'] sempre foi um pleito das geradoras", lembra Tolmasquim.

"O que importa é que o preço do 'spot' estava distorcido e agora o valor vai refletir o custo real da energia no país. Vai estar mais próximo à realidade", acrescenta o presidente da EPE.

Diferença na bomba

Cerca de 41% dos consumidores sempre observam a diferença de preço entre o etanol e a gasolina ao abastecer, enquanto 27% fazem o cálculo esporadicamente e 32% nunca verificam o custo.

O resultado é de uma pesquisa feita pela EPE em 2010, quando os preços estavam bem favoráveis ao etanol, e apenas agora divulgada. "O curioso é que 67% escolhem pelo preço. Só 4% priorizam o ambiente", diz o presidente Mauricio Tolmasquim.

Avanço Nórdico

A joalheria Pandora vai ampliar sua atividade no país com mais sete lojas neste ano. A expansão faz parte do plano de franquias da marca dinamarquesa que prevê ainda outras 28 lojas até dezembro de 2015.

"Serão três lojas no primeiro semestre e outras quatro no segundo. Todas em shoppings", diz Rachel Maia, principal executiva da joalheria no Brasil.

A empresa abrirá as primeiras unidades em cidades do nordeste como Salvador, Recife e Fortaleza.

"O poder aquisitivo da região aumentou e percebemos clientes em potencial", afirma Maia.

São Paulo, Rio, Brasília e Curitiba receberão mais pontos da marca.

"Em São Paulo, temos quatro lojas e devemos ter mais duas ou três."

Bebê 'hermano'

A marca argentina de roupas para bebês e crianças Babycottons entra no mercado brasileiro neste mês com a inauguração de sua primeira loja no país, no shopping Iguatemi, em São Paulo.

O projeto da empresa para o Brasil prevê mais seis unidades nos próximos seis meses em Barueri, Campinas e Ribeirão Preto, além da capital paulista.

A expectativa da companhia é ter cem franquias e 25 próprias em quatro anos.

"O Brasil está em um bom momento e o consumidor daqui já conhece a marca de Nova York e Miami", afirma o representante da empresa no país, Diego Alfieri.

A grife está com um plano de expansão também para o exterior. Por enquanto, ela tem 22 lojas distribuídas entre Argentina, EUA e Peru. O projeto inclui unidades em Honk Kong e Kuait, somando 330 em quatro anos.

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