terça-feira, novembro 25, 2008
PRIMA DO OBAMA
Segundo meus assessores, bêbados, essa vai está na festa da posse do Obama.
Com bunda e tudo.
PARA...HIHIHIHI
ISSO É UMA VERGONHA!
Educação
Brasil cai quatro posições em ranking da Unesco
25 de novembro de 2008
O Brasil caiu do 76º para o 80º lugar no ranking de desenvolvimento da educação, segundo o relatório anual que a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) divulga nesta terça, em Genebra. O Relatório de Monitoramento Global de Educação para Todos 2009 mostra que o principal entrave ao desenvolvimento brasileiro é a taxa de repetência, que diminuiu de 24% para 19% entre 1999 e 2005, mas ainda é uma das mais altas do mundo e a segunda maior da América Latina. Apenas Suriname, Nepal e 12 países africanos têm índice de repetência maior.
Na classificação geral, o Brasil ficou atrás de vários países da América Latina, entre eles Bolívia (75º lugar), Equador (74º), Venezuela (69º) e Paraguai (68º). Em primeiro lugar ficou o Cazaquistão, seguido por Japão, Alemanha e Noruega. Em último lugar na classificação, que incluiu 129 países, está o Chade.(LEIA MAIS AQUI)
LEILA RICHERS
ESPECIAL PARA O JORNAL DO BRASIL
Quando, na manhã da quarta-feira passada, depois de uma noite acompanhando a evolução das eleições nos Estados Unidos, abri a porta para o entregador do mercado entrar com as minhas compras, pensei: em que a vitória de Barack Obama vai mudar a vida deste homem?
Seu João é brasileiro, negro e pobre. Não tem casa própria, não teve educação formal, sabe quando muito escrever o próprio nome, não tem carteira assinada e muito menos dinheiro na bolsa de valores. Que lhe importa se o presidente dos Estados Unidos saberá ou não lidar com uma economia em colapso se seu João vive do trabalho informal e se mantém na esperança de que pior do que está não pode ficar? Quando muito seu João se preocupa com a saúde da família.
Aqui, ele votou no candidato que prometeu unidade de atendimento na favela onde mora. Os dois filhos do seu João não precisam mais de creche e a escola pública ele sabe que não vai faltar. Mesmo que eles não aprendam muito, vão passar de ano e sempre saberão mais do que seu João e a mulher, que lava roupa para fora e faz diária em casa de família duas vezes por semana. Grandes drogas também para o seu João se o homem que vai governar os Estados Unidos é contra ou a favor do terrorismo.
Logo para ele, que tem apenas uma vaga noção de que torres existem para comandar os aviões e, se houve desastre, decerto foi por essa coisa de aquelas serem gêmeas, que isso sempre dá confusão. Ser contra ou a favor da proliferação nuclear também não diz respeito ao entregador do mercado, pois, por mais que se esforce, não consegue entender nem pronunciar os dois nomes em seqüência.
Às vezes seu João está tão aporrinhado com o pouco dinheiro, a péssima condução, a magreza das crianças e a feiúra da mulher que quer mais é que o mundo se exploda. Seu João acha também que a mudança na política ambiental não lhe diz respeito, pois não dá a mínima se a exploração da indústria madeireira está acabando com a floresta tropical na Indonésia, não se preocupa com o aquecimento global e muito menos se a Monsanto ameaça a segurança alimentar do planeta.
Seu João já vive no sufoco para garantir o arroz com feijão na hora da janta, e transgênico para ele é coisa de quem quer virar a mão. Acima de tudo, seu João está se lixando para o fim das guerras americanas, pois a única guerra que tem a ver com o seu João é a do tráfico, que vez por outra o impede de chegar em casa depois de duas horas sacolejando num ônibus, ao cabo de um dia inteiro carregando peso e levando bronca do patrão. Além do medo de ver um dia os filhos metidos na bandidagem, de arma na mão.
Enquanto eu via na minha cozinha aquele homem, negro retinto, retirando produtos orgânicos do engradado de plástico verde, pensei em lhe dizer que pela primeira vez na história um casal com a cor da pele igual à dele, com duas crianças da mesma idade das dele, iria morar na Casa Branca, e seria recebido nos mais belos e ricos palácios do mundo, e estaria protegido pelo maior aparato de segurança do planeta, e com isso transformaria para sempre o imaginário universal, seu João levantou a cabeça e me deu o sorriso humilde de sempre. E eu pensei que a melhor coisa que poderia fazer com a minha euforia era caprichar na gorjeta do seu João.
BRASÍLIA-DF
O Balão Quintanilha
Correio Braziliense - 25/11/2008 | ||||||||
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UNIFORME PARA 2ª DIVISÃO
A diretoria do Vasco liberou os dois modelos de uniformes aprovados para serem confeccionados pelo novo fornecedor _ uniformes que deverão ser uitilizados a partir do dia 1 de janeiro.
Os uniformes desenhados pela Champs tentam dar à camisa um estilo arrojado, mas que foge à tradicionalidade da centenária camisa do clube.
COLUNA PAINEL
Mínimos detalhes
Folha de S. Paulo - 25/11/2008 |
Lula orientou a direção do BNDES a esmiuçar o contrato de financiamento ao Equador, na tentativa de encontrar amarras que tornem mais difícil para o presidente Rafael Correa levar adiante a decisão de dar um calote de US$ 243 milhões no banco (o dinheiro foi usado na construção, pela Odebrecht, de uma hidrelétrica que veio a apresentar falhas sérias). Tiroteio Do presidente do DEM, deputado RODRIGO MAIA , sobre Dilma Rousseff, segundo quem "a pior fase da crise já passou". Durante discussão de um projeto na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, na quarta-feira passada, Epitácio Cafeteira (PTB-MA) se confundiu ao mencionar o colega Osmar Dias (PDT), trocando seu nome pelo do irmão, Álvaro (PSDB), igualmente senador pelo Paraná. Alertado, Cafeteira corrigiu o erro com bom humor: |
MÓNICA BÉRGAMO
CABO-DE-GUERRA
Folha de S. Paulo - 25/11/2008 |
O STJ (Superior Tribunal de Justiça) julga hoje se os bancos devem ou não submeter ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) seus processos de aquisições e fusões. A ação foi movida pelo Bradesco, que não quer submeter ao órgão a compra do BCN. Mas terá reflexo na fusão do Itaú com o Unibanco e do Banco do Brasil com a Nossa Caixa. CORREIO ELEGANTE |
ELIANE CANTANHEDE
Facada nas costas
Folha de S. Paulo - 25/11/2008 |
O presidente Rafael Correa tem todo o direito, até o dever, de defender o Equador de empresas que estão há décadas tirando muito e dando pouco ao país. Mas não precisa ser infantil, irresponsável, sem limites. E ele está sendo. Tudo começou... com a Bolívia jogando o Exército nas refinarias da Petrobras. Correa deve ter achado o máximo e foi atrás. Enxotou a Odebrecht, retirou os direitos de uma penca de brasileiros no país, ameaçou Petrobras e Furnas e agora pede arbitragem internacional para dar o calote no BNDES. "Uma facada nas costas", dizem diplomatas brasileiros e assessores de Lula, com uma reclamação de conteúdo, outra de forma. De conteúdo: há o temor de que os tiros de Correa ricocheteiem na credibilidade de empréstimos pelos sistema CCR (com garantia dos Bancos Centrais). E, depois, na própria Unasul. Quanto à forma: Lula fica enlouquecido com Correa, que tem um discurso a portas fechadas e outro nos palanques. Na véspera da facada no BNDES, assessores equatorianos se reuniram com diplomatas brasileiros, em Quito, e não abriram a boca. No dia seguinte, pimba! Lá estava Correa se gabando em público de ser machão com o Brasil. Nós conhecemos o nosso Lulinha. Tudo pode. Mas deixá-lo com cara de tacho? Isso não pode. Ele jogou duro quando cancelou uma missão técnica que levaria um saco de bondades para o Equador. Agora endureceu de vez ao chamar o embaixador Antonino Marques Porto para explicações. Bem ou mal, a Venezuela tem petróleo, e a Bolívia, gás. E o Equador? Nada a oferecer e muito a ganhar do Brasil e da Unasul forte. Correa corre ladeira abaixo, sem avaliar os riscos, inclusive de se isolar até de seus aliados Chávez, Evo Morales e Fernando Lugo. A não ser que tudo seja uma armação contra "o imperialista do Sul". Aí, nem é mais questão diplomática. É psiquiátrica. |
ANCELMO DE GOIS
Sujou, Petrobras
O Globo - 25/11/2008 |
A Petrobras, acredite, será excluída hoje do índice Bovespa de empresas socialmente responsáveis. Classe operária Pavão monetário |
ILIMAR FRANCO
Idéia fixa
Panorama Político |
O Globo - 25/11/2008 |
O vice-presidente José Alencar aproveitou a reunião ministerial para criticar a taxa de juros. "São os mais abusivos do mundo", disse. Sua indignação, bem humorada, fez todos os ministros rirem, sobretudo quando contou: "Gosto muito do Mantega, do Meirelles mais ainda. Uma vez, depois de me ouvir, o Meirelles disse: "Concordo com tudo o que o senhor falou". Mas, no dia seguinte, o Copom aumentou mais uma vez a taxa de juros". Melhores lances da reunião ministerial Testemunha |
DORA KRAMER
Mudança de hábito
O Estado de S. Paulo - 25/11/2008 |
Um governador cassado e outros sete ameaçados de perder os mandatos por abuso de poder nas eleições é um fato expressivo, embora resulte da amplamente disseminada prática do uso dos instrumentos de Estado em benefício privado. |
TERÇA NOS JORNAIS
- Globo: Crise força Obama a ocupar o vazio de poder nos EUA
- Folha: EUA impedem quebra do Citigroup
- Estadão: Pacote de Obama vai priorizar emprego
- JB: Na crise, bancos são os que mais lucram
- Correio: Temporais matam 63 e arrasam Santa Catarina
- Valor: Tesouro dos EUA fica sócio do Citi e alivia mercado
- Gazeta Mercantil: Material de construção vai crescer mais este ano
- Estado de Minas: Sinais de vida na UTI