quinta-feira, janeiro 22, 2009

TV - FOFOCAS

ZAPPING
Fabíola Reipert
22/01/2009

Claudete Troiano chora e deixa gravação no SBT

Claudete Troiano deixou uma gravação pela metade, nervosa, e saiu chorando pelos corredores do SBT. Ela não gostou das mudanças que ocorreram no programa, que a fizeram perder espaço no ar. A produção toda presenciou o estresse de Claudete. A cúpula da emissora foi avisada da confusão. Procurada pela coluna, a assessoria do SBT diz que desconhece o assunto.

Química

Juliana Paes e Márcio Garcia estão gerando comentários nos bastidores da Globo devido à perfeita química de seus personagens na novela "Caminho das Índias".

Não é de hoje

A sintonia dos dois atores vem desde as gravações de cenas na Índia. Ontem, Juliana Paes esteve em São Paulo para cumprir compromissos com uma grife de sapatos que a contratou para ser sua nova garota-propaganda.

Menos um

Por falar em "Caminho das Índias", a nova novela das oito perdeu um ponto no Ibope, em seu segundo dia de exibição. Registrou 38.

Segunda pior

Nesta terça, o paredão do "BBB 9" foi o segundo pior em audiência da história do reality show da Globo. Teve 32 pontos no Ibope. A menor foi a do "BBB 2", com 30 pontos. A maior foi a da quinta edição, com 48 pontos.

Detector

Na nova sede da Rede TV!, em Osasco, os funcionários têm de passar por um detector de metais. Alguns já protestaram e bateram boca com os seguranças, como costuma acontecer na porta de bancos.

Acesso diferenciado

Mas os apresentadores e os diretores não precisam enfrentar o detector. Eles entram por outra portaria.

DORA KRAMER

Monumento à obsolescência


O Estado de S. Paulo - 22/01/2009
 

 

De volta à planície depois do discurso de posse de Barack Obama celebrando a tolerância, a coragem, a honestidade, a lealdade e o patriotismo entre outros valores caros à humanidade, Brasília nos oferta a volta de Renan Calheiros à cena, por intermédio do ex-presidente (da República, do Senado, da Arena, do PDS) José Sarney.

É de se perguntar: é tudo o que o Parlamento tem a oferecer ao cidadão brasileiro? Duas décadas e tanto de democracia plena e consolidada, inserção do Brasil na economia global, quebra de monopólios, ampliação do acesso a bens e serviços, formação de uma sociedade mais crítica, provas institucionais vencidas com louvor, nada parece afetar a firmeza do anacronismo na política.

Aquela velha esperteza do vai não vai, do dito pelo não dito, do jogo de simulações, ainda é saudada como demonstração de grande habilidade, digna de louvor e reconhecimento, quando se trata, na realidade, de um legítimo monumento à obsolescência.

O problema não é a pessoa do senador José Sarney, mas o uso que ele aceita que se faça da figura de um ex-presidente da República de reconhecido valor pelo papel exercido na transição democrática, com dotes de moderação e equilíbrio que já prestaram bons serviços ao País.

Não é admissível que agora se ponha a serviço de um senador envolvido em denúncias graves, obrigado por causa delas a renunciar ao mandato de presidente do Senado e salvo da cassação por conta da indulgência de seus pares e pelo que há de mais arcaico na política brasileira: a conjugação do fisiologismo com o corporativismo.

O senador Sarney desponta - faltando mais de 10 dias para a eleição - como o favorito. É bem possível que venha a se eleger porque conta com a maioria dos votos de seu partido, o PMDB, e até agora com a reverência de boa parte da oposição, DEM e PSDB.

Nem tucanos nem democratas ignoram os fatos subjacentes à alegação formal de que, sendo a maior bancada, o PMDB tem todo o direito de reivindicar a presidência da Casa.

Sabem muito bem que o jogo se dá em torno de uma disputa de hegemonia dentro do PMDB entre o grupo que durante o primeiro mandato de Lula prevaleceu na condução dos negócios governamentais do partido sob o comando de Renan e Sarney e a ala que aderiu na reeleição, sob a liderança de Michel Temer e Geddel Vieira Lima.

Ambos os lados lutam pelo lugar de interlocutor privilegiado deste e do próximo governo. PSDB e DEM confrontaram Renan Calheiros e o exortaram a deixar a presidência do Senado, imagina-se que convencidos da veracidade das denúncias que o atingiam.

Como ficam diante da sociedade emprestando os respectivos apoios à volta do canto da antiga musa? Darão o dito pelo não dito? Dirão que não sabiam dos detalhes? Alegarão que a História absolveu Renan Calheiros? Neste caso, ficam devendo desculpas ao senador por tudo o que disseram dele naqueles terríveis meses de 2007, da denúncia até a renúncia.

Oficialmente, justificam que não é politicamente interessante para a oposição dar ao PT a presidência do Senado em período pré-sucessão. Paralelamente apostam no rompimento da aliança PT-PMDB, se incentivarem o apoio a Sarney contra o petista Tião Viana, pondo em risco a eleição do presidente do PMDB, Michel Temer, para a presidência da Câmara.

Estrategistas de fancaria. Ou dissimulados, porque ainda que o mundo se acabe, o PMDB não romperá com o governo faltando dois anos, cinco ministérios, presidências e diretorias de estatais para terminar o mandato de Lula.

Reserva técnica

Pelo balanço que exibiu a carruagem, o presidente do Senado, Garibaldi Alves, jamais foi de fato candidato à reeleição.

Esteve para a candidatura de José Sarney mais ou menos como a ministra Dilma Rousseff está para o campo governista na sucessão de 2010. 

Em domicílio

Consta que o governador Aécio Neves ficou aborrecido com o governador José Serra por causa da nomeação do ex-governador Geraldo Alckmin, agora secretário estadual de Desenvolvimento.

A razão, segundo as versões correntes, residiria na frustração da expectativa de Aécio de ter em Alckmin um arrimo na luta interna pela legenda do PSDB à Presidência da República. 

Mas a razão - no sentido de racionalidade - não sustenta a possibilidade de Aécio de fato esperar que Alckmin possa apoiar um candidato de Minas em detrimento de um nome paulista.

O mesmo compromisso com o eleitor de origem que faz Aécio se apresentar como candidato levaria Alckmin necessariamente a ficar, no máximo, neutro. A menos que estivesse pensando em mudar de domicílio eleitoral.

Só que o primeiro a saber disso é o próprio Aécio Neves, cujos aliados, ao transmitir a insatisfação do governador com a cooptação de Alckmin, devem estar querendo passar outra mensagem. Por ora indecifrável.

ANCELMO GOIS

BNDES socorrerá Petrobras com até R$20 bi


O Globo - 22/01/2009
 

Medida ajuda estatal a obter recursos para o pré-sal em hora de escassez de crédito, informa Ancelmo Gois. 

Em tempo de escassez de crédito em todo o planeta, o governo Lula vai abrir uma linha de financiamento de R$15 bi a R$20 bi para a Petrobras. 

A linha de crédito será feita pelo BNDES, que, por sua vez, receberá recursos suplementares do Tesouro para bancar o megadesafio. 

Pré-sal do BNDES... 

A ideia é que esta montanha de recursos "escore" (a palavra é usada pelos técnicos que costuram a operação) os projetos de investimento da estatal - especialmente, no pré-sal. 

A linha também vai aliviar a pressão da Petrobras por créditos na rede bancária nacional, e o aval do BNDES deve ajudar a abrir mais portas nos bancos estrangeiros. 

Grande Conselho... 

A operação será aprovada na reunião do Conselho da Petrobras.

Óleo de Ogum 

A ExxonMobil anunciou ontem a descoberta de petróleo no bloco BM-S-22, na Bacia de Santos, numa área batizada, preliminarmente, de Ogum. 

Agora, na empresa, estuda-se a mudança do nome para Azulão. Teme-se que Ogum, o orixá, possa ser considerado politicamente incorreto. 

Queixa de novo 

Guido Mantega recebe hoje Roger Agnelli. 

A pedido de Lula, o ministro da Fazenda vai insistir com o presidente da Vale no discurso do descontentamento do governo com as recentes demissões na mineradora. 

Naji perde processo 

Naji Nahas perdeu o primeiro round nesta ação em que pede R$10 bi de indenização da Bolsa de Valores por suposto preju dele em 1989, ano em que o pregão derreteu. 

A juíza Márcia Cunha, da 2ª Vara Empresarial do Rio, julgou improcedente e o condenou a pagar R$1 milhão de honorários aos advogados das bolsas. 

Para a juíza... 

Naji não foi vítima: 

- Se sofreu prejuízos daí resultantes, estes são de sua inteira e única responsabilidade - escreveu a juíza na sentença.

Sumiço na Biblioteca 

A Polícia Federal investiga o sumiço de 30 monitores de computador e de duas TVs, tudo novo em folha, de um depósito da Biblioteca Nacional, na Praça Mauá, no Rio. 

O suposto ladrão teria deixado tijolos nas caixas das TVs. Os equipamentos iriam para bibliotecas do interior do estado.

COLUNA PAINEL

Contramão


Folha de S. Paulo - 22/01/2009
 

Chega hoje ao TCU (Tribunal de Contas da União) ofício do Ministério da Fazenda que desaconselha claramente o governo a elevar de cinco para 12 as atuais parcelas do seguro-desemprego. Na linha oposta do que é discutido entre o Palácio do Planato e as centrais sindicais, a Fazenda defende redução dos gastos com o seguro, já que o fundo que o sustenta deve apresentar déficit nos próximos anos, mesmo se mantidas as atuais parcelas.
O ofício, assinado pelo secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, e corroborado pela Fazenda, integra resposta do governo à determinação do TCU que cobrava adoção de medidas contra o rombo no fundo. "Ratifica-se a tendência deficitária do FAT e a necessidade de reversão desse cenário", diz a Fazenda.

É meu
A área econômica também diz "não" à solicitação do Ministério do Trabalho e do Codefat (conselho do FAT) para que os recursos do fundo fiquem livre da DRU, que corta 20% das receitas para compor o ajuste fiscal do governo. "Esse fato pode estimular a tomada de decisões que agravem este desequilíbrio [financeiro], uma vez que o FAT passaria a contar temporariamente com recursos adicionais", diz o ofício. 

Tesoura
Para equilibrar o FAT, a Fazenda apoia restringir o Abono Salarial -espécie de 14º dos trabalhadores de baixa renda- aos que ganham até um salário mínimo mensal. Hoje têm direito os que recebem até dois mínimos. 

Prato feito
A atual direção nacional do PT trabalha para deixar seus cargos apenas em março de 2010, no 4º congresso da legenda, quase quatro meses após a eleição para a nova cúpula. Quer sair apenas quando a candidatura de Dilma Rousseff (Casa Civil) estiver sacramentada e o programa de governo, esboçado. 

Estrela
O PT fará um ato político na Câmara dos Deputados em 10 de fevereiro, dia de seu aniversário de 29 anos. Para o evento estão sendo convidados ministros, governadores e o presidente Lula. Deverá ser mais uma chance para Dilma brilhar. 

Emprego
A Presidência diz que Lula recorreu a outro banco de dados ao falar em mais de 10 milhões de empregos criados desde 2003, apesar de o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) registrar 7,7 milhões de vagas. Trata-se da Rais (Relação Anual de Informações Sociais), que inclui na conta empregos temporários, avulsos e do setor público.

Segundo round
Enquanto recebia a visita do presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), em BH, Aécio Neves fez questão de avisar que trabalhará pela eleição de José Sarney (PMDB-AP) à presidência do Senado. Motivo: além da amizade com o peemedebista, o mineiro avalia que José Serra (PSDB) trabalha na linha contrária. 

Placar
Na bancada tucana, o foco real de resistência à candidatura de Sarney é Tasso Jereissati (CE). O restante deve aderir ao discurso do líder, Arthur Virgílio (AM), de que é difícil apoiar Tião Viana (PT-AC) em detrimento de um nome mais "neutro". 

Apelo
Em reunião ontem na casa de Michel Temer (PMDB-SP), os apoiadores do candidato à presidência da Câmara saíram com um novo mote para enquadrar deputados dispostos a trai-lo: não se pode deixar Renan Calheiros (PMDB-AL) novamente com o comando das duas Casas do Congresso, o que aconteceria com a vitória de Sarney no Senado e de seu amigo Aldo Rebelo (PC do B-SP) na Câmara. 

Rebeldia
Apesar da blitz, petistas começam a atacar abertamente o apoio a Temer diante do fato de que o PMDB não apoiará o PT no Senado. "O jogo está zerado. O PT precisa discutir outras opções, inclusive a de lançar candidato próprio", diz o deputado Nilson Mourão (AC). 

Luxo
O "programa de governo" de Temer, que começa a ser distribuído, inclui ampliar o já caríssimo serviço de atendimento médico a deputados e servidores. Já a construção do anexo para ampliar gabinetes seria feita "se possível".


Tiroteio


"Para o PT, que já foi o partido da boquinha, deve ser mesmo difícil compreender a grandeza da participação de Alckmin no governo Serra."

Do deputado estadual PEDRO TOBIAS (PSDB-SP), em resposta às críticas do colega Enio Tatto (PT-SP), para quem o ex-governador Geraldo Alckmin "se contenta com a condição de sub" ao aceitar ser secretário estadual de Desenvolvimento.

Contraponto

Foto instantânea

O senador Heráclito Fortes (DEM-PI) foi anteontem à Embaixada dos EUA para renovar seu visto. Convidado pelo embaixador Clifford Sobel para ir até sua sala, Heráclito notou o retrato oficial de Barack Obama já na parede, momentos após a posse em Washington.
-Mas que rapidez! Que eficiência!
Sobel ficou intrigado, ao que o senador explicou:
-É que aqui no Brasil teve presidente que caiu antes mesmo de posar para a foto oficial...

ELIANE CANTANHÊDE

A festa acabou


Folha de S. Paulo - 22/01/2009
 

Enquanto Barack Obama tomava posse, desfilava a pé pelas ruas de Washington com Michelle e pegava embalo para o baile da noite, num dia emocionante e transmitido para todo o planeta, as Bolsas despencavam lá e cá: o Ibovespa recuou 4% no Brasil. 
A festa acabou. Sai de cena o candidato, guardam-se os vestidos de gala, empurram-se para as gavetas os discursos de palanque. Chegou a hora da verdade. E dos problemas. 
No discurso de posse, Obama foi sóbrio, mas falou à alma dos norte-americanos. Usou todo o carisma e a voz grave e poderosa para admitir os tempos difíceis e chacoalhar a garra, a esperança e o decantado patriotismo dos concidadãos, acirrados pela chegada dos negros ao poder e pela expectativa dos pobres de que tudo será diferente. 
Falou também para o mundo, que está ansioso, cheio de dúvidas e temores: "O mundo mudou, e precisamos mudar com ele", disse, trocando o tom ameaçador da potência pelo tom contemporizador do líder natural (um fato, não uma vontade ou opção). Estendeu a mão aos muçulmanos, aos amigos e aos "inimigos anteriores". 
Um discurso, assim resumido, de guerra interna e mutirão contra a crise e de paz e parceria com o mundo. E com referências, que caíram especialmente bem no Brasil, ao aquecimento global e ao uso comedido de energia, para não dizimar os recursos naturais do planeta e não fortalecer "os adversários". Uma clara defesa dos biocombustíveis, bandeira brasileira. 
Foi, como convinha, um discurso genérico que mostra quem veio e a que veio. O passo seguinte será a apresentação da plataforma anual ao Congresso, quando estabelecerá não apenas princípios, mas programas, objetivos, metas. Pelos quais poderá ser aplaudido ou cobrado, objetivamente, já, logo adiante ou no futuro. 
A eleição e a posse de Obama foram grandes momentos da história. Que seu governo também seja.

ILIMAR FRANCO

Pré-sal

Panorama Político 
O Globo - 22/01/2009
 

A crise deve empurrar os investimentos da Petrobras no pré-sal para o Espírito Santo. Lá as reservas ficam a 70 km da costa, enquanto na Bacia de Santos, a 300 km. Além disso, no Espírito Santo a camada de sal é mais fina. Esses fatores diminuem o custo de extração do petróleo. Num momento de restrição do crédito, a empresa contará com a ajuda do BNDES. O anúncio do programa de investimentos da Petrobras deve ser feito em fevereiro. 

O xadrez da Câmara 

Além da candidatura de José Sarney (PMDB-AP) no Senado, problemas regionais também pesam contra o nome de Michel Temer (PMDB-SP) para a Câmara. O PT da Bahia não quer fortalecer ainda mais o ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional); o PR está preocupado em perder espaço para o PMDB nas superintendências regionais do Dnit; e o PT de São Paulo está com um pé atrás, devido à aliança com José Serra. O prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias, também cobra que os petistas resistam à hegemonia do PMDB: "Se o PT aceitar calado o PMDB na presidência das duas Casas, vai ficar de joelhos". 

APELO. Os senadores do PDT tentaram condicionar o apoio a Michel Temer à retirada da candidatura de José Sarney (PMDB-AP). O coro foi engrossado pelo governador Jackson Lago (MA), que teme o aumento da influência de Sarney no TSE. O ministro Carlos Lupi (Trabalho) fez então um apelo. Disse que não poderia ser desautorizado pelo partido, tendo em vista que já havia anunciado o apoio a Temer. Os deputados João Dado (SP) e Wolney Queiroz (PE) foram contra a saída do Bloco de Esquerda. 

Raio X 

O Ibase fará uma pesquisa no Fórum Social Mundial para traçar um perfil dos participantes. Na edição de Porto Alegre, em 2005, 60% declararam-se de "esquerda", 58% afirmaram não confiar nos partidos e 70% tinham até 34 anos.

Sonegação? 

A Anatel abriu um processo administrativo, que corre em sigilo, contra a Serpro. Quer receber 1% para o Fust e 0,5% para o Funttel pelos serviços de comunicação prestados pela Infovia a 52 órgãos da administração pública em Brasília.

O PAC será redimensionado 

A crise, além de pendências ambientais e com o TCU, forçou a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) a reestruturar o PAC. Em sucessivas reuniões com o ministro 
Paulo Bernardo (Planejamento), ela está tirando dotação das obras mais lentas e colocando mais recursos naquelas que estão saindo do papel. Essas mudanças, ilustradas por filmagens da evolução das obras, serão apresentadas pela ministra mês que vem. 

PT faz cobrança a José Múcio 

Seis partidos assinaram o registro da candidatura do senador Tião Viana (PT-AC) à presidência do Senado. Entre eles não estava o PTB, que tem sete senadores. Por isso, Ideli Salvatti (PT-SC) foi ontem ao ministro José Múcio (Relações Institucionais) cobrar o apoio dos trabalhistas. O principal argumento é o de que o presidente Lula defende o equilíbrio entre PMDB e PT na Câmara e no Senado. "O ideal é que o partido do ministro dê apoio a Tião", diz Ideli. 

O GOVERNO quer injetar mais R$10 bilhões na economia com o pacote para a construção civil. Pretende construir 200 mil casas populares a mais do que em 2008, quando foram 260 mil. 

FÉ. Em reunião ontem com o presidente do PT, Ricardo Berzoini, e com a senadora Ideli Salvatti (PT-SC), Tião Viana (PT-AC) disse que tem 34 votos garantidos para a presidência do Senado. 

O PRESIDENTE Lula fala sobre a sucessão no Senado para seus ministros: "Não vou interferir, tenho dois companheiros disputando a presidência"

DE BOSTA


QUINTA NOS JORNAIS


Globo: Obama congela salários, limita o lobby e intervém em Guantánamo

Folha: Juro cai um ponto; BC indica mais cortes

Estadão: Juros têm maior corte em 5 anos

JB: Pancada nos juros

Correio: Juros caem para salvar empregos

Valor: BC reduz juro em 1 ponto e descarta cortes maiores

Gazeta Mercantil: Decisão do Copom força bancos a reduzir juros

Estado de Minas: Logo na primeira canetada, Obama congela salários