MÔNICA BERGAMO - COM AS CORDAS TODAS

COM AS CORDAS TODAS

MÔNICA BERGAMO

FOLHA DE SÃO PAULO - 11/06/11

O violonista Kristoff Silva, 25, estreia amanhã na Osesp, depois de já ter tocado com Caetano Veloso e Elza Soares. "Estou disposto a tratar no universo erudito de um assunto muito brasileiro que é a canção popular", diz Silva, que compôs uma peça para voz e quarteto de cordas. As melodias foram escritas de Minas Gerais, onde Kristoff mora, a partir de letras mandadas por parceiros. "É que preciso saber o que querem dizer, antes de musicar", diz Silva, que ainda não sabe o que vestir para o palco. "Só tenho certeza de que não vou de pijama."

DEBANDADA VERDE
A ex-ministra Marina Silva tem discutido abertamente com interlocutores a possibilidade de sair do PV (Partido Verde) em breve. Estuda deixar a legenda para ter liberdade de apoiar candidatos de agremiações diversas em 2012. E, mais para a frente, montar um novo partido -batizado temporariamente de Partido da Causa Ecológica.

DEBANDADA 2
O ex-deputado Fábio Feldman, ligado a Marina e candidato ao governo de SP em 2010 pelo PV, será um dos primeiros a deixar a legenda, antes mesmo da ex-ministra. Ele anunciará a decisão nos próximos dias.

SÓ DEPOIS
Já o deputado Alfredo Sirkis (PV-RJ) diz que "todos sairemos do partido se não for possível mudar o PV". O horizonte, no entanto, seria depois das eleições de 2012. Por enquanto, ele acredita que Marina também permanecerá na legenda.

SILÊNCIO
O aeroporto Santos Dumont, no Rio, ficará fechado por quatro horas no próximo dia 30 e todos os voos serão desviados para o Galeão. É que nesta data será feito o sorteio das eliminatórias da Copa de 2014, na Marina da Glória, ao lado do terminal. Por razões de segurança -e para não atrapalhar as transmissões televisivas do evento-, o espaço aéreo será interditado num raio de 3,5 km.

MINHA GENTE
O senador Fernando Collor (PTB-AL) contratou a embaixatriz Lúcia Flecha de Lima como assessora. Ela irá auxiliá-lo na Comissão de Relações Exteriores e em contatos para a conferência Rio+20, em 2012. E não será subordinada ao Senado -foi contratada como uma das funcionárias a que Collor tem direito como ex-presidente.

FALTA DE ENERGIA
O secretário José Aníbal (Energia) está montando um "dossiê" contra a Eletropaulo para levar na terça ao ministro Edison Lobão (Minas e Energia). Ele acusa a empresa pelo blecaute em SP e de "se lixar" para a população. Aníbal dirá que a Eletropaulo lucrou em 2009 e 2010 o equivalente às cifras dos bancos: R$ 2,5 bilhões.

VINHAS DO BEM
A Apae de SP arrecadou mais de R$ 1,2 milhão na quarta edição do Leilão de Vinhos anteontem, no Terraço Daslu. O presidente da entidade, Cássio Clemente, recebeu o ex-nadador Gustavo Borges e as atrizes Leka Begliomini e Tammy di Calafiori.

FACE DA VIOLÊNCIA
A psicóloga Lia Leite Capasso, que levou um tiro na boca em um assalto nos Jardins, na terça, passou por uma cirurgia de 12 horas para reconstruir o rosto e o maxilar. Ela foi operada no hospital Albert Einstein pelo médico Leonard Edward Bannet, sócio da clínica Santé.

CASAL É TUDO IGUAL
Surgiu na internet um comercial da operadora ATL feito para o Dia dos Namorados de 2000 em cima da música "Eduardo e Mônica", de Renato Russo, similar ao que a Vivo lançou nesta semana e chegou aos assuntos mais comentados da rede brasileira. Há cenas parecidas nos dois vídeos, como a de Eduardo acordando e vendo a hora no celular. "Não tinha como fazer diferente, o roteiro está na letra", diz Nando Olival, da O2 Filmes, que dirigiu o comercial da Vivo.

CASAL É TUDO IGUAL 2
Sérgio Gordilho, diretor de criação da agência Africa, que assina o vídeo "viral" da Vivo, com mais de 2 milhões de visualizações em dois dias, diz que não tinha visto o comercial da década passada. "Na internet, há mais de 90 versões de clipes dessa música. Nunca dissemos que era exclusividade nossa. Postaram esse outro vídeo hoje [anteontem]. Tem sacanagem na história."

JOGA POR MÚSICA
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, deve participar do início do "Rockgol Campeonato", da MTV, amanhã.

CURTO-CIRCUITO

O festival Gainsbourg por Scandurra acontecerá nos dias 18 e 19 no Centro de Cultura Judaica. 12 anos.

O maestro João Carlos Martins participa do Jantar Jovens Lideranças que Sergio Waib oferece na terça às 20h.

Lorena Lobato faz show no shopping Vila Olímpia. Hoje, às 19h30, e amanhã, às 19h. Classificação: livre.

A Jornada da Cidadania, do Centro de Integração da Cidadania, é hoje às 10h na Escola Pastor Emílio Kerr.

com DIÓGENES CAMPANHA, LÍGIA MESQUITA, THAIS BILENKY e CHICO FELITTI

RENATA LO PRETE - PAINEL DA FOLHA

Estilhaços

RENATA LO PRETE

FOLHA DE SÃO PAULO - 11/06/11

Bem diferente do visto diante dos holofotes, foi dura e intensa a troca de críticas ontem dentro da rachada bancada de deputados do PT após a fracassada operação para emplacar um dos seus no ministério Dilma Rousseff. Apoiadores de Cândido Vaccarezza (SP), líder do governo na Câmara, afirmavam ter obtido adesão de quase todos os partidos, mas reclamavam de corpo mole por parte do grupo do presidente da Casa, Marco Maia (RS).
Essa ala, de fato, viu até ganho na escolha da ex-senadora Ideli Salvatti (SC) para a articulação política. Se não conseguiu mais espaço, pelo menos o adversário encolheu com a saída de Luiz Sérgio (RJ).
Day after Um round certo da briga interna do PT na Câmara já está "contratado": em dezembro, o partido discutirá a substituição de Paulo Teixeira (SP) na liderança da bancada. Já há dois pré-candidatos. Décio Lima (SC) pelo grupo de Vaccarezza e Jilmar Tatto (SP) pela ala do atual líder.

Só elogios 
O peemedebista Geddel Vieira Lima afirma ter guardado boa impressão do período em que atuou em parceria com Ideli no combate a enchentes em Santa Catarina -ele como ministro da Integração Nacional, ela como senadora. "Ideli é firme, mas não arrogante", diz o hoje vice-presidente da CEF.

Ordem natural 1 
Nas conversas com a cúpula do PMDB, ontem a anteontem, Dilma enfatizou o caráter "fiel" de Ideli -em referência direta à postura da ex-senadora nas agruras que os peemdebistas Renan Calheiros (AL) e José Sarney (AP) passaram no Senado.

Ordem natural 2 
A menção explícita aos casos de Renan e Sarney foi recebida com críticas por setores do partido. Internamente, eles dizem que ao tocar nesse assunto, Dilma constrangeu o PMDB a aceitar calado a escolha de Ideli.

Canetada 
A nomeação de Jurandir Santiago para a presidência do Banco do Nordeste, oficializada ontem, atende indicação do governador Cid Gomes (PSB-CE) e do senador Eunício Oliveira (PMDB-CE). O nome cotado anteriormente, do diretor José de Alencar Jr., era ligado ao deputado José Nobre Guimarães (PT-CE), mas teria sido vetado por Dilma.

Tô fora 1 
Contrário à chamada PEC dos recursos, que prevê finalizar e executar os processos judiciais depois da decisão em segunda instância, Marco Aurélio Mello se preocupa com a percepção, em seu entender disseminada, de que essa seria uma iniciativa do conjunto do Supremo Tribunal Federal, e não individual de seu presidente, Cezar Peluso.

Tô fora 2 
Assim como outros ministros do STF, Mello critica Peluso por não ter ouvido colegas antes de entrar em campanha pela PEC, que a seu ver "mina o sistema processual e fere o princípio da não culpabilidade".

Encalhe 
A Comissão Mista de Orçamento do Congresso estuda proposta para obrigar o governo a reservar verba específica para cumprir parte dos "restos a pagar", aquelas obras de anos anteriores que acabaram não saindo do papel.

Com bolinha 
A um custo estimado de R$ 20 mil, a Câmara dos Deputados acaba de abrir licitação para comprar 210 mil garrafas de água mineral com gás.

Pré-temporada
Em aquecimento para 2012, Paulinho da Força (PDT) ouve propostas de aliança na capital paulista tanto de Gilberto Kassab (PSD) quanto de Campos Machado (PTB).

Nada consta 
A Câmara Municipal de Belo Horizonte aprovou em primeiro turno, na quinta-feira, o projeto que veda aos órgãos públicos municipais a contratação de fornecedores que não tenham ficha limpa na Justiça. A votação foi unânime. O texto será analisado em segundo turno nos próximos dias.
com LETÍCIA SANDER e RANIER BRAGON

tiroteio

"A sanha do PT por cargos é tamanha que o partido, não contente em ser governo, faz também o papel de oposição. E, nesse sentido, faz melhor do que nós."
DO SENADOR AÉCIO NEVES (PSDB-MG), sobre a guerra entre facções petistas para nomear o substituto do correligionário Luiz Sérgio na coordenação política.

contraponto

Xiiiiis!Tão logo concluiu seu discurso de posse na Casa Civil, Gleisi Hoffmann foi abraçada pela filha de cinco anos, o que fez com que os flashes pipocassem ainda mais no Planalto.
O senador Lindbergh Farias aproveitou para brincar com o marido da ministra, titular das Comunicações:
-Esse Paulo Bernardo é fogo! Veja como a família inteira está treinada para os holofotes!

WALTER CENEVIVA - América Latina e o artigo 4º

América Latina e o artigo 4º

WALTER CENEVIVA

FOLHA DE SÃO PAULO - 11/06/11

Mesmo com diferenças e dissidências, estaremos melhores formando uniões nos moldes do Mercosul

REPRODUZO por inteiro o parágrafo único do artigo 4º da Constituição Federal: "A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações".
Se o leitor dedicar mais um minuto de seu tempo e reler o parágrafo único, verificará que o artigo se refere a povos, e não a países; observará que afirma a busca de uma comunidade, e não de um bloco e compreenderá a integração de quatro segmentos fundamentais de cada grupo, mas não a integração militar.
As palavras comunidade e integração compõem a razão essencial do parágrafo, porque comunidade vem de comum (o que pertence ou que é da competência de todos os integrantes do mesmo conjunto), voltada para a ação de integrar (processo pelo qual seus componentes se associam para o mesmo fim).
Logo se percebe que o leitor não perdeu muitos segundos de seu precioso tempo para se perguntar "integrar o quê?" e afirmar que somos tão diferentes, uns dos outros povos da América Latina, que não é possível nos integrarmos.
E, ainda com um pé na realidade, como nos integrarmos se temos todos geografias tão diferentes, desde o sabre chileno do Pacífico até a massa boliviana do coração sul-americano? Integrar países da América Central, que, embora ricos em tradições e artes, suas populações somadas não chegam à da região metropolitana de São Paulo?
O exame do parágrafo único teve seu começo no pensamento de André Franco Montoro, que o redigiu originalmente, na constatação de que, no mundo atual, a tendência para a formação de grupos de nações é irresistível.
Nem mesmo a superpotência com seu extraordinário poder militar pode pura e simplesmente mandar às favas a opinião dos outros.
George Bush (filho) bem que tentou, na sua filosofia texana de supor, olhando a transposição do globo terrestre para o retângulo da projeção Mercator, que o Texas é maior que a América do Sul.
A ideia de integração consiste em superar diferenças por meios que só o Direito pode compor e estruturar. Teremos, com o Direito, o modo de atingir tal finalidade por meio de tratados, uniformizando leis, nos moldes que os países desta parte do mundo constituíram o Mercosul.
O fato de avançar a trancos e barrancos não afasta a grande verdade: mesmo com nossas diferenças e dissidências, estaremos melhor implementando uniões nos moldes do Mercosul do que defendendo isoladamente a imposição única de nossos interesses.
No espaço interno de alguns, já houve quem pensasse em separar o Sul brasileiro do Norte-Nordeste (tese também defendida pelo norte da Itália contra o sul) ou enunciada nos Estados Unidos do norte, contra afro-americanos do sul.
Por mais que estranhemos Chaves, por mais que tenhamos dificuldades com a presidente Kirchner, seus carros e vinhos argentinos (sem falar em Lionel Messi), por mais que Evo, o presidente boliviano e sua produção de gás combustível suponha que independência total seja possível, será sempre melhor que estejamos juntos.
É o efeito resultante da aplicação do parágrafo único do artigo 4º, que teremos de ler sempre, e assim alcançar um futuro melhor para a América Latina, como definição de nosso destino.

LEÃO

FERNANDO RODRIGUES - Dilma e a política

Dilma e a política

FERNANDO RODRIGUES

folha de são paulo - 11/06/11

Tornou-se um truísmo falar sobre a inapetência de Dilma Rousseff para negociações com os partidos aliados ao Planalto. A presidente demonstra uma particular ojeriza pela micropolítica.

Num encontro recente, alguém mencionou a necessidade de discutir preenchimento de cargos públicos. Dilma cortou na hora, de maneira ríspida. Tudo isso é verdade, embora não seja inédito haver presidentes com essas características.

A diferença está em conseguir superar tal resistência pessoal. Alguns aprendem. Outros, não.

Ao tomar posse, em 2003, Luiz Inácio Lula da Silva era tudo menos um exímio articulador entre governo e Congresso. Basta ler os jornais da época.

O petista era descrito como inábil para as negociações. Só gostava de se reunir com os amigos do ABC, fazer churrascos de fim de semana e jogar uma pelada. Não dava pelota para partidos dispostos a aderir.

Rebarbou a presença do PMDB num primeiro momento. Aí em 2005 veio o mensalão.

Lula começou então a trabalhar como nunca. Agregou apoios políticos do establishment que tanto execrava. Reelegeu-se em 2006.

Nessa época, operou-se uma transmutação na sua imagem. Passou a ser descrito como gênio da raça quando se tratava de política miúda.

Dilma enfrentou no seu quinto mês de mandato um escândalo de outra natureza, mas também impactante.

Há indicações de que a demissão de Antonio Palocci tenha provocado nela o mesmo choque anafilático que o mensalão desencadeou em Lula.

A presidente tentará replicar agora o modelo usado pelo antecessor após o abalo mensaleiro. Fará incursões mais elaboradas e regulares pelo mundo político.

As escolhas de novos ministros para a Casa Civil e Relações Institucionais são um sinal de que Dilma deseja mandar ela própria. Se vai dar certo, é outra história. O tempo dirá.

CLÁUDIO HUMBERTO

“Quem gosta de pobreza é intelectual”
SEU JORGE, CANTOR QUE RIDICULARIZOU “BURGUESINHAS”, APÓS COMPRAR CARRO DE R$ 800 MIL

ESCOLHA DE IDELI É TERCEIRA DERROTA DE VACCAREZZA 
Amigo pessoal e homem de confiança do ex-presidente Lula, o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) coleciona derrotas na era Dilma, e a última delas ocorreu ontem, com escolha de Ideli Salvatti para o Ministério das Relações Institucionais. No começo do governo, teve de abdicar da disputa à presidência da Câmara, pelo PT, para dar lugar ao gaúcho Marco Maia. E liderou a bancada do governo durante a acachapante derrota na votação do novo Código Florestal.

MAIS UMA 
Até ontem à tarde, Cândido Vaccarezza fazia lobby para substituir o ministro mosca-morta Luiz Sérgio. Novamente foi derrotado.

TRINDADE 
Vaccarezza até conseguiu o apoio da cúpula do PMDB (o vice Michel Temer, José Sarney e Renan Calheiros), afinal ignorado por Dilma.

GUERRA NA COZINHA 
Na quinta, por duas horas, Vaccarezza, Marco Maia e o líder do PT, Paulo Teixeira, tentaram aparar arestas e trabalhar sem rixas. Em vão. 

PERGUNTA-BOMBA 
Será extraditado algum italiano que acertar as contas com o bandido Cesare Battisti no Brasil? 

BATTISTI, BANDIDO POP STAR: HOTEL DE LUXO E JATINHO 
Foi digna de Madonna a libertação do terrorista assassino Cesare Battisti, na madrugada de quarta: após a tietagem de “fãs”, liderados pela namorada brasileira Joice Lima, morena espetacular, os dois viajaram a São Paulo num jatinho fretado por um de seus advogados, o petista Luiz Eduardo Greenhalg, cuja banca se especializou em obter anistia política e polpudas indenizações de “companheiros”.

SEM LENÇO NEM DOCUMENTO 
A namorada teria pago a diária de R$320 do hotel Manhattan Plaza, em Brasília. Sem documentos, ele não podia viajar em avião de carreira. 

‘MA CHE MICO’ 
Delegação da prefeitura petista de Diadema (SP) estava em missão oficial no interior da Itália, quando o terrorista Battisti foi libertado. 

SEPARADA NO BERÇO 
A cidade italiana de Ravenna suspendeu parceria com a cidade-gêmea de Laguna (SC) em protesto contra a libertação do terrorista Battisti. 

VERGONHA DO BRASIL 
Fundador da revista Carta Capital, o italiano Mino Carta escreveu num site da Itália que “o meu Brasil deve se envergonhar” e que a então candidata Dilma lhe garantiu que Battisti “merecia a extradição”.

O PESCADOR 
Novo ministro da Pesca, Luiz Sérgio entende do assunto, pelo menos em Angra dos Reis (RJ), onde tem casa. Ele pesca nas ilhas de Sandri e Jorge Grego. Quem vai lá vez em quando é o ex-presidente Lula.

DINHEIRO, TEM 
O governo do Distrito Federal, aos poucos, consegue arrumar a casa. Nesta sexta-feira (10), a administração chefiada por Agnelo Queiroz (PT) já somava, em suas contas, um saldo superior a R$ 2,6 bilhões.

A PÃO E ÁGUA 
Enquanto o governo do DF nada em dinheiro, Rosalba Ciarlini (DEM), a governadora potiguar, esteve duas vezes em Brasília mendigando R$ 10 milhões para fechar suas contas. Voltou de mãos abanando.

MIL PERDÕES 
Do senador Demóstenes Torres (DEM-GO), no Twitter: “Desde Lula, a lei vem afrouxando a tal ponto que logo as autoridades vão ter de pedir desculpas aos bandidos antes (ou em vez) de prendê-los.”

NOVO SHOPPING 
O ex-vice-governador Paulo Octavio retomou com força as atividades de empresário. Neste sábado, ele inicia as obras do primeiro shopping de Ceilândia, cidade do DF com mais de 600 mil habitantes. Terá 160 lojas, cinco cinemas e até faculdade. Ficará pronto no Natal de 2013.

‘COMPAÑEROS’ 
Dilma vai à posse do esquerdista Ollanta Humalla, em julho, no Peru, e em setembro se encontrará com o porralouca Hugo Chávez na Venezuela, que o Lula visitou 16 vezes em oito anos de mandato. 

BANANA AIR 
Bell Marques, do Chiclete com Banana, cuja guitarra “amarelinha” foi roubada na estrada ontem, pode comprar outras mil. Ele ganhou R$ 2 milhões (da Gillette) para raspar sua barba de 30 anos, que, aliás, já cresceu. Ele não sabe o que é estrada: voa no seu jato Learjet 60.

PENSANDO BEM... 
...Ideli, a ministra do robalo, agora vai pescar tubarão. 

PODER SEM PUDOR
OBRA PRECIPITADA 
Quando foi eleito prefeito de Piraí (RJ) pela primeira vez, nos anos 90, Luiz Fernando Pezão, hoje vice-governador do Rio, derrubou um bambuzal numa 
favela para abrir uma escadaria. No dia seguinte, acordou às 6h com uma multidão à sua porta. 
– É hoje que vou morrer... o que eu fiz? - comentou com a mulher.
Um rapaz, porta-voz do grupo, disse desesperado:
– Pezão, você destruiu o nosso banheiro!
Foi então que o prefeito descobriu que, antes da escadaria, precisava levar água e esgoto e sobretudo privada para as casas.