“As partes trazem suas razões com uma certa paixão”
Ministro Luiz Fux (STF) e a disputa, às vezes emocional, pelos royalties de petróleo
PR QUE TIRAR FERNANDO PIMENTEL DO MINISTÉRIO
Em negociação para voltar à base e apoiar a presidente Dilma em 2014, o PR propôs ao Planalto substituir o petista Fernando Pimentel no Ministério do Desenvolvimento Industrial e Comércio Exterior. O partido alega que a aliança é importante ao próprio Pimentel, cotado para disputar o governo de Minas, já que é a segunda maior bancada mineira e tem quase três minutos de tempo de TV no horário eleitoral.
XADREZ POLÍTICO
Político de confiança de Dilma, Pimentel iria para a Casa Civil em lugar de Gleisi Hoffmann, que é candidata ao governo do Paraná.
PREJUÍZO ELEITORAL
O PT calculou que o prejuízo eleitoral de Dilma, se não obtiver apoio do PR em 2014, será principalmente no Rio de Janeiro e em São Paulo.
MALAS PRONTAS
O ex-senador Wilson Santiago e seu filho, Wilson Filho, decidiram abandonar o PMDB para assumir o comando do PTB na Paraíba.
ESCAFEDEU
Cumpriu-se o fado: um mês após deixar a presidência da Câmara, o nanodeputado Marco Maia (PT-RS) já despareceu no baixíssimo clero.
SEBRAE APOSTA EM SINERGIA COM MICROEMPRESA
Confortável em orçamento que permite ao Sebrae desenvolver políticas do setor, o presidente da entidade, Luiz Barretto, saudou a criação do novo ministério da Micro e Pequena Empresa, que será entregue ao empresário Guilherme Afif Domingos para acomodar o PSD do ex-prefeito Gilberto Kassab. Barretto aposta em sinergia com Afif, atual vice-governador paulista, que, aliás, ainda não revelou seus planos.
LIMITAÇÃO
Ao contrario do Sebrae, o novo ministério nasce com orçamento suficiente apenas para seu custeio, sem dinheiro para investimentos.
PROFECIA
O futuro ministro Afif Domingos, que é ligado ao comércio, era aquele candidato à Presidência da República do “Juntos chegaremos lá”.
O RETORNO
Já em clima eleitoral, o PMDB-RN só fala da eventual candidatura do ministro Garibaldi Alves (Previdência) ao governo do Estado, em 2014.
TUDO ARMAÇÃO
Parlamentares desconfiam que a suposta falsificação da assinatura do deputado Zoinho (PR-RJ) é armação dos cariocas para tentar anular a sessão que derrubou os vetos de Dilma sobre os royalties do petróleo.
TURBULENTO
O presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), prometeu a Henrique Fontana (PT-RS) votar o projeto de reforma política nos dias 9 e 10 de abril: “Vai ter turbulências igual aos royalties”, prevê o relator.
PRÊMIO DE CONSOLAÇÃO
A Câmara vai criar estrutura e cargos ao Conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica, onde Inocêncio Oliveira (PR-PE) foi acomodado após perder vaga na Mesa Diretora, onde permaneceu por vinte anos.
PRÓ-ATIVO
O líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP), coleta assinaturas para votar o fim da aposentadoria vitalícia a ex-governadores. Ele também articula para derrubar o voto secreto no Congresso, salvo em caso de eleições.
ELE FICA
Além de Mendes Ribeiro ser um amigo querido, a presidente Dilma tem mais um motivo para mantê-lo ministro da Agricultura. Sua vaga na Câmara foi ocupada pelo suplente Eliseu Padilha, da cota do PMDB.
TAMANCADA
A TAM terá de indenizar em 10 mil merrecas a cliente que, vítima de overbooking, foi colocada em outro voo, onde sofreu novo overbooking e foi expulsa do avião.
E ainda tomou um tabefe do comandante. Ninguém foi preso. Com multa tão irrisória, nada vai mudar tão cedo...
REGRAS DO JOGO
Para o senador Walter Pinheiro (PT-BA), é “natural” o governador Eduardo Campos (PSB-PE) se posicionar em busca de espaço em 2014: “O núcleo do governo não é só PT e PMDB. Cabe mais um”.
LIMPEZA
Projeto do deputado Sebastião “Bala” Rocha (PDT-AP) proíbe fatos, provocações e ataques “sem comprovação” que “desqualificam e ridicularizam candidatos” no horário eleitoral. Vai acabar a propaganda.
PERGUNTA A ESTIBORDO
Quando Dilma inaugurou uma fábrica de submarinos no Rio era para enfrentar a “marolinha” do PIB ou as previsíveis enchentes na cidade?
PODER SEM PUDOR
PROVA PARA A DOUTORA
Ex-governador de Pernambuco com fama e hábitos, digamos, peculiares, Roberto Magalhães acabara de ser eleito deputado federal. Num sábado deserto de Brasília, queixou-se de dor de dente, pediu ajuda a amigos e um dentista neutralizou o abscesso. No fim da consulta, ele pediu:
- O sr. me dá um atestado?
- Claro. Mas, permita-me a pergunta: por que o senhor, um deputado federal, precisa de atestado?
- É para mostrar à doutora Jane.
"Doutora Jane" é como Magalhães chama a própria mulher. Ficou parecendo que ela duvidava da sinceridade de sua dor.
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