A cúpula do maior partido de oposição, o PSDB, considera que neste momento sua principal tarefa é vencer a agenda da divisão partidária. A expectativa do candidato, o senador Aécio Neves, é que esta etapa seja concluída no próximo 25 de março, quando os líderes tucanos de São Paulo farão um grande evento, a exemplo do ocorrido em Goiás, para demonstrar esta unificação.
Menos carisma
Nas cerca de nove horas que passou em Caracas, quinta-feira, a presidente Dilma manifestou "preocupação" ao corpo diplomático brasileiro na Venezuela com o futuro do país deixado por Hugo Chávez. Segundo acompanhantes de Dilma na viagem, ela avaliou que Nicolás Maduro deverá se eleger com um percentual altíssimo de votos por conta da comoção que tomou conta do país vizinho. Mas Maduro não tem o mesmo carisma e o apelo popular de Chávez. Mais do que nunca, disse a presidente, a Venezuela precisará do Brasil, que deverá ajudar o governo para evitar que haja uma eventual decepção com o novo presidente, seguida de convulsão social.
"Só quem antecipa uma campanha eleitoral é quem não tem voto, não precisa ampliar , ou quem não tem segurança e precisa se consolidar"Francisco Dornelles Senador PP-RJ
Sem acordo
Apesar dos esforços pela conciliação, o ministro Brizola Neto (Trabalho) e o presidente do PDT, Carlos Lupi, continuam apostando na guerra. Brizola, que procura se sustentar no Ministério, também tenta desestabilizar Lupi, pregando a democratização das decisões no partido e a transparência na gestão dos recursos do Fundo Partidário.
Suspense
A presidente Dilma vai decidir nos próximos dias quais os pedidos do PMDB serão atendidos na reforma ministerial. O partido quer ampliar seu espaço no governo. Na terça-feira, Dilma e o vice Michel Temer tem novo encontro marcado.
Opção pelo desgaste
Parte do PSC queria indicar para a Comissão de Direitos Humanos da Câmara as deputadas Lauriete (ES) ou Antônia Lúcia (AC). Mas os fundamentalistas do partido não quiseram acordo e bancaram o pastor Marco Feliciano (SP).
A mil por São Paulo
A região Sudeste é considerada pelo PSB o calcanhar de Aquiles do governador Eduardo Campos (PSB-PE) na empreitada a presidente. Em São Paulo, aceita todos os convites que recebe. Nas próximas semanas, irá a três eventos: uma festa do Pastor Wellington, da Assembleia de Deus, fará palestra na Associação Paulista de Prefeitos; e se reunirá com empresários
Teoria da conspiração
Ministros avaliam que não é ruim o governador Eduardo Campos fazer um discurso de oposição. Dizem que ele ocupa o espaço do PSDB. Acham até que é combinado e que ele desempenha o papel do vice de Lula, José Alencar.
Briga pela paternidade
O presidente do PSDB de Minas Gerais, deputado Marcus Pestana, acusa a presidente Dilma de “estelionato” e “incoerência” por anunciar fim dos impostos da cesta básica cinco meses depois de vetar projeto do PSDB sobre o tema.
O ministro de Ciência e Tecnologia, Marco Antônio Raupp, vai sobreviver à reforma. O ministro Aloizio Mercadante derrotou o PMDB.
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