Passados cinco anos, VR volta ao mercado de cartões de benefícios
A VR - Vale Refeição, que chegou a ser a maior empresa do segmento antes de ser vendida à francesa Sodexo por R$ 1 bilhão, em 2007, está de volta ao mercado na antiga especialidade.
Desde a venda da operação, quando se comprometeu a não atuar com benefícios para trabalhadores por cinco anos, a companhia manteve a área de processamento de cartões com chip, mas sem ter os seus próprios cartões.
A expectativa da empresa agora é retomar em três anos os 20% de market share que tinha em 2007.
"O nosso desafio, mais que meta, é ter de R$ 8 bilhões a R$ 9 bilhões em volume transacionado pelos cartões em 2016", afirma Claudio Szajman, presidente da VR.
Para atingir essa marca, a empresa vai comercializar cartões por meio de corretoras de seguros.
Nos últimos anos, a distribuição de vales de benefícios passou a ser feita inclusive por agências dos bancos.
"Nossa estratégia tem de ser diferente daquela de anos atrás. Fechamos com seis das principais corretoras do Brasil e faremos acordo com as regionais também," diz. "Nem teremos área comercial própria para tratar com os RHs, como fazem as tradicionais do mercado." A remuneração será uma participação nos contratos.
A VR estima ter parcerias com 20 corretoras até o final deste ano. "Mas no Brasil há 35 mil corretores. Vamos competir nas grandes e médias empresas, mas vamos buscar também o pequeno empreendedor", acrescenta.
Corretoras de seguros ampliam oferta de serviços
A comercialização dos cartões da VR é mais um passo na diversificação de produtos vendidos pelas corretoras, que hoje vão além da oferta de seguros como os de veículos, imóveis ou vida.
"Além dos seguros, já oferecíamos serviços como a gestão de folha de pagamentos para empresas, mas como um produto mesmo é o primeiro na Brasil Insurance", diz o sócio Paulo Kalassa.
"Até o final deste ano queremos ter 100 mil cartões emitidos com o nosso nome. Normalmente, a média de corretagem é de 0,3% a 0,5% do valor da fatura."
A corretora tem 1,7 milhão de vidas seguradas, de acordo com Kalassa.
Na corretora JRB&B, a venda de cartões de alimentação também é o primeiro produto comercializado além dos serviços oferecidos aos RHs, segundo o executivo José Julio Nunciarone Bonfanti.
"É mais uma fonte de captação de clientes que talvez a gente não tivesse na gestão dos seguros", diz João Luiz Herreros, da MBS, que atende cerca de 300 empresas.
DA ESPANHA PARA O NORDESTE
A Indra, multinacional espanhola de tecnologia, fechou um contrato de R$ 49 milhões com o Banco do Nordeste para a implantação de softwares.
Os sistemas são destinados à gestão de áreas como recursos humanos, logística, patrimônio e contabilidade.
"A ferramenta vai integrar diversos setores, o que traz benefícios como a redução de custos de manutenção", diz Emilio Díaz, presidente do grupo no Brasil.
O atendimento ao mercado financeiro é um dos que mais avançam na companhia, seguido de segmentos como energia, telecomunicações e infraestrutura, de acordo com o executivo.
Hoje, um terço da receita da empresa envolve negócios feitos na América Latina, dos quais 40% no Brasil.
€ 3 BILHÕES
foi o faturamento global da companhia no ano passado, o que equivale a cerca de R$ 9 bilhões
7.500
é o número de funcionários da multinacional no país
Cai nível de endividamento de famílias paulistanas
O número de famílias paulistanas endividadas diminuiu 4,4 pontos percentuais em agosto, segundo pesquisa da FecomercioSP. No mês passado, 52,6% delas tinham algum tipo de dívida. Em julho, eram 57%.
Apesar da retração, os índices de endividamento mantiveram uma oscilação entre 50% e 57% nos meses de abril a agosto --nível saudável, segundo Fernanda Della Rosa, economista da federação.
"O consumidor está tentando se equilibrar após os baques do dólar e da inflação e segurar as dívidas para chegar tranquilo no Natal", diz.
O cenário difere de 2004, quando foi registrada uma onda de superendividamento, com oscilação do indicador entre 60% e 72%.
Famílias de renda baixa foram as mais afetadas pela alta dos preços e tiveram menor queda (2,9 pontos percentuais). As com renda superior a dez salários mínimos recuaram 8,4 pontos percentuais.
Luz... A multinacional britânica Dialight, de tecnologias para iluminação, terá uma unidade no Brasil, em Jundiaí (SP). A empresa vai trabalhar com a montagem de luminárias de LED e terá capacidade anual de 25 mil unidades.
Beleza... A Belcorp, multinacional peruana do setor de cosméticos, vai abrir um novo centro de distribuição em Cabo de Santo Agostinho (PE). O objetivo é fortalecer a expansão da empresa nas regiões Norte e Nordeste.
Base... A AGX, empresa de São Carlos (SP) que fabrica veículos aéreos não tripulados, vai instalar sua primeira unidade no exterior.
...importada As partes serão importadas de outras fábricas do grupo nos Estados Unidos, no México e na Inglaterra. A implantação teve apoio da Investe SP (Agência Paulista de Promoção de Investimento e Competitividade).
...peruana O local será responsável por aproximadamente 30% do volume nacional de vendas. A empresa tem outros dois centros logísticos no país, em Jundiaí (SP) e Sumaré (SP). O grupo teve faturamento de US$ 1,9 bilhão em 2012.
...americana A filial ficará nos Estados Unidos. O objetivo da companhia é ganhar espaço no mercado agrícola norte-americano.
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