FOLHA DE SP - 10/11
Empresa paulista investe R$ 160 mi em Alagoas
Interessada em aumentar a sua atuação no Nordeste, a Damha Urbanizadora aportará cerca de R$ 160 milhões em dois complexos residenciais em Alagoas --os primeiros da empresa no Estado.
Em Maceió, a empresa investirá R$ 80 milhões em um conjunto com três loteamentos com capacidade para 1.500 residências, cada uma com 225 metros quadrados.
"Apostamos em cidades que não são necessariamente capitais, mas que se mostram carentes de bons empreendimentos e têm potencial para se expandir", afirma José Paranhos, superintendente da companhia.
Em Arapiraca (distante cerca de 130 quilômetros da capital), a empresa vai desenvolver e lotear uma área de 3,7 milhões de metros quadrados, em parceria com o grupo Coringa, do ramo de tabaco e alimentos.
O investimento será de R$ 80 milhões na primeira etapa do projeto, que abrange dois loteamentos, de 550 unidades cada, em lotes com cerca de 300 metros quadrados.
O grupo Coringa, que já tinha o terreno, participará dos lucros do empreendimento. O investimento inicial será feito pela Damha.
As empresas ainda não definiram a utilidade da área restante, mas consideram incluir lotes para comércio, serviços e, possivelmente, uma área destinada à incorporação vertical.
A Damha estima um faturamento de R$ 700 milhões neste ano. A projeção de crescimento é de 20% para os próximos cinco anos, de acordo com Paranhos.
A empresa lançar os dois empreendimentos no final do ano que vem.
Ceia de Natal A BRF (das marcas Sadia e Perdigão) estima em 10% o aumento na produção de carnes para venda na época de festas de fim de ano em relação a 2012. Serão cerca de 12 milhões de unidades, a maioria de aves, como peru.
Peixe na rede A Belgo Bekaert (de produtos de arame) lançou uma rede credenciada de fabricantes de tanques-rede para a criação de peixes em barragens. Joint venture de ArcelorMittal e Bekaert planeja ter 60 distribuidores no país.
DO SUL A BRASÍLIA
Um shopping center no Nordeste ainda não entrou nos planos da Iguatemi.
"Não estamos no Rio, em Minas e no Paraná. Nossa estratégia é do Sul a Brasília, onde ainda temos espaço a preencher", diz Rodolpho Freitas, vice-presidente comercial. "Recife não está no nosso target'."
A capital do país, afirma, é um mercado para shoppings melhor do que o Rio --onde a companhia ainda não se estabeleceu.
"Brasília tem uma distribuição de renda melhor. O shopping lá cresce em média de 20% a 30% ao ano. Há 20 grifes estrangeiras --muitas foram para lá antes do Rio e levaremos outras."
O interior de São Paulo, para onde a empresa tem voltado suas baterias, continua no radar. O interesse está em cidades de no mínimo 500 mil habitantes em uma região macroeconômica de 2 milhões a 4 milhões de pessoas.
Todos os novos empreendimentos nascem de uso misto, com duas torres, como em Ribeirão Preto, ou quatro edifícios, como no de São José do Rio Preto, que abrirá em 2014.
Há um mês, a empresa inaugurou seu primeiro outlet, em Nova Hamburgo (RS), com 20 mil m² de área locável. "É um piloto. Pensamos em outras regiões."
ÁLCOOL OU GASOLINA?
A diferença de preços entre o etanol mais caro vendido no país, em Roraima, e o mais barato, em São Paulo, chegou a 50,8% em outubro, segundo estudo do IPTC (Índice de Preços Ticket Car).
No Estado da região Norte, o valor médio do produto foi de R$ 2,70. Em São Paulo, por sua vez, o litro foi vendido, em média, a R$ 1,79.
Depois de Roraima aparecem outros quatro estados da mesma região: Acre (R$ 2,64), Pará (R$ 2,60), Amapá (R$ 2,55) e Rondônia (R$ 2,53).
No caso da gasolina, o preço médio mais elevado em outubro foi registrado no Acre --R$ 3,36 o litro.
O valor é 21,7% mais caro que o encontrado em São Paulo (R$ 2,76), que teve a média mais barata no país.
O segundo Estado com melhor preço é o Paraná, tanto em relação ao do derivado do petróleo quanto ao do biocombustível de cana.
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