CORREIO BRAZILIENSE - 04/08
Por um instante, podemos comemorar. O Brasil ganhou novo status, saiu de uma classificação medíocre no índice que mede o desenvolvimento humano e passou a um patamar mais alto, o que significa uma melhora de vida da população, especialmente dos mais pobres. Não há como negar isso - e seria injusto fazê-lo, tanto para a democracia brasileira, que tem se fortalecido, quanto para o próprio esforço da população em crescer. Há, no entanto, uma lacuna, um vazio. Refiro-me à educação. Sim, temos mais alunos na escola, mas isso é muito pouco.
Faltam professores, investimento, qualidade, profundidade, material didático, recursos tecnológicos. Falta empenho dos governos, de todos eles, em todas as esferas. Falta dar à educação o status de prioridade. O discurso chega a ser arcaico. Todos os países do mundo que se desenvolveram fincaram suas bases nas escolas e na produção de conhecimento, desde a educação básica até as universidades, com pesquisa de ponta e desenvolvimento científico. No Brasil, ainda lidamos com barreiras praticamente intransponíveis nesse setor. E sem qualificação adequada, o país sente e começa a ter problemas estruturais.
O Correio mostrou isso recentemente, com a série de reportagens do caderno Trabalho & Formação profissional sobre o apagão de mão de obra no Brasil, agraciada, na semana passada, com o prêmio CNI de Jornalismo 2013, na categoria especial de Educação. A repórter Mariana Niederauer expôs, em 11 matérias editadas pela jornalista Ana Sá, responsável pelo suplemento, as sérias dificuldades da indústria brasileira para encontrar profissionais qualificados, que possam exercer funções estratégicas. A série abordou ainda a deficiência na formação de técnicos, o reduzido número de mestres e doutores e a distância desses profissionais do setor privado.
O Distrito Federal não está isento de todos esses problemas, apesar de ter conquistado um posto privilegiado no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). Ficou em primeiro lugar, alcançando melhora em diversos indicadores relacionados à educação. Mesmo assim, é pouco. Numa simples conversa com professores, é possível identificar vários problemas encontrados em salas de aula e adjacências. O fato de estar matriculado numa escola e frequentá-la garante estatísticas favoráveis, mas não necessariamente promissoras.
É preciso compromisso com a formação de qualidade. Aqui no Correio, temos essa preocupação. Não é à toa que mantemos viva a necessidade de estimular a leitura, com a publicação do suplemento infantil Super!, que, também nas mãos da editora Ana Sá, alcança espontaneamente as salas de aula de escolas públicas e privadas do DF. Assim como as reportagens sobre a formação de jovens, a criação do hábito de leitura nos pequenos é parte de um processo de educação e cidadania, para o qual, dia a dia, nos esforçamos em contribuir.
Faltam professores, investimento, qualidade, profundidade, material didático, recursos tecnológicos. Falta empenho dos governos, de todos eles, em todas as esferas. Falta dar à educação o status de prioridade. O discurso chega a ser arcaico. Todos os países do mundo que se desenvolveram fincaram suas bases nas escolas e na produção de conhecimento, desde a educação básica até as universidades, com pesquisa de ponta e desenvolvimento científico. No Brasil, ainda lidamos com barreiras praticamente intransponíveis nesse setor. E sem qualificação adequada, o país sente e começa a ter problemas estruturais.
O Correio mostrou isso recentemente, com a série de reportagens do caderno Trabalho & Formação profissional sobre o apagão de mão de obra no Brasil, agraciada, na semana passada, com o prêmio CNI de Jornalismo 2013, na categoria especial de Educação. A repórter Mariana Niederauer expôs, em 11 matérias editadas pela jornalista Ana Sá, responsável pelo suplemento, as sérias dificuldades da indústria brasileira para encontrar profissionais qualificados, que possam exercer funções estratégicas. A série abordou ainda a deficiência na formação de técnicos, o reduzido número de mestres e doutores e a distância desses profissionais do setor privado.
O Distrito Federal não está isento de todos esses problemas, apesar de ter conquistado um posto privilegiado no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). Ficou em primeiro lugar, alcançando melhora em diversos indicadores relacionados à educação. Mesmo assim, é pouco. Numa simples conversa com professores, é possível identificar vários problemas encontrados em salas de aula e adjacências. O fato de estar matriculado numa escola e frequentá-la garante estatísticas favoráveis, mas não necessariamente promissoras.
É preciso compromisso com a formação de qualidade. Aqui no Correio, temos essa preocupação. Não é à toa que mantemos viva a necessidade de estimular a leitura, com a publicação do suplemento infantil Super!, que, também nas mãos da editora Ana Sá, alcança espontaneamente as salas de aula de escolas públicas e privadas do DF. Assim como as reportagens sobre a formação de jovens, a criação do hábito de leitura nos pequenos é parte de um processo de educação e cidadania, para o qual, dia a dia, nos esforçamos em contribuir.
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