Importador de talher quer reverter medida antidumping
Importadores de talheres entrarão com um pedido nesta semana para que a Câmara de Comércio Exterior revise a recente medida antidumping que beneficia a fabricação nacional da Tramontina.
A decisão, que aplica sobretaxa para talheres chineses de aço inoxidável e determina alíquota de US$ 19,70 por quilo de material importado, espanta todos os importadores de talheres associados, segundo Gustavo Dedivitis, presidente da Abcon (associação de importadores de bens de consumo).
Dentre todos os nossos associados, 20 importam talheres. A operação deles fica impraticável. "Terão de trazer outra coisa. Talher acabou", diz.
Para a Abcon, a Tramontina monopoliza o mercado e, sem a concorrência dos importados, terá maior liberdade de atuação.
"Estudamos outras medidas, inclusive judiciais, além de ação no Cade", afirma.
Por um lado, essa ação pode ser delicada para o consumidor brasileiro, na medida em que protege uma empresa que tem alta concentração no mercado. Por outro, a China pratica dumping social, diz Rafael Alcadipani, professor da FGV-SP.
Sabemos que pode haver exploração de trabalhadores, com condições desfavoráveis e remuneração baixa no item de origem chinesa. A produção nacional precisa ser protegida devido às salvaguardas trabalhistas, afirma.
A Tramontina não comentou o assunto.
Empresa investe na Argentina mesmo com dificuldades
Apesar de ter perdido dois meses de trabalho na Argentina, neste ano, a Agrale, fabricante de chassis, caminhões e tratores, vai investir cerca de R$ 26 milhões (US$ 12,5 milhões) no país vizinho.
A empresa do Rio Grande do Sul irá implementar em sua fábrica em Mercedes, na província de Buenos Aires, uma linha para montar tratores e outra para chassis de ônibus articulado.
A companhia vem tendo problemas para trabalhar nessa planta devido à dificuldade para importar componentes --reflexo da política protecionista adotada pelo governo argentino.
"A situação ainda não está normalizada, mas não está mais tão ruim", afirma o presidente da companhia, Hugo Zattera.
"As crises vêm e vão. O mercado lá é favorável. As empresas de fora que vieram para o Brasil também enfrentaram dificuldades no passado e hoje estão bem", diz, justificando o investimento.
A intenção de Zattera é produzir nas novas linhas já no próximo ano. "Vamos começar devagar porque o segmento de ônibus articulado ainda está sendo introduzido na Argentina. Devemos crescer com o aumento da demanda."
R$ 1 bilhão será o faturamento da empresa neste ano, somando a operação argentina com a brasileira
US$ 65 milhões deve ser o faturamento da companhia apenas na Argentina, o equivalente a R$ 135 milhões (mesmo volume de 2011)
Ritmo do varejo
Se as vendas no varejo já foram consideradas ruins neste ano, em 2013 elas serão ainda piores.
Um levantamento da EIU (Economist Intelligence Unit) mostra que os executivos acreditam em um crescimento mais lento em todas as regiões do globo.
No Brasil, no entanto, mesmo com a queda no ritmo de expansão, o segmento continuará apresentando bons resultados.
A expectativa é de uma expansão de 6,5% na comparação com este ano --praticamente o mesmo patamar de crescimento de 2012.
Apesar de os entrevistados não acreditarem muito na alta do setor na Índia --a expectativa é de 6,3%, seis pontos percentuais a menos que o registrado no ano passado--, o estudo afirma que o país pode ser interessante devido à liberalização das regras de investimento estrangeiro direto.
Na Europa Ocidental deve haver, segundo os executivos, uma retração. Foram entrevistadas 405 pessoas.
Metro quadrado
A oferta de imóveis residenciais e comerciais para aluguel no município de São Paulo registrou alta de 28% no acumulado até novembro deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado, conforme levantamento da empresa de administração imobiliária Lello.
Apartamentos de dois e três dormitórios, com ao menos uma vaga na garagem, próximos às estações de metrô e com valor de aluguel médio de R$ 2.500 têm sido os mais procurados no momento da locação, de acordo com a empresa.
Na locação comercial, os mais demandados são os imóveis de grandes lajes, galpões e lojas de rua em regiões estratégicas.
Os resultados, de acordo com a companhia, apontam que o cenário de escassez de imóveis para locação tem melhorado.
Fotografia... O grupo Unicoba, fabricante e fornecedor de equipamentos eletrônicos e soluções em energia, passa a produzir com exclusividade, no país, máquinas fotográficas digitais e filmadoras das marcas Polaroid e Vivitar. Inicialmente, serão quatro modelos de câmeras e um de filmadora.
...amazônica A geração das unidades será na fábrica em Manaus, com capacidade entre 40 mil e 80 mil unidades por mês. Como parte do projeto de expansão do grupo, na Unicoba da Amazônia, foi realizada uma ampliação, com um segundo prédio de 7.500 metros quadrados de área útil.
Importadores de talheres entrarão com um pedido nesta semana para que a Câmara de Comércio Exterior revise a recente medida antidumping que beneficia a fabricação nacional da Tramontina.
A decisão, que aplica sobretaxa para talheres chineses de aço inoxidável e determina alíquota de US$ 19,70 por quilo de material importado, espanta todos os importadores de talheres associados, segundo Gustavo Dedivitis, presidente da Abcon (associação de importadores de bens de consumo).
Dentre todos os nossos associados, 20 importam talheres. A operação deles fica impraticável. "Terão de trazer outra coisa. Talher acabou", diz.
Para a Abcon, a Tramontina monopoliza o mercado e, sem a concorrência dos importados, terá maior liberdade de atuação.
"Estudamos outras medidas, inclusive judiciais, além de ação no Cade", afirma.
Por um lado, essa ação pode ser delicada para o consumidor brasileiro, na medida em que protege uma empresa que tem alta concentração no mercado. Por outro, a China pratica dumping social, diz Rafael Alcadipani, professor da FGV-SP.
Sabemos que pode haver exploração de trabalhadores, com condições desfavoráveis e remuneração baixa no item de origem chinesa. A produção nacional precisa ser protegida devido às salvaguardas trabalhistas, afirma.
A Tramontina não comentou o assunto.
Empresa investe na Argentina mesmo com dificuldades
Apesar de ter perdido dois meses de trabalho na Argentina, neste ano, a Agrale, fabricante de chassis, caminhões e tratores, vai investir cerca de R$ 26 milhões (US$ 12,5 milhões) no país vizinho.
A empresa do Rio Grande do Sul irá implementar em sua fábrica em Mercedes, na província de Buenos Aires, uma linha para montar tratores e outra para chassis de ônibus articulado.
A companhia vem tendo problemas para trabalhar nessa planta devido à dificuldade para importar componentes --reflexo da política protecionista adotada pelo governo argentino.
"A situação ainda não está normalizada, mas não está mais tão ruim", afirma o presidente da companhia, Hugo Zattera.
"As crises vêm e vão. O mercado lá é favorável. As empresas de fora que vieram para o Brasil também enfrentaram dificuldades no passado e hoje estão bem", diz, justificando o investimento.
A intenção de Zattera é produzir nas novas linhas já no próximo ano. "Vamos começar devagar porque o segmento de ônibus articulado ainda está sendo introduzido na Argentina. Devemos crescer com o aumento da demanda."
R$ 1 bilhão será o faturamento da empresa neste ano, somando a operação argentina com a brasileira
US$ 65 milhões deve ser o faturamento da companhia apenas na Argentina, o equivalente a R$ 135 milhões (mesmo volume de 2011)
Ritmo do varejo
Se as vendas no varejo já foram consideradas ruins neste ano, em 2013 elas serão ainda piores.
Um levantamento da EIU (Economist Intelligence Unit) mostra que os executivos acreditam em um crescimento mais lento em todas as regiões do globo.
No Brasil, no entanto, mesmo com a queda no ritmo de expansão, o segmento continuará apresentando bons resultados.
A expectativa é de uma expansão de 6,5% na comparação com este ano --praticamente o mesmo patamar de crescimento de 2012.
Apesar de os entrevistados não acreditarem muito na alta do setor na Índia --a expectativa é de 6,3%, seis pontos percentuais a menos que o registrado no ano passado--, o estudo afirma que o país pode ser interessante devido à liberalização das regras de investimento estrangeiro direto.
Na Europa Ocidental deve haver, segundo os executivos, uma retração. Foram entrevistadas 405 pessoas.
Metro quadrado
A oferta de imóveis residenciais e comerciais para aluguel no município de São Paulo registrou alta de 28% no acumulado até novembro deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado, conforme levantamento da empresa de administração imobiliária Lello.
Apartamentos de dois e três dormitórios, com ao menos uma vaga na garagem, próximos às estações de metrô e com valor de aluguel médio de R$ 2.500 têm sido os mais procurados no momento da locação, de acordo com a empresa.
Na locação comercial, os mais demandados são os imóveis de grandes lajes, galpões e lojas de rua em regiões estratégicas.
Os resultados, de acordo com a companhia, apontam que o cenário de escassez de imóveis para locação tem melhorado.
Fotografia... O grupo Unicoba, fabricante e fornecedor de equipamentos eletrônicos e soluções em energia, passa a produzir com exclusividade, no país, máquinas fotográficas digitais e filmadoras das marcas Polaroid e Vivitar. Inicialmente, serão quatro modelos de câmeras e um de filmadora.
...amazônica A geração das unidades será na fábrica em Manaus, com capacidade entre 40 mil e 80 mil unidades por mês. Como parte do projeto de expansão do grupo, na Unicoba da Amazônia, foi realizada uma ampliação, com um segundo prédio de 7.500 metros quadrados de área útil.
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