“Eu vou voltar à vida política”
Ex-presidente Lula, comemorando o desaparecimento do câncer na laringe
MAIA MOSTRA A DILMA QUEM MANDA NA CÂMARA
Às turras com a presidente Dilma já há algum tempo, o presidente da Câmara, Marco Maia, tenta mostrar quem manda na Casa ao fixar em abril a votação do novo Código Florestal, contrariando a ordem do Planalto. Com apoio dos ruralistas e de maioria na base aliada, inclusive de grupos descontentes, Maia acredita estar blindado em caso de uma ‘reação negativa’ da presidente.
EM CAMPANHA
Maia fechou acordo afinado com o líder do PMDB, Henrique Alves, e a vice-presidente Rose de Freitas, candidatíssimos à sua sucessão.
ESCAFEDEU-SE
O líder do PSDB, Bruno Araújo, ironiza sobre o desaparecimento da ministra Ideli Salvatti durante o acordo: “Deve ter viajado com Dilma”.
É FLORIDA
A primavera chegou à Presidência da República, que reservou R$105, 3 mil para comprar flores e plantas diversas. Incluindo coroas fúnebres.
ESQUECERAM DE MIM
O senador Sérgio Petecão (AC) diz que o PSD do prefeito Gilberto Kassab esqueceu dele “mais rápido do que imaginava”.
‘JEITO ESTÚPIDO’ É HILÁRIO, MAS AFASTA ALIADOS
O governador é aliado da presidente Dilma, mas acha que ela precisa mudar ou perderá apoio dos aliados, da classe política e até do eleitor. Ele estava no Planalto, dia desses, quando houve uma cena bizarra: Dilma machucou o pé após um violento pontapé na porta de aço do elevador. Queria ir ao gabinete da ministra Gleisi Hoffmann, mas o elevador não se encontrava à sua espera, como deveria. “Ela estava com raiva. Pior: furiosa”, conta o governador, que teme ser identificado.
ESTAVA OCUPADA
Dilma se irritou porque Gleisi não atendia ao telefone. Nem poderia: ela estava reunida com um importante embaixador estrangeiro.
PAVIO CURTO
Impaciente, Dilma saiu para um pequeno corredor, atrás do gabinete, mas seu elevador privativo não estava no 3º andar. Ela explodiu de ira.
ANDAR DE CIMA
O gabinete de Dilma fica no 3º e o de Gleisi no 4º andar do Planalto. O elevador privativo liga os quatro andares à garagem, no subsolo.
PASSOU RECIBO
A senadora Marta Suplicy (PT-SP) desafiou no Twitter: “A tese de que qualquer candidato do PT tem assegurado 30% do eleitorado não é totalmente verdadeira. Não se turbina uma candidatura com desespero, pressões e constrangimento”. E pediu “leque de forças” contra o PSDB.
VOO LIVRE
A estatal Infraero expande os domínios terrestres: vai alugar um quinto prédio para abrigar seu “exército” de 14 mil servidores e novos contratados: o edifício Planalto, no Setor Comercial Sul, em Brasília.
FALTA DAR EXEMPLO
O deputado Lúcio Vieira Lima (BA) reclamou a Henrique Alves, líder do PMDB, sobre a venda de bebidas na Copa: “Como apoiamos essa medida se o próprio líder do PT, Walter Pinheiro, esculhamba a Fifa?”.
PRESIDENTE INTERINO
Além do ex-presidente FHC, Lula recebeu no Sírio-Libanês o diretor do Banco Mundial para o Brasil, Makhtar Diop, para confirmar que em maio vai a um seminário sobre a África, no Rio.
TUDO DOMINADO
Soldados da Força Nacional entraram em ação na sexta (23) em Novo Gama (GO), para garantir a ordem após o roubo ao Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops). A cidade parou com o tumulto.
E NA COPA?
O Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, ignora a possibilidade de um cadeirante ser cliente vip. Até hoje, não oferece elevador de acesso à área vip do embarque internacional. Só por meio de escada rolante.
VAI QUE COLA
A deputada Rose de Freitas (ES) aproveitou a condição de presidente interina da Câmara e tentou colocar ontem, no bojo da votação da Lei Geral da Copa, projetos de sua autoria. A oposição impediu.
COELHINHA
A visita de Dilma aos EUA, dia 9, tem tudo para ser um “não evento”, em meio a ovos de Páscoa e coelhinhos saltitantes. Não terá caráter oficial, porque Barack Obama está em campanha à reeleição.
PONTO FINAL
É do já inesquecível Millôr Fernandes, que morreu ontem, aos 88, no Rio: “Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados.”
PODER SEM PUDOR
O AMOR É LINDO
O senador Gilvam Borges (PMDB-AP) discursava ontem no Senado quando se dirigiu ao colega Valter Pereira (PMDB-MS):
– Senador, com todo o respeito, a solidariedade e o amor que existe entre nós dois... Falo do amor fraterno, não do amor que vossa excelência está imaginando...
E concluiu:
– Vou parar com isso, porque quando falamos em amor já somos cerceados.
Renan Calheiros, que presidia a sessão, apenas deu um leve sorriso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário