PMDB: ‘stand up comedy’
Uma sonora gargalhada tomou conta do Palácio do Jaburu na noite de quarta-feira. Depois de extravasar o descontentamento com os rumos da reforma ministerial e da relação eleitoral nos estados com o PT, a cúpula do PMDB jantava com o vice Michel Temer, quando um dos presentes fez uma intervenção surpreendente e recheada de ironia. Lá pelas tantas, ele brincou: “O Michel vai assumir na próxima semana. Deveria aproveitar que a Dilma está viajando. Ele demite, nomeia e faz a reforma ministerial”. A descontração tomou conta do ambiente. E, mesmo sendo brincadeira, os peemedebistas presentes à reunião insistem em dizer que não lembram quem foi o gaiato.
“A reação aos rolezinhos tem uma dimensão preconceituosa. As pessoas associam aquela correria nos shoppings com os arrastões na praia”
Luís Adams Advogado-Geral da União
A todo vapor
A CUT publicou texto na internet defendendo os rolezinhos. O secretário de Juventude da
entidade, Alfredo Santos Junior, diz que “a reação de conservadores representa o medo das elites de ter seu espaço ameaçado pelos excluídos”.
Palanque exclusivo
O candidato do PSDB ao Planalto, Aécio Neves, independentemente de suas declarações, não quer uma aliança do governador Geraldo Alckmin com o PSB, pois ela implicaria dividir o palanque tucano com o candidato socialista Eduardo Campos.
Reforçando o alicerce
Os palanques regionais são a maior dor de cabeça dos candidatos de oposição à presidência, Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). Os dois estão empenhados em construir candidaturas no maior número de estados. Vários quadros estão sendo pressionados a entrar na disputa para dar suporte à campanha nacional.
Palanque mineiro
O ministro da Agricultura, Antônio Andrade, anuncia amanhã ao comando do PMDB se será vice na chapa do candidato do PT ao governo de Minas, o ministro Fernando Pimentel. O PT dá a dobradinha como certa. Mas o PMDB ainda não.
Na crista da onda
O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), foi festejado pela massa na Lavagem da Igreja do Bonfim, na quinta-feira. Seus partidários estranharam a ausência do candidato do PSDB ao Planalto, Aécio Neves. Oportunidade perdida.
O BISTRÕ DA LIVRARIA SEBINHO, na Asa Norte, em Brasília, virou ponto de encontro de assessores do governo Dilma. Eles se escondem dos locais glamourosos.
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