sexta-feira, janeiro 03, 2014

COLUNA DE CLAUDIO HUMBERTO

“Só tivemos um fato isolado daquele ‘alucinado’ que roubou a arma de um policial”
Prefeito Eduardo Paes, elogiando o “tremendo sucesso” que foi o réveillon no Rio


PSDB APOIA CAMPOS EM TROCA DE ACORDO EM MINAS

Após negociação intensa nos últimos dez dias, o PSDB fechou aliança e assumirá cargos no governo de Eduardo Campos, em Pernambuco, em troca de segurar o apoio do PSB ao candidato tucano em Minas, em 2014. Para o presidente estadual do PSDB, Sérgio Guerra, “não cabe criar dificuldades ao socialista em Pernambuco, assim como não tem por que o PSB dificultar as eleições para Aécio Neves em Minas”.

DEIXA PRA LÁ

Da mesma forma que o PSDB em Pernambuco, o PSB avalia que teria chance mínima em voo solo em Minas. Só atrapalhariam um ao outro.

OUTRA HISTÓRIA

O acordo não passa por SP, onde o PSB ameaça lançar candidato próprio contra a reeleição do governador tucano Geraldo Alckmin.

ARTICULAÇÃO

A ex-senadora Marina Silva tenta convencer Luiza Erundina a disputar o governo paulista. Em contrapartida, ela se lançaria a vice de Campos.

MARCANDO PASSOS

Um dos dirigentes da ANTT é Paulo Sergio Passos, aquele que virou ministro após a “faxina ética” de Dilma no Ministério dos Transportes.

SKAF ANTECIPA SUA CAMPANHA, AFIRMA ESPECIALISTA

Para o advogado eleitoralista Dyogo Crosara, é evidente a campanha antecipada do presidente da Federação das Indústrias (Fiesp), Paulo Skaf, ao governo paulista. Propagandas que “enaltecem uma figura pública” são passíveis de multa, mesmo que sem referência à eleição, alerta o advogado, para quem Skaf está sujeito à ação por abuso de poder, com risco de inelegibilidade ou cassação de futuro diploma.

DISSIMULADO

A estratégia de Skaf de enfiar na cabeça do eleitor que ele é melhor que os outros é “dissimulada” e vedada pelo código eleitoral brasileiro.

SEM DESCULPA

O advogado lembra que não adianta se esconder sob alcunha de pré-candidato, pois a propaganda antecipada é “punível a qualquer tempo”.

BUROCRACIA PIROTÉCNICA

Para receber aprovação da Capitania dos Portos, as balsas com os fogos de artifício para o réveillon carioca tiveram de esperar um mês.

TIRANDO O CHAPÉU

Salvo o drogado que tirou arma do PM que tentava evitar que batesse na mulher, e saiu atirando a esmo, o réveillon do Rio foi um primor de organização e segurança na festa para mais de 2 milhões de pessoas.

PAUS DE GALINHEIRO

Taxistas cariocas em geral reconhecem que o governador e o prefeito do Rio têm méritos, mas jamais admitem votar outra vez em Sergio Cabral ou Eduardo Paes (PMDB). Estão com cartaz sujíssimo.

IMPUNIDADE

Na noite de 31, PMs avisaram nos quiosques de Praia Grande (SP) que haveria arrastão à meia-noite. Quem era esperto, foi para casa: o arrastão, por uns 50 jovens, aconteceu pontualmente na virada do ano.

DO OUTRO MUNDO

Os japoneses, que reconstruíram em seis dias uma estrada após a tragédia de Fukushima, ironizaram a “entrega simbólica” do Estádio Arena das Dunas, em Natal (RN): ligaram as luzes, diz o Japan Times.

BYE, BYE, CUBA

O blog da festejada revista Slate americana analisa a curiosa fábrica de exportação cubana de médicos, com o detalhe: seis mil desertaram entre 2003 e 2009, após o governo dos EUA facilitar a entrada deles.

PRESENTE DE GREGO

É de corar Paulo Maluf e juiz Lalau: o ex-vice-primeiro de Armamentos, Antonis Kantas, devolveu € 7 milhões dos € 13,7 milhões de propina em negócios, inclusive no Brasil. A grana estava num banco em Cingapura.

UM LIXO

Debalde a “novidade” do réveillon de 2013 em Copacabana, com ecopontos para lixo seletivo e 150 equipes do Lixo Zero, que deveriam multar os porcões: não evitaram as 403 toneladas de sujeira na praia.

LÁSTIMA

Reconhecido pela luta incansável em favor da democracia, o ex-presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Ophir Cavalcante morreu ontem (2) em São Paulo, onde estava internado.

PENSANDO BEM...

...pego pela Justiça com “saúde estável”, Genoino deve ser o único brasileiro sadio rezando para ficar doente. E assim escapar da Papuda.


PODER SEM PUDOR

VALE O ESCRITO

O ex-líder do governo na Câmara, Professor Luizinho (PT-SP), aquele que se enrolou no mensalão, certa vez presenteou a filha Sofia, 5 anos, com um cão. Mas o petista fez questão de elaborar um "estatuto" em que listou as obrigações da menina com o animal. Um dia, ao ser repreendida pelo pai por outra razão, Sofia estranhou:

- Mas isso não está no estatuto...

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