O PT está com raiva do presidente da Câmara, deputado Henrique Alves (PMDB), por haver supostamente contribuído para a renúncia do presidiário José Genoino. O PT ameaça dificultar sua recondução, em 2014. Alves poderia ter declarado vago o cargo de Genoino e dado posse ao suplente, tão logo o STF o sentenciou à perda de mandato, mas o PT acha que ele poderia ter “ajudado mais” o mensaleiro.
Inconformismo
O líder do PT, José Guimarães (CE), irmão de Genoino, não se conforma com o “descaso” e “insensibilidade” de Henrique Alves.
Lavou as mãos.
Lavou as mãos.
O PT alega que Henrique Alves ignorou apelos e negou aposentadoria por invalidez a Genoino, o que engavetaria o processo de cassação.
Não acabou.
Apesar de ter renunciado para evitar a cassação, Genoino ainda pode faturar a aposentadoria, cujo processo foi aberto quando era deputado.
Já chega.
Já chega.
O Planalto comemorou a renúncia de Genoino e não vê a hora de virar a página do mensalão, que só respinga na briga de Dilma por reeleição
Ex-senador faz lobby por CPI em causa própria
Dono de empresas de ônibus no DF, o bon vivant Valmir Amaral utiliza prerrogativas de ex-senador (era suplente de Luiz Estevão, quando ele foi cassado) para frequentar o plenário e incomodar os parlamentares pedindo-lhes adesão a uma CPI para investigar o governo de Agnelo Queiroz (PT). Amaral apenas quer vingança: suas empresas estão sob intervenção e seus ônibus vão sair de circulação até o final do mês
Perdeu.
O DF fez a primeira licitação para empresas de ônibus em 50 anos, e o grupo de Valmir Amaral, de tão ruim e desestruturado, ficou de fora.
Me erre.
Me erre.
Com conversa pastosa, Valmir Amaral protagoniza quase diariamente cenas patéticas de senadores fugindo dele no plenário.
Ninguém merece.
Ninguém merece.
Senadores fogem da CPI contra Agnelo por causa do seu autor formal: Roberto Requião (PMDB-PR), que inimigos chamam de “Maria Louca”.
Trem da alegria.
Trem da alegria.
Os donos de cartórios fazem lobby pesado na Câmara dos Deputados, para aprovar nesta quarta-fera (4), uma emenda vergonhosa, que permite a efetivação de seus parentes sem concurso público.
Coincidência.
Coincidência.
Um pouco antes de sua escolha para o cargo de procurador-geral da República, Rodrigo Janot foi visto em São Paulo no mesmo restaurante onde estava o meliante José Genoino. Mas o encontro foi casual.
Festa das ‘primas’.
Festa das ‘primas’.
O senador Zezé Perrela (PDT-MG), que está no olho do furacão após a apreensão de meia tonelada de cocaína a bordo do seu helicóptero, é conhecido no meio político por dar “festas inesquecíveis” em Brasília.
Busca evidência.
Busca evidência.
O deputado Geraldo Magela (PT-DF) está em plena articulação para substituir José Guimarães (CE) na liderança do PT em 2014, quando a maior parte da bancada só pensa na campanha para as eleições.
O troco.
O troco.
Em reação à intervenção de Eduardo Campos no Rio, o PMDB-PE vai propor à Executiva Nacional que o partido abandone a aliança com o PSB para apoiar o chatíssimo Armando Monteiro (PTB-PE) ao governo.
Xadrez.
Xadrez.
Aspirante ao governo, Eunício Oliveira (PMDB-CE) articula chapa com o Pros na vice e Inácio Arruda no Senado. Já o PT seria contemplado com a posse do seu suplente, Waldemir Catanho, no Senado.
Mais do mesmo.
Mais do mesmo.
Dilma diz que vai a BH anunciar recursos para o metrô. Os mineiros já fazem piada, contabilizando as vezes que Lula, seus ministros e a própria Dilma prometeram isso, sem cumprir, nos últimos onze anos.
Herança maldita.
Herança maldita.
Ao assumir a Saúde do DF, secretários podem eternizar impasses judiciais. Fora do governo há anos, o deputado Augusto Carvalho (SDD) virou réu em ação de R$ 4 milhões de quando era secretário.
Biografia suja.
Biografia suja.
José Genoino disse que renunciou ao mandato de deputado para não inscrever a expressão “cassado” em sua biografia. Mensaleiro pode.
O PODER SEM PUDOR
Pena estatizante
O Congresso discutia a pena de morte, em 1990, quando o senador Jorge Bornhausen (PFL-SC) revelou ao amigo Guilherme Palmeira (PFL-AL) que votaria a favor da pena de morte para assassinos:
- Mas como, Jorge? Vai trair os seus ideais? – ironizou Palmeira.
- Que ideais? Religiosos?
- Não, os liberais – disse Palmeira, completando a gozação – Você quer estatizar uma das poucas instituições privadas no Nordeste?
O PODER SEM PUDOR
Pena estatizante
O Congresso discutia a pena de morte, em 1990, quando o senador Jorge Bornhausen (PFL-SC) revelou ao amigo Guilherme Palmeira (PFL-AL) que votaria a favor da pena de morte para assassinos:
- Mas como, Jorge? Vai trair os seus ideais? – ironizou Palmeira.
- Que ideais? Religiosos?
- Não, os liberais – disse Palmeira, completando a gozação – Você quer estatizar uma das poucas instituições privadas no Nordeste?
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