Ministro Ricardo Lewandowski (STF) sobre o novo julgamento do mensalão
FARRA DE CARGOS AUMENTA A CADA LEGISLATURA
Deputados se apressam no início de cada legislatura para apresentar e aprovar Atos da Mesa Diretora e Resoluções do Plenário que alteram a estrutura administrativa da Câmara dos Deputados, adicionando cada vez mais cargos aos quadros. No início da legislatura atual, em 2011, a “reestruturação” adicionou às oito maiores bancadas (à época PT, PP, PMDB, PSDB, DEM, PR, PSB e PDT) mais 84 cargos comissionados.
EM MIÚDOS
A mudança na estrutura para acomodar aspones custa R$ 8,68 milhões a mais para cada um dos quatro anos de mandato dos deputados.
PARA TODOS
O PSD ficou de fora da farra pois não existia no início de 2011, mas a Resolução nº 9/2011 criou 56 cargos ao custo de R$ 5,6 milhões.
OS NOVATOS
PROS e Solidariedade serão como o PSD: não existiam no começo da legislatura, mas serão agraciados com dezenas de cargos comissionais
SEMPRE NO COMEÇO
As Resoluções de nº 4 de 2011 e nº 1 de 2007 alteraram as estrutura e presentearam partidos com cargos comissionados.
LULA EVITA BATER DE FRENTE COM CAMPOS E MARINA
O ex-presidente Lula aconselhou lideranças petistas a não partir para o enfrentamento público com o governador Eduardo Campos (PSB-PE) e a ex-senadora Marina Silva, que se uniram para disputar a Presidência em 2014. Para Lula, dar corda neste momento – sem a divulgação de pesquisas para avaliar os riscos reais – só aumenta a exposição da dupla na mídia e pode inviabilizar apoio num eventual segundo turno.
CÁ ENTRE NÓS
Em reunião esta semana com políticos de Pernambuco, Lula pediu que a conversa ficasse em sigilo e reiterou: “Eduardo não tem limites”.
QUEM PROVOCA...
Jean Wyllys (PSOL-RJ) acusou o deputado Luis Carlos Heinze (PP-RS), essa semana, de chamar índios de “vagabundos”, na Câmara.
... LEVA
Heinze respondeu: Wyllys “veio com meia dúzia de votos”. Com 12 mil votos, Jean pegou carona com Chico Alencar (PSOL), que teve 240 mil.
PODE ISSO?
Dilma e o governador Eduardo Campos (PSB-PE) nem disfarçaram a campanha antecipada, na quinta (10): ela com Lula, Mercadante e o marqueteiro João Santana, no Planalto. Campos paparicando Marina.
ACERTO DE CONTAS
Deve sair na próxima semana o resultado do inquérito interno do Itamaraty sobre as denúncias de assédio moral, sexual e homofobia envolvendo o embaixador em Sidney (Austrália) Américo Fontenelle, e seu adjunto, César Cidade. Eles foram afastados há três meses.
NINGUÉM ME AMA
Quando ouviu na presidência do Senado que a indicação de Vital do Rêgo para o Ministério da Integração é “questão de honra”, o senador Eduardo Braga (PMDB-AM), três vezes preterido para ser ministro, choramingou: “Quando fui indicado, o partido não foi tão enfático...”.
PEIXE NA REDE
De olho em obter apoio na disputa ao governo do Rio, o deputado Miro Teixeira (PROS) – aliado de Marina Silva – brinca que o presidente do PSB-RJ, o ex-jogador Romário, “sempre teve como objetivo a rede”.
TIRO NO PÉ
O deputado Fábio Ramalho considera um tiro no pé confiar que Marina Silva transfere votos: “Ela dá uma de popstar, mas, em 2010, apesar de sua boa votação, os deputados do PV caíram de 4 para 2 em Minas”.
FIRME E FORTE
A cúpula nacional do PMDB quer manter Marcelo Miranda – cassado em 2009 pela Justiça Eleitoral – na disputa pelo governo de Tocantins; a senadora Kátia Abreu deve sair candidata à reeleição pela chapa.
TÁ FEIA A COISA
O sindicato dos bancários anda preocupado com a saúde mental dos colegas do banco Santander, líder em queixas no Procon. É que as reclamações já viraram insultos, e o tímpano dos coitados é que sofre.
ACERTANDO AS PONTAS
O primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, apresentou ao vice-presidente Michel Temer seis pontos “delicados” para melhorar as relações empresariais entre os dois países. Portugal é, hoje, o quarto maior investidor no Brasil, que ocupa o sétimo lugar no ranking português.
PENSANDO BEM...
... a greve dos bancários, que ninguém percebeu, acaba nesta segunda-feira sem nem mesmo ter começado.
PODER SEM PUDOR
PEQUENA DIFERENÇA
Batiam papo, no início de 1991, os secretários de Cultura do município de São Paulo, Marilena Chauí, e do Estado, Fernando Morais. Ela contou sua reação ao ser convidada para o cargo pela prefeita Luiza Erundina:
- Erundina, eu não posso aceitar, eu não devo aceitar, eu não quero aceitar.
Morais disse quase a mesmo coisa ao governador Orestes Quércia:
- Eu não posso aceitar, eu não devo aceitar, mas quero muito aceitar.
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