Pelo jeitão dos pré-candidatos a presidente da República, o grande mote da eleição no ano que vem será mesmo de ordem econômica. O PSDB, conforme deixou claro o senador Aécio Neves, de Minas Gerais, bate no que considera incompetência do governo federal em controlar a inflação e conduzir as obras públicas. O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, vai quase na mesma direção ao dizer que é possível fazer mais e melhorar a capacidade respiratória do poder público, leia-se, maior agilidade na condução das obras públicas.
No geral, o discurso de ambos está muito parecido e tem um único problema: se a população não sentir na pele que a vida está ruim, que a inflação está "comendo" o salário e que as perspectivas de melhora são inexistentes, os dois vão passar este ano enxugando gelo e chegarão em 2014 mais ou menos no mesmo patamar em que se apresentam agora.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que participou recentemente do congresso estadual do PSDB, tenta mudar esse discurso. Joga outra cor ao dizer que o social tem a base nos programas do PSDB e que o partido precisa deixar isso claro. Ocorre que, diante de tanto martelar petista sobre os avanços que o pais obteve nessa seara nos últimos dez anos, fica difícil levar a população a ver o PSDB como o defensor dos mais pobres.
Enquanto isso, na pré-rede.
Até o momento, o discurso mais diferente, no que se refere ao futuro, é o da Rede de Marina Silva. Como oposicionista, ela bate forte no antigo partido por causa do mensalão, critica o que considera falta de ética e a política do toma lá, dá cá. Mas tem dois problemas. Primeiro, é tão "pós-tudo" que dificilmente conseguirá agregar uma fatia maior ao seu projeto e, para início de conversa, não tem sequer o partido formado para apresentar uma coloração mais firme ao eleitor.
Diante dessas premissas, o que se tem no momento é a coloração dos programas sociais percebida pelo eleitor. E, para eles, dada a popularidade presidencial, a cor que hoje identifica o eleitor com a defesa dos mais pobres é vermelha. Por mais que se diga que muitos dos avanços se deram graças ao fato de Lula não ter mudado a política econômica no início do seu governo e, também, ao cenário internacional favorável no primeiro mandato, essas premissas estão muito lá atrás para que a população veja os programas sociais com direitos autorais tucanos.
E o PSB, então, nem se fala. Embora tenha um portfólio de programas sociais em Pernambuco, alguns até copiados por outros estados, nenhum deles tem a visibilidade de um bolsa-família, qué é pintado de vermelho e com o corte de uma estrela.
Eduardo, até o momento, "pegou" entre os políticos, embora nenhum partido, a essa altura do campeonato, tenha abandonado o PT para seguir com ele. Mesmo aqueles que estão hoje em dúvida sobre os caminhos, só vão se decidir na última hora, e quem ditará essa mudança é o povo. Se o povo continuar com Dilma como está hoje, não adianta ser mais .
Enquanto isso, no Planalto.
A presidente Dilma Rousseff decidiu ir ao Maracanã no dia 27. Ela gostou dessa história de chutar a bola em campo - ainda que tenha sido com o pé esquerdo, para desespero dos baianos, superticiosos. Bem. Entre os petistas, é melhor ela chutar a bola do que espetar aliados que balançam entre outros pré-candidatos. Embora eles ainda estejam meio ligados nos tons de azul e não tenham atingido os vermelhos do PT, a situação requer olhar atento e passo firme.
No geral, o discurso de ambos está muito parecido e tem um único problema: se a população não sentir na pele que a vida está ruim, que a inflação está "comendo" o salário e que as perspectivas de melhora são inexistentes, os dois vão passar este ano enxugando gelo e chegarão em 2014 mais ou menos no mesmo patamar em que se apresentam agora.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que participou recentemente do congresso estadual do PSDB, tenta mudar esse discurso. Joga outra cor ao dizer que o social tem a base nos programas do PSDB e que o partido precisa deixar isso claro. Ocorre que, diante de tanto martelar petista sobre os avanços que o pais obteve nessa seara nos últimos dez anos, fica difícil levar a população a ver o PSDB como o defensor dos mais pobres.
Enquanto isso, na pré-rede.
Até o momento, o discurso mais diferente, no que se refere ao futuro, é o da Rede de Marina Silva. Como oposicionista, ela bate forte no antigo partido por causa do mensalão, critica o que considera falta de ética e a política do toma lá, dá cá. Mas tem dois problemas. Primeiro, é tão "pós-tudo" que dificilmente conseguirá agregar uma fatia maior ao seu projeto e, para início de conversa, não tem sequer o partido formado para apresentar uma coloração mais firme ao eleitor.
Diante dessas premissas, o que se tem no momento é a coloração dos programas sociais percebida pelo eleitor. E, para eles, dada a popularidade presidencial, a cor que hoje identifica o eleitor com a defesa dos mais pobres é vermelha. Por mais que se diga que muitos dos avanços se deram graças ao fato de Lula não ter mudado a política econômica no início do seu governo e, também, ao cenário internacional favorável no primeiro mandato, essas premissas estão muito lá atrás para que a população veja os programas sociais com direitos autorais tucanos.
E o PSB, então, nem se fala. Embora tenha um portfólio de programas sociais em Pernambuco, alguns até copiados por outros estados, nenhum deles tem a visibilidade de um bolsa-família, qué é pintado de vermelho e com o corte de uma estrela.
Eduardo, até o momento, "pegou" entre os políticos, embora nenhum partido, a essa altura do campeonato, tenha abandonado o PT para seguir com ele. Mesmo aqueles que estão hoje em dúvida sobre os caminhos, só vão se decidir na última hora, e quem ditará essa mudança é o povo. Se o povo continuar com Dilma como está hoje, não adianta ser mais .
Enquanto isso, no Planalto.
A presidente Dilma Rousseff decidiu ir ao Maracanã no dia 27. Ela gostou dessa história de chutar a bola em campo - ainda que tenha sido com o pé esquerdo, para desespero dos baianos, superticiosos. Bem. Entre os petistas, é melhor ela chutar a bola do que espetar aliados que balançam entre outros pré-candidatos. Embora eles ainda estejam meio ligados nos tons de azul e não tenham atingido os vermelhos do PT, a situação requer olhar atento e passo firme.
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