PMDB cobra reciprocidade do PT
O desejo do PT de ter um candidato e a disposição do senador Lindbergh Farias são naturais, segundo Sérgio Cabral, mas não nas atuais circunstâncias. "Aliança pressupõe reciprocidade. O Lula teve nosso apoio para lançar sua sucessora (Dilma). Será que eu não tenho legitimidade para lançar meu (o vice Luiz Fernando Pezão) sucessor?", pergunta o governador. Na sua avaliação, o estado tem uma agenda de eventos (Copa do Mundo e Olimpíadas) e investimentos pela frente e, por isso, não passa pela sua cabeça a cisão entre aliados. "Não vejo como pensar em dois palanques numa situação dessas", arremata.
Lupi dá um bolo
Não foi à toa que o presidente do PDT, Carlos Lupi, emplacou Manoel Dias (Trabalho). Ele era esperado ontem em jantar com Eduardo Campos, em Porto Alegre, mas, em cima da hora e sem nenhuma explicação, suspendeu a viagem.
O que a Bahia tem?
O secretário de Estado americano, John Kerry, vem ao Brasil e escolheu Salvador para se reunir com o ministro Antonio Patriota (Relações Exteriores). Estão na agenda, investimentos conjuntos em energia, o fim do visto para turistas brasileiros em visita aos Estados Unidos e relações políticas nos organismos internacionais.
Fora dos planos
A saída do empresário Joesley Batista (dono da Friboi) do PSB quebra uma perna da eventual candidatura ao Planalto de Eduardo Campos (PSB) no Centro-Oeste. Os socialistas contavam como certa sua candidatura ao governo de Goiás.
O fim dos palanques regionais
Os petistas, sobretudo os do Rio, estão defendendo, internamente, uma nova tese para justificar o lançamento de candidatos do PT nos estados em oposição aos governos dos aliados. Eles sustentam: "Os palanques acabaram. A população escolhe o candidato a presidente sem intermediários, a campanha é pela TV".
Fórum da polêmica
Para se contrapor ao Fórum da Liberdade, que teve como estrela o governador Eduardo Campos (PSB), o PT gaúcho promoveu ontem, no mesmo horário, o Fórum da Igualdade, que teve como protagonista o governador Tarso Genro (PT).
PSB x PT em Brasília
O PSB não pretende disputar com o PT só a Presidência. O partido contratou pesquisa do Instituto O&P, em Brasília, e o senador Rodrigo Rollemberg (PSB) tem 27,1% e o governador Agnelo Queiroz (PT), 14,5%.
O PT, o PMDB e o PSDB tentam aprovar hoje a PEC do fim das coligações proporcionais. Eles têm 280 votos e precisam de 308.
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