CORREIO BRAZILIENSE - 23/11
Mais uma vez, petistas e bloqueiros de aluguel se empenham em transformar a prisão dos mensaleiros numa discussão enviesada. Quem ousa defender cadeia para Dirceu, Genoino e Delúbio logo é rotulado de monstro insensível de direita. Ainda que essa defesa seja feita por um dos fundadores do próprio PT e ex-ministro de Lula, como Olívio Dutra.
O inconformismo seria porque tucanos acusados de corrupção continuam impunes. Não custa lembrar que a via-crúcis petista na Papuda começou com um estelionato eleitoral. Políticos do partido que passaram a vida pregando a ética na política logo se deixaram seduzir pelos crimes que atribuíam à "direita" - e que nunca tinham dado cadeia.
Se, nesses 10 anos de poder, eles estivessem, de fato, empenhados em enterrar as históricas injustiças sociais no país, pelo menos a educação pública hoje seria exemplar. O analfabetismo não teria voltado a crescer nem teríamos necessidade de cota para alunos da rede oficial conseguirem entrar nas melhores universidades do Brasil e do mundo.
Gradualmente, uma renovação nos Três Poderes teria mudado costumes políticos e inibido a corrupção. Hoje, em vez de Dirceu e Genoino, muitos outros pilantras de colarinho branco é que estariam sendo julgados e postos atrás das grades. A opção, porém, foi outra: o 171 nos ingênuos eleitores brasileiros.
Flagrados no mensalão, os "éticos" mudaram o discurso. Agora, advogam a isonomia do direito à impunidade. Quem denuncia alguma maracutaia dos "companheiros" logo é acusado de udenista, de estar a serviço da imprensa golpista e acaba linchado pela tropa chapa-branca - cujos "ícones" nunca foram petistas - nas redes sociais.
Na prática, o "rouba, mas distribui" dessa autointitulada "esquerda" substituiu o clássico "rouba, mas faz" da direita. Enquanto as obras encalhadas do PAC, como a transposição do São Francisco, denunciam o caótico gerenciamento de recursos públicos, as bolsas que ajudam a distribuir renda e tornaram o país socialmente menos injusto funcionam de vento em popa e os mantêm no poder. Eis a armadilha em que se meteu o Brasil.
O inconformismo seria porque tucanos acusados de corrupção continuam impunes. Não custa lembrar que a via-crúcis petista na Papuda começou com um estelionato eleitoral. Políticos do partido que passaram a vida pregando a ética na política logo se deixaram seduzir pelos crimes que atribuíam à "direita" - e que nunca tinham dado cadeia.
Se, nesses 10 anos de poder, eles estivessem, de fato, empenhados em enterrar as históricas injustiças sociais no país, pelo menos a educação pública hoje seria exemplar. O analfabetismo não teria voltado a crescer nem teríamos necessidade de cota para alunos da rede oficial conseguirem entrar nas melhores universidades do Brasil e do mundo.
Gradualmente, uma renovação nos Três Poderes teria mudado costumes políticos e inibido a corrupção. Hoje, em vez de Dirceu e Genoino, muitos outros pilantras de colarinho branco é que estariam sendo julgados e postos atrás das grades. A opção, porém, foi outra: o 171 nos ingênuos eleitores brasileiros.
Flagrados no mensalão, os "éticos" mudaram o discurso. Agora, advogam a isonomia do direito à impunidade. Quem denuncia alguma maracutaia dos "companheiros" logo é acusado de udenista, de estar a serviço da imprensa golpista e acaba linchado pela tropa chapa-branca - cujos "ícones" nunca foram petistas - nas redes sociais.
Na prática, o "rouba, mas distribui" dessa autointitulada "esquerda" substituiu o clássico "rouba, mas faz" da direita. Enquanto as obras encalhadas do PAC, como a transposição do São Francisco, denunciam o caótico gerenciamento de recursos públicos, as bolsas que ajudam a distribuir renda e tornaram o país socialmente menos injusto funcionam de vento em popa e os mantêm no poder. Eis a armadilha em que se meteu o Brasil.
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