O GLOBO - 11/08
Promover de forma equilibrada o desenvolvimento de um estado com 853 municípios marcados por diferenças socioeconômicas é um desafio e tanto para a gestão pública. Garantir que renda, educação e saúde melhorem continuamente em pequenas cidades de perfil rural - sujeitas até aos rigores da seca - é a maneira mais justa e eficaz de diminuir a desvantagem das populações vulneráveis em relação às que vivem em áreas prósperas e urbanizadas. E fazer isso sem frear a elevação geral da qualidade de vida do Estado torna a tarefa ainda mais complexa. Minas Gerais obteve, entre 2000 e 2010, estas duas grandes conquistas, de acordo com o recente relatório do IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal).
Preparada pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) em parceria com o Ipea (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas) e a FJP (Fundação João Pinheiro), a pesquisa mostrou que Minas não só avançou de IDHM médio (0,624) para alto (0,731), ficando acima da média nacional, como fez isso reduzindo a histórica desigualdade social e regional - resultado não verificado em Estados mais ricos e menores. Podemos comemorar o fato de não termos nenhum município com desenvolvimento muito baixo: eram 213 em 2000! E os ainda classificados com índice baixo são 73 (8% do total), ante 425 no início da década passada. Os demais 92% dos municípios mineiros alcançaram desenvolvimento médio, alto e muito alto.
A distância no IDHM entre a melhor e a pior cidade mineira posicionada no ranking caiu à metade, prova de que as políticas públicas buscaram a equidade de direitos entre os cidadãos, aperfeiçoando e ampliando suas oportunidades de desenvolvimento. Entre as 50 cidades do Sudeste com maior crescimento no IDHM na última década, 48 são de Minas, destacando-se as regiões Norte e Vale do Jequitinhonha, alvos prioritários do programa Travessia, que já beneficiou nos últimos ano 3 milhões de pessoas com investimentos de R$ 1 bilhão. Para reduzir cada vez a mais pobreza, será mantido o foco no conjunto de municípios cujo nível de privação social destoa dos demais. Além disso, é necessário destacar que Belo Horizonte superou os índices de duas capitais do Sudeste, São Paulo e Rio de Janeiro: ao lado de Vitória, está classificada entre as 20 cidades do país com melhor qualidade de vida, atingindo índice muito alto, de 0,81.
No geral, dentre as três dimensões - renda, longevidade e educação - que compõem o IDH municipal, a educação foi o índice que mais cresceu (36%) em Minas Gerais. Ficou acima da média nacional de 0,637 e foi superior também às marcas da maioria dos Estados. Devemos frisar que o IDHM mede escolaridade e frequência, mas não os progressos na qualidade de ensino, verificados por outros indicadores como o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) - em que Minas lidera. Já a expectativa de vida cresceu 10%, atingindo 0,838 (muito alto), quinto melhor do país. A renda no Estado subiu 7,4%, chegando a 0,730. Em dez anos mais do que quadruplicou o número de cidades mineiras com alta renda. Prosperidade que continuaremos a buscar sem trégua.
Preparada pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) em parceria com o Ipea (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas) e a FJP (Fundação João Pinheiro), a pesquisa mostrou que Minas não só avançou de IDHM médio (0,624) para alto (0,731), ficando acima da média nacional, como fez isso reduzindo a histórica desigualdade social e regional - resultado não verificado em Estados mais ricos e menores. Podemos comemorar o fato de não termos nenhum município com desenvolvimento muito baixo: eram 213 em 2000! E os ainda classificados com índice baixo são 73 (8% do total), ante 425 no início da década passada. Os demais 92% dos municípios mineiros alcançaram desenvolvimento médio, alto e muito alto.
A distância no IDHM entre a melhor e a pior cidade mineira posicionada no ranking caiu à metade, prova de que as políticas públicas buscaram a equidade de direitos entre os cidadãos, aperfeiçoando e ampliando suas oportunidades de desenvolvimento. Entre as 50 cidades do Sudeste com maior crescimento no IDHM na última década, 48 são de Minas, destacando-se as regiões Norte e Vale do Jequitinhonha, alvos prioritários do programa Travessia, que já beneficiou nos últimos ano 3 milhões de pessoas com investimentos de R$ 1 bilhão. Para reduzir cada vez a mais pobreza, será mantido o foco no conjunto de municípios cujo nível de privação social destoa dos demais. Além disso, é necessário destacar que Belo Horizonte superou os índices de duas capitais do Sudeste, São Paulo e Rio de Janeiro: ao lado de Vitória, está classificada entre as 20 cidades do país com melhor qualidade de vida, atingindo índice muito alto, de 0,81.
No geral, dentre as três dimensões - renda, longevidade e educação - que compõem o IDH municipal, a educação foi o índice que mais cresceu (36%) em Minas Gerais. Ficou acima da média nacional de 0,637 e foi superior também às marcas da maioria dos Estados. Devemos frisar que o IDHM mede escolaridade e frequência, mas não os progressos na qualidade de ensino, verificados por outros indicadores como o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) - em que Minas lidera. Já a expectativa de vida cresceu 10%, atingindo 0,838 (muito alto), quinto melhor do país. A renda no Estado subiu 7,4%, chegando a 0,730. Em dez anos mais do que quadruplicou o número de cidades mineiras com alta renda. Prosperidade que continuaremos a buscar sem trégua.
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