FOLHA DE SP - 17/03
Estado de SP economizou R$ 7,4 bi com processo de compras eletrônico
Desde a criação da Bolsa Eletrônica de Compras (Bec) de São Paulo, em 2000, até 19 de fevereiro, o Estado deixou de gastar R$ 7,43 bilhões em compras, considerada a previsão de despesas e o que foi de fato negociado.
A economia no período foi de 24%, segundo a Secretaria da Fazenda paulista. Em 2013, a economia já alcançou 27%.
Cada compra tem um parâmetro de preço por consultas e aquisições anteriores.
Conhecido o valor inicial, ofertantes vão baixando os valores, dentro das especificações do produtos pedidos, segundo Andrea Calabi, secretário estadual da Fazenda.
"Conseguimos, por meio da compra eletrônica, ter muitos ofertantes em processos transparentes que redundam em economia para o Estado", diz o secretário.
"No acumulado dos valores de gastos previstos inicialmente, seriam R$ 30 bilhões de 2000 a 2013, mas o gasto foi de R$ 23 bilhões."
Em 2012, o Estado poupou R$ 2,75 bilhões. Esse é o valor que o governo deixou de gastar em relação ao que estava previsto originalmente, uma economia de 23%.
As compras e a contratação de serviços da administração pública pela Bec tornaram-se obrigatórias em 2007.
"De lá para cá, as aquisições no pregão saíram de 20%, em agosto de 2007, para 97%, em janeiro de 2013", afirma Maria de Fátima Ferreira, coordenadora da Bec.
São 155 mil itens adquiridos de 45 mil fornecedores, segundo Ferreira.
As empresas públicas que mais compram pelo pregão são Metrô, Dersa, CPTM e IPT.
RECRUTAMENTO DE EVENTOS
O Gi Group, multinacional italiana de recursos humanos, abrirá dois novos escritórios e criará duas divisões no Brasil neste ano.
Hoje, a companhia tem 14 unidades em oito Estados do país. As novas serão instaladas em Fortaleza (CE) e em Joinville (SC).
Uma das novas áreas da empresa fará seleção e treinamento de executivos de alta gerência. A outra será especializada em marketing promocional e eventos. Ambas ficarão em São Paulo.
"O setor de eventos no Brasil está crescendo e precisando de pessoas mais capacitadas", diz Rui Rochega, CEO da multinacional no país.
A companhia prevê abrir uma segunda divisão de marketing ainda neste ano, que ficará em Belo Horizonte.
Lente... A Colcci vai entrar no setor óptico com a comercialização de óculos de sol e de grau. Os 40 modelos passarão a ser vendidos em abril.
...de aumento Os óculos serão comercializados em 1.500 pontos, entre lojas da Colcci e ópticas, de acordo com a empresa. Os modelos dos produtos estão sendo desenvolvidos há 14 meses.
Sacola... Fabricantes de embalagens plásticas acabaram de criar o Instituto Ideais (Incentivo e Desenvolvimento de Embalagens Ambientais, Inovação e Sustentabilidade)
...plástica A entidade, formada também por ONGs, irá desenvolver tecnologias para a fabricação de produtos biodegradáveis e fará a certificação, além dos testes das sacolas.
BANDEIRA FRANCESA
A cadeia francesa de hotéis Sofitel tem planos de aumentar a sua presença na América Latina e nos EUA.
"Meu objetivo é ajudar a encontrar investidores para hotéis em cidades onde não estamos, como São Paulo, Brasília, Boston e Cidade do México", diz Dominique Colliat, vice-presidente sênior da Sofitel Américas.
A rede, que é uma unidade de negócios da Accor, chegou a ter 206 hotéis no mundo e, agora, tem 125.
"Visamos 150 unidades em 2015 no mundo. Nas Américas, temos 17 hotéis e gostaríamos de dobrar até 2017."
São Paulo, que comportaria dois hotéis, e Brasília são prioridades. "Ainda não sabemos quando será possível nos estabelecer aqui. Leva em geral dois ou três anos. Queremos também estar em Santiago (Chile), ter outro em Buenos Aires e, talvez, em Bogotá (Colômbia)." Por ora, nada de Nordeste do Brasil, "só em grandes cidades".
O Caesar Park Ipanema foi comprado pela Accor e deve virar nos próximos dois anos um Sofitel So, selo de hotéis de design, um "pouquinho" mais caros, segundo Colliat. É o único Sofitel próprio. Todos os outros são contratos de gestão hoteleira.
"Administramos e somos remunerados por isso. O resultado vai para os investidores." A rede fará ainda um aporte na renovação dos hotéis do Rio até a Olimpíada.
"Só para o de Copacabana irão recursos entre US$ 20 milhões e US$ 30 milhões."
GÁS RAREFEITO
O preço do botijão de gás de 13 kg perdeu competitividade e registrou a pior relação com o salário mínimo em dez anos.
A conclusão é de levantamento da Copagaz, distribuidora de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), feito com base em dados da Agência Nacional do Petróleo.
Em 2003, o botijão representava 14,7% do salário mínimo da época. Dez anos depois, passou a equivaler 5,9%.
"Tínhamos entre 15 e 16 empresas, mas, com margens baixas de lucro, a concorrência tornou-se grande e eliminou companhias. Hoje, somos seis", diz Ueze Zahran, presidente da Copagaz.
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