FOLHA DE SP - 14/11
Cresce confiança do comerciante, diz FecomercioSP
Mesmo com a maioria dos indicadores econômicos do país em queda, os comerciantes paulistanos estão otimistas, segundo levantamento da FecomercioSP.
O índice que mensura a confiança do empresário subiu 3% em outubro, na comparação com setembro.
A pesquisa mostra também que 78,6% dos entrevistados disseram que pretendem contratar funcionários.
A proximidade do final do ano, época em que tradicionalmente as vendas no varejo crescem, é responsável pela previsão de contratações por parte dos empresários, diz Fabio Pina, assessor econômico da entidade.
A taxa de desemprego em patamar baixo deixou, consequentemente, o empresário mais otimista, ainda de acordo com Pina.
"Emprego e renda garantidos estão impulsionando o índice. Com mais dinheiro, o consumidor fica confiante, e o empresário do varejo também", acrescenta.
O otimismo registrado em outubro foi maior entre as companhias com mais de 50 empregados, onde a alta do índice de confiança ficou em 8,9%. Nas empresas menores, a expansão foi de 2,9%.
A maioria dos empresários (46%) disse, ainda, que a situação brasileira melhorou em outubro, enquanto 29,6% afirmaram que piorou um pouco e 24,5% disseram que houve grande deterioração no cenário econômico.
Em relação ao futuro, 86,8% dos entrevistados acreditam que a economia brasileira irá crescer.
BIQUÍNI NOVO
O site de "fast fashion" FiveBlu firmou parceria com o estilista Amir Slama para desenvolver uma coleção de moda praia feminina.
"A quantidade é limitada, mas a coleção é completa, com roupas e acessórios", diz Slama, que já fechou acordos semelhantes com C&A e Tok&Stok.
A expectativa é que todas as peças sejam vendidas em um mês. Os biquínis custarão entre R$ 49 e R$ 250 -um modelo feito pelo estilista varia de R$ 180 a R$ 800, segundo ele.
Com roupas masculinas e femininas, além de acessórios, o site da FiveBlu começou a operar em abril.
"Nosso conceito é apresentar uma coleção totalmente nova a cada duas ou três semanas", diz o italiano Luca Marini, sócio-diretor da empresa, que mora no país desde janeiro.
"O mercado de moda brasileiro é um dos maiores do mundo, mas tem pouca penetração na internet", diz Marini. "Por isso, escolhemos o país como porta de entrada na América Latina."
R$ 49 é o preço mais baixo que terão os biquínis desenhados pelo estilista Amir Slama para a FiveBlu
7% é a porcentagem que o mercado de moda ocupa no e-commerce brasileiro, segundo a consultoria e-Bit
GRANDES CIDADES
Representantes de quatro cidades do Brasil e quatro dos EUA se reunirão em São Paulo para discutir a metrópole como polo econômico e a melhoria da gestão pública.
Além da sede, estão confirmadas Rio, Santos, São José dos Campos, Los Angeles, Houston, Columbus e Chicago, de onde virá o ex-prefeito Richard Daley.
A Global Cities Initiative é organizada pela Brookings Institution, ONG de políticas públicas de Washington (EUA), e pelo JPMorgan, que investiu US$ 10 milhões.
No plano estadual, o Tribunal de Contas de São Paulo reunirá prefeitos recém-eleitos para discutir métodos para melhorar a eficiência na prestação de contas.
Ventos
A Energimp pôs em operação seu décimo quarto parque eólico no país, o Quixaba, no Ceará. Com ele, a empresa finaliza um aporte de R$ 3 bilhões no setor e alcança 347 MW de potência em operação comercial.
Liga
A Gerdau irá fornecer aços para a ampliação e a construção de novos terminais de passageiros dos aeroportos de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, e de Viracopos, em Campinas, interior do Estado.
Tratamento...
O Brasil é o sexto país em número de pessoas que se dispõem a procurar tratamento no exterior se o custo for mais conveniente. Uma pesquisa da consultoria Ipsos mostra que 28% dos brasileiros sairiam do país em busca de atendimento médico ou odontológico.
...fora
O estudo, realizado com 18.713 pessoas em 24 países, mostrou que 35% dos indianos estariam propensos a fazer tratamento em outro país se os custos forem significativamente menores. O país em que foi registrado o menor índice de interessados foi o Japão.
18% do total de 18.713 entrevistados em todo o mundo estão dispostos a procurar tratamento médico ou odontológico no exterior.
16% disseram que não buscariam atendimento em outro país por conta de preços melhores. O maior índice foi registrado entre os japoneses: 38%.
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