Dezoito horas, a família terminou de cantar o parabéns para a velha sogra.
De repente um dos genros teve uma idéia e disse:
— Vou declamar uma poesia em homenagem a minha querida sogrinha.
Todos fizeram silêncio e ele recitou os seguintes versos:
"Já enfrentei toda sorte de maldade
Comi carne de sapo e de cobra
Mas juro com toda sinceridade
Foi melhor do que tê-la como sogra!"
Comi carne de sapo e de cobra
Mas juro com toda sinceridade
Foi melhor do que tê-la como sogra!"
O silêncio foi geral risinhos de noras e outros genros.
A sogra franziu a testa e disse:
— Muito obrigado tenho também uns versinhos como réplica!
E começou a declamar:
A sogra franziu a testa e disse:
— Muito obrigado tenho também uns versinhos como réplica!
E começou a declamar:
"Já montei em porco espinho,
Já beijei a macaca
Passei por duros caminhos
Passeando com uma ticaca.
Quisera minha gente eu ter
Como genro um tatu
Do que todo dia ver
Um fresco e corno como tu."
Já beijei a macaca
Passei por duros caminhos
Passeando com uma ticaca.
Quisera minha gente eu ter
Como genro um tatu
Do que todo dia ver
Um fresco e corno como tu."
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