Um episódio desconhecido da História vem à tona. A Comissão de Anistia analisa hoje, em Uberlândia, a condição de anistiado para o cirurgião plástico Afrânio de Freitas Azevedo. Ele fez a plástica no guerrilheiro Carlos Lamarca, em julho de 1969, numa casa em Santa Teresa, no Rio. Ele reduziu o nariz, o queixo e os sulcos da testa de Lamarca. Preso por 73 dias na época, alegou não saber de quem se tratava. Perseguido pelos militares, hoje é secretário de Educação de Uberlândia.
Jirau: obra tocada de qualquer jeito
Quando venceu a licitação para construir a Usina de Jirau, o consórcio Enersus mudou o local de sua instalação. As obras já começaram, embora não tenham licença para tal da Secretaria de Desenvolvimento Ambiental de Rondônia. Ocorre que a Enersus até hoje não apresentou relatório sobre a área a ser inundada, na Cachoeira do Inferno. A empresa também não apresentou um novo plano básico de engenharia nem EIA-Rima para o novo local. A despeito disso, a obra continua. Por isso, o governo de Rondônia está cobrando ação do Ibama. "Causa surpresa a inatividade do Ibama", diz o secretário João Ribeiro, em carta ao presidente do instituto, Roberto Messias.
Ninguém, com a mente sã, é contra o Bolsa Família" - Ronaldo Caiado, líder do DEM na Câmara (GO), falando sobra a mais nova unanimidade nacional
ELE É UM POÇO ATÉ AQUI DE MÁGOA. O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), declarou da tribuna que não pedirá a cabeça do ministro Nelson Jobim (Defesa) por causa de demissão de seu irmão e de sua cunhada da Infraero. Jucá foi bastante eloquente: "Se depender de mim, o ministro fica até que seja aprovada a PEC de minha autoria pela qual somente militares da ativa ocupariam o cargo de ministro da Defesa".
Cobertor curto
As secretarias ligadas à Presidência da República (Mulheres, Igualdade Racial e Pesca) estão com receio de verem seus orçamentos minguarem no ano que vem. A reforma do Palácio do Planalto é prioridade para o presidente Lula. Desprestígio
O Senado está por baixo. Muitos foram os convidados. Mas apenas o governador Wellington Dias (PI) e o ministro Márcio Fortes (Cidades) foram à audiência da Comissão de Desenvolvimento Regional para falar das cheias no Nordeste.
São três anos de agonia
A última esperança da governadora Yeda Crusius de colocar um ponto final nas denúncias de caixa dois em sua campanha eleitoral depende do Ministério Público e da Polícia Federal. Seus aliados avaliam que ela está politicamente liquidada, mas que não é o caso de fazer uma nova CPI na Assembleia Legislativa. Eles querem que a Procuradoria conclua as investigações e se posicione: ou arquiva as denúncias ou indicia a governadora.
O embaixador da Petrobras
Num derradeiro esforço para tentar evitar a criação da CPI da Petrobras, o líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante (SP), foi ontem à reunião da bancada do PSDB. Sugeriu a realização de uma audiência pública. Alegou que a comissão de investigação fragilizaria a Petrobras num momento de crise internacional e carência de crédito. Não sensibilizou os tucanos. O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) vai requerer a criação da CPI hoje. Ontem, ele já tinha 30 assinaturas.
NUM DEBATE com candidatos ao cargo de procurador-geral da República, os servidores da casa pediram aos candidatos que acabem com o ponto eletrônico e mantenham a jornada de sete horas.
O MINISTRO José Temporão (Saúde) demitiu o chefe de sua assessoria parlamentar, Geraldo Magella. Magelinha, como é conhecido, era um petista que tinha sobrevivido à ocupação do PMDB.
SEMPRE antenado, o senador Mão Santa (PMDB-PI) lançou o ministro José Temporão à Presidência, durante depoimento sobre a gripe suína. Mas ele é português e, pela Constituição, é inelegível. |
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