CORREIO BRAZILIENSE - 20/02
No jantar, os empresários destacaram que o Brasil não conseguiu destravar o gargalo da infraestrutura, mesmo com as recentes concessões de rodovias e de aeroportos. Também estão preocupados com a questão energética e reclamam que falta ao atual governo capacidade de planejamento estratégico.
Além disso, eles também acreditam que um eventual acirramento das manifestações, com cenas de violência como as registradas no Rio, manche a imagem do Brasil no exterior. “Não podemos dar a impressão de que viramos uma Venezuela”, disse um dos presentes
ao jantar.
À vontade
O secretário executivo da Casa Civil, Valdyr Moisés Simão, respondeu à coluna que não há qualquer desconforto com relação ao estilo e ao ambiente de trabalho no quarto andar do Palácio. “Esclareço, ainda, que tenho desempenhando normalmente minhas funções de secretário executivo da Casa Civil.”
Contra o uso da máquina
A senadora Ana Amélia (PP-RS) esclareceu ontem que o prazo de quatro meses para a renúncia, que consta da proposta de emenda à Constituição (PEC) sugerida por ela, se refere aos integrantes do Poder Executivo que concorrerão à reeleição. “É para evitar o uso inadequado e indevido da estrutura pública, normalmente direcionada em favor de quem já está no poder, sobretudo nos períodos eleitorais”, destacou a senadora.
Passando a limpo
O pré-candidato tucano à Presidência, senador Aécio Neves (MG), marcou um jantar ontem com o senador Cássio Cunha Lima (PB) e o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, ambos do PSDB. À mesa, uma planilha com a real situação da legenda nas disputas estaduais.
Baile dos mascarados
O líder do Solidariedade na Câmara, Fernando Franschini (PR), conseguiu coletar, no primeiro dia de peregrinação, mais de 100 assinaturas para a CPI que investigará os financiadores do movimento black bloc.
Molotov
“Seremos os black blocs contra o ‘homem’”, declarou o deputado Fernando Ferro (PT-PE), explicando como o PT vai se comportar na disputa contra o poder político do governador Eduardo Campos (PSB) nas eleições estaduais de outubro.
Ordem… / Os policiais militares que fazem a segurança dos prédios da Praça dos Três Poderes reclamam que falta um parâmetro unificado de atuação na área. Segundo os comandantes do policiamento, as ordens dadas aos PMs que protegem o Supremo Tribunal Federal, o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto são divergentes.
…Unida/ Em conversa com o líder do DEM na Câmara, Ronaldo Caiado (foto), de Goiás, os militares disseram que, ao mesmo tempo em que podem impedir a presença de manifestantes à beira do espelho d’água do Congresso Nacional, nada puderam fazer em relação aos petistas que acamparam ao lado do Supremo para protestar contra o julgamento do mensalão.
Heróis/ Caiado pretende convidar, para uma homenagem na Comissão de Segurança Pública da Câmara, os 30 policiais militares que faziam a segurança do Palácio do Planalto no dia do confronto com integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST).
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