“Acho essa decisão um absurdo”
Renan Calheiros, presidente do Senado, e a decisão do STF de liberar supersalários
GAROTINHO PODE VIRAR ALVO DE CPI DOS BLACK BLOCS
Um dos primeiros a assinar a criação da CPI Mista dos Black Blocs, o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) tem sido apontado como principal articulador contra a investigação. Os adversários acham que ele teme o trabalho da CPMI identificando os políticos que estariam por trás dos protestos violentos, segundo revelaram os assassinos do cinegrafista Santiago Andrade. Mas, publicamente, Garotinho defende a CPMI.
QUEM NÃO QUER
Opõem-se à CPI o PSOL do deputado Marcelo Freixo, primeiro político citado, e o PT, que combatem o governo Sérgio Cabral (PMDB) no Rio.
SUSPEITA
O PMDB apoia a CPI dos Black Blocs e acha que protestos violentos contra Cabral seriam bancados por Garotinho e Lindbergh Farias (PT).
TEM APELO
Solidariedade e o PMDB coletam assinaturas na Câmara e no Senado para criar a CPMI. Em apenas um dia, conseguiram mais de cem.
ALVO Nº 1
Segundo líder do Solidariedade, Fernando Francischini (PR), a CPMI vai quebrar os sigilos de Elisa Quadros, a “Sininho”.
SERVIDORES APERTAM O ITAMARATY CONTRA FONTENELLE
Servidores apertam a corregedoria do Itamaraty contra a impunidade do embaixador Américo Fontenelle, denunciado há mais de um ano por assédios moral e sexual contra funcionários do consulado-geral em Sidney, na Austrália. O Sinditamaraty deu prazo de dez dias para que o corregedor do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Heraldo Póvoas Arruda, explique a demora para concluir o processo.
BANHO-MARIA
O Processo Administrativo Disciplinar que apura as acusações contra Américo Fontenelle foi instaurado em 6 de maio de 2013.
‘EMBROMATION’
A comissão que investigou o assédio, presidida pelo embaixador Antônio José Rezende, teve prazo encerrado, concluído, prorrogado...
FICHA CORRIDA
Por meio de sua assessoria, o Itamaraty repete a lorota de não se pronunciar sobre processo em andamento, mas não explica a demora.
ELE QUER GOVERNAR
Nem presidente nem senador. O que fascina neste momento Joaquim Barbosa é disputar o governo do Rio de Janeiro. Mas terá de escolher um “partido de mentirinha”, como ele classifica a todos, sem exceção.
EM ESPERA
A presidente Dilma conversou ontem, por telefone, com o vice Michel Temer, e prometeu a ele voltar às tratativas sobre reforma ministerial na semana que vem, quando ela chega da viagem a Roma e Bruxelas.
SEM GLAMOUR
O chanceler Luiz Alberto Figueiredo almoçou ontem em um restaurante de comida a quilo, no Pier 21, em Brasília. Sozinho. Pacientemente, ainda enfrentou vinte minutos de fila para pagar a conta.
ISOLADOS
Em pé de guerra com a presidente Dilma, líderes do PMDB no Senado, Eunicio Oliveira, e na Câmara, Eduardo Cunha, só se posicionaram próximos a ela, no jantar no Palácio Jaburu, sob pressão do partido.
AGENDA DE CANDIDATO
A decisão de Lula de percorrer vinte cidades de Minas Gerais ao lado do ex-ministro Fernando Pimentel, candidato do PT ao governo, faz parecer à oposição que o ex-presidente é candidatíssimo este ano.
FOI SÓ PADRASTO
O ministro Pepe Vargas (Desenvolvimento Agrário) bancou os R$ 2,1 bilhões das 5.725 máquinas e caminhões distribuídos a prefeituras, por isso andou se queixando de que o ex-ministro da Integração Fernando Bezerra fez pose de pai do programa com dinheiro do ministério alheio.
CONVERSA FIADA
Presidente do PV, José Luiz Penna garante que não se reuniu com o presidente do STF, Joaquim Barbosa, para tratar de sua candidatura a senador ou presidente pelo partido: “Nosso nome é Eduardo Jorge”.
BATATA QUENTÍSSIMA
Amigos asseguram que o vice João Lyra (PSB-PE) ameaça não assumir o governo com saída de Eduardo Campos. Não quer ver cair em seu colo o rombo de R$ 1,9 bilhão nas contas do Estado.
A FILA ANDA
Antes, os jovens protestavam nas ruas por R$ 0,20, agora só por R$ 150. Deve ser a inflação.
PODER SEM PUDOR
A FALTA QUE FAZ UM ESTADISTA
O deputado Geddel Vieira Lima (BA) era esnobado por Lula, nos idos de 2003, e pregava abertamente o rompimento do seu partido, o PMDB, com o governo. Mas observava à distância as dificuldades do presidente com a sua base aliada, no "toma lá, dá cá" tão próprio da política brasileira. Coçou o queixo e concluiu, divertido, lembrando-se de uma maldosa (e até injusta) referência ao ex-senador Marco Maciel:
- Falta ao governo um estadista do Funrural...
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