“Eu acho isso um equívoco”
Senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) e o boicote do governo à PEC da maioridade penal
GOVERNO TEME QUE RADICAIS GEREM MAIS MORTES
Órgãos de inteligência do governo, que monitoram grupos de “black bloc”, avisaram às forças policiais que há planos de radicalizar ações violentas para que conflitos produzam ao menos uma morte entre os manifestantes. “O objetivo seria criar um mártir, para ‘compensar’ a morte que provocaram”, adverte comunicado reservado, a que tivemos acesso, recomendando cautela a comandantes de unidades policiais.
BAIXA NO INIMIGO
“Black blocs” não lamentam a morte do cinegrafista Santiago Andrade. Chamam de “baixa no inimigo”, segundo os órgãos de inteligência.
RELAÇÃO CONFLITUOSA
Em suas ações violentas, “black bloc” reagem à cobertura da imprensa insultando jornalistas, para eles “representantes da mídia burguesa”.
SIGA O PROTOCOLO
No comunicado às polícias, os órgãos de inteligência recomendam rigor nos protocolos de enfrentamento de protestos, para evitar excessos.
FATOS E VERSÕES
Em março, Isabela Quadros, a “Cininho”, prestou “contas” no Facebook dos “salários” dos black bloc: ganhou R$ 300; de vereadores, R$ 400.
E-MAIL ‘JABUTICABA’ DO SERPRO É OBSOLETO. E ALEMÃO.
O Expresso V3, sistema de correio eletrônico criado pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) para blindar o governo brasileiro da espionagem dos Estados Unidos, foi desenvolvido com base no “Tine 2.0”, uma linguagem aberta, de livre utilização, criada na Alemanha e já considerado obsoleto. Além de vulnerabilidades que são exploradas por hackers e invasores, o Tine 2.0 foi criado em 2010.
PROTEÇÃO
Vulnerabilidade no Tine 2.0 permite a um invasor instalar programas de terceiros (vírus), como faz a NSA, agência de segurança dos EUA.
HERR JABUTICABA
A empresa Metaways, fundada em 2001, criou o Tine 2.0, “motor” do e-mail do governo, e é sediada em Hamburgo, na Alemanha.
COMO 2+2
O Serpro sustenta que o Tine 2.0 foi só o código base. E desdenha das suas vulnerabilidades: “a rede Serpro nunca foi invadida”. Mas será.
SACO DE PANCADAS
Dilma adora atormentar o general José Elito, chefe do Gabinete de Segurança Institucional. Continua aplicando-lhe broncas memoráveis. Camaradas de farda estão intrigados com sua paciência elástica.
HORA DO ADEUS
O DEM vai pedir à embaixada americana que agilize o pedido de asilo político da médica cubana Ramona Matos. Apesar do emprego com salário de R$ 3 mil no Brasil, ela quer viver com familiares em Miami.
RÉGUA E COMPASSO
Algo está “fora da ordem mundial” como cantava Caetano Veloso, o amigo dos black bloc: milhares protestam sem máscaras, há dias, na Venezuela e o clone tiranete chavista Nicolás Maduro está por um fio.
REVOLUÇÃO GOIANA
O senador Ataídes Oliveira (TO) confirma o apoio do PROS a Junior Friboi, para o governo de Goiás, e exortou o PT e o PMDB a fazerem o mesmo. Acha que Junior promoverá uma revolução no estado.
BOM $ENSO
Após posar de bom moço no “Bom Senso F.C.” e cortejar a política, o zagueiro Paulo André não resistiu ao vil metal: vai jogar na China, mas sem direito a reclamar do calendário. Eles não são tolerantes a críticas.
EFETIVAÇÃO
Com receio de perder o Ministério da Integração, que chegou a ser oferecido pela presidente Dilma ao senador Eunicio Oliveira (PMDB-CE), o PROS decidiu encampar a permanência do ministro Francisco José Coelho Teixeira, ligado ao governador do Ceará, Cid Gomes.
ROUBOU, PAGOU
O deputado tucano João Campos (GO) quer pôr fim às vaquinhas do PT. Seu
projeto obriga o condenado a pagar a multa com seu próprio bolso. Resta saber se a maioria governista da Câmara vai deixar.
NO LIMITE
O ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella (PRB), acertou com o Planalto de permanecer no comando do cargo até o fim de março, quando deverá sair para se lançar candidato ao governo do Rio.
AGORA VAI
Cuba pode ganhar a primeira dissidência: com a falta de desodorante, como informam exilados, vem aí o Partido Comunista do Cecê, o PCC.
PODER SEM PUDOR
VIROU FUMAÇA
O petista Nilson Mourão estava sem dinheiro para a campanha de reeleição a deputado estadual no Acre, em meados dos anos 90, e encomendou "santinhos" em papel jornal, mais baratos. Mandou um punhado deles para o Sindicato dos Seringueiros de Manoel Urbano, na divisa com o Amazonas. Dias depois foi à cidade e perguntou ao sindicalista:
- E aí, companheiro, distribuiu os meus santinhos para a peãozada?
- Não, deputado - respondeu o homem -
Como ninguém tinha papel pro pito, nóis fumemo...
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