FOLHA DE SP - 22/12
Rede de lojas de móveis planeja entrar na Bolsa
O grupo paranaense MM, de lojas de móveis e eletrodomésticos, planeja abrir seu capital após 2018.
Até lá, deverá investir R$ 145 milhões em seu projeto de expansão e vender 30% da empresa para um fundo de investimentos.
"A ideia é levantar capital para financiar a ampliação da rede e chegar a 2018 com um faturamento anual de R$ 2 bilhões, que seria um valor favorável para a entrada na Bolsa", diz Marcio Pauliki, sócio da companhia.
Neste ano, a receita do grupo alcançará R$ 720 milhões, o que representará uma alta de 20% em relação a 2012.
"Precisamos manter esse ritmo de crescimento para alcançarmos nossa meta em 2018", afirma Pauliki.
A empresa já contratou uma consultoria e um escritório de direito de São Paulo para prepararem a venda e o IPO (oferta inicial de ações, na sigla em inglês).
O aporte de R$ 145 milhões será destinado à abertura de 118 unidades e dois centros de distribuição --um em Cascavel (PR) e outro em Dourados (MS).
Hoje, são 190 lojas, um centro logístico em obras em Piçarras (SC) e um em operação em Ponta Grossa (PR), cidade-sede do MM.
Nos próximos dois anos, a companhia pretende se consolidar no Paraná e em Santa Catarina, com 40 novos pontos comerciais em cada um dos Estados.
Em Mato Grosso do Sul, onde o grupo começou a atuar neste ano, o número de lojas passará de quatro para 24.
Após 2015, a rede entrará em Mato Grosso e se expandirá pelo interior de São Paulo, onde tem apenas uma filial --na cidade de Itararé, na divisa com o Paraná.
"O planejamento estratégico prevê mais dez pontos de venda nessa região fronteiriça", acrescenta.
A companhia emprega hoje cerca de 3.000 pessoas.
GRELHADO NO PRATO
A rede de restaurantes Griletto planeja inaugurar cerca de 50 unidades em 2014, sobretudo no Nordeste. Os investimentos são estimados em R$ 30 milhões.
O avanço tem sido favorecido pela abertura de shoppings, diz o sócio-fundador, Ricardo José Alves.
"Já estamos com 35 contratos assinados para 2014. A meta é chegar ao fim do próximo ano perto de 200 lojas em funcionamento." Hoje, são 148 pontos.
Sobre 2014, o empresário diz que há um certo receio com o período da Copa, em especial em capitais.
"O temor é que protestos possam impactar o funcionamento de shoppings."
No interior, ele vê uma situação contrária. "É comum que os centros de compras coloquem telões em suas praças durante os jogos. Isso aumenta o fluxo e nos beneficia", afirma.
COM QUE MIMO
O que dá para encontrar de "mais em conta" nas grifes estreladas
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