FOLHA DE SP - 03/11
Construtora aporta R$ 690 milhões no interior de SP
Seguindo uma tendência do mercado, a construtora e incorporadora MZM investirá em dois empreendimentos no interior de São Paulo.
O maior deles, em um terreno de 113 mil m² em Ribeirão Preto, receberá um aporte de R$ 660 milhões.
A obra terá torres para uso comercial e residencial, hotéis e um espaço para abrigar uma rede varejista.
"É um espaço que nos chamou atenção devido ao seu tamanho e à sua localização, em uma das áreas mais nobres da cidade", afirma Francisco Diogo Magnani, presidente da construtora.
"Pela potencialidade da região e o volume construtivo possível, acreditamos que o VGV poderá chegar a R$ 1,1 bilhão", diz o executivo.
O empreendimento deverá ser lançado no mercado no segundo semestre de 2014.
"Em um momento oportuno, podemos eventualmente nos compor com algum parceiro, mas, por ora, estamos sozinhos", afirma.
Em Piracicaba, a empresa vai alocar cerca de R$ 30 milhões na construção de uma torre residencial --um "projeto-piloto com um investimento modesto" para testar o mercado da cidade, segundo o executivo.
O empreendimento, com 2.050 metros quadrados de área, tem lançamento previsto para o primeiro trimestre de 2014.
"Piracicaba era uma cidade bastante desejada por nós devido à geração de empregos com a chegada da montadora da Hyundai", diz.
"Já estamos negociando outras três áreas de 6.000 metros quadrados para dar continuidade a esse projeto na cidade", acrescenta.
SACOLAS CHEIAS NA EUROPA
A Espanha foi o país onde mais cresceram as compras isentas de impostos feitas por estrangeiros no terceiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2012.
A alta foi de 39%, segundo dados da Global Blue (empresa que presta serviços de devolução de tributos pagos pelos viajantes).
A expansão é consequência do maior movimento de turistas no país, principalmente de russos, que ultrapassaram os americanos em número de visitantes.
Os viajantes da Rússia também compensaram a queda no volume de entrada de brasileiros, venezuelanos e marroquinos --nacionalidades tradicionais entre os turistas na Espanha.
O segundo país europeu com maior expansão no comércio isento de impostos foi a Itália (15%). Em seguida, ficou o Reino Unido, com uma diferença inferior a um ponto percentual.
Frotas devem crescer 55% em 3 anos, diz pesquisa
O mercado de frotas de empresas com mais de 100 funcionários pode crescer 55% nos próximos três anos no Brasil e 10% na Europa, segundo a pesquisa global Corporate Vehicle Observatory.
O levantamento foi promovido pela francesa Arval em três continentes.
Em relação a métodos de financiamento, o estudo identificou que 57% das grandes empresas no Brasil adquirem suas frotas com recursos próprios. Na Europa, o método predominante (36%) é o leasing operacional.
"No Brasil, a maioria das empresas compra seus veículos, historicamente, por causa da inflação. Mas as maiores tendem a passar para a locação", diz Arnault Leglaye, CEO da empresa especializada em terceirização de frota.
"Cerca de 10% alugam, por isso, ainda há um grande potencial para o segmento que atendemos." Para 2014, a empresa espera um crescimento de 15% no país.
"Há, porém, o risco de que muitas decisões venham a ser adiadas em razão da Copa e das eleições",afirma. "Acreditamos muito na alta da demanda das empresas menores." A pesquisa entrevistou 4.863 companhias.
Vaga no navio
A resolução que ampliou de 180 dias para dois anos a validade dos vistos de estrangeiros que trabalham em navios de turismo poderá colaborar para que o setor cresça 20% nas próximas temporadas, projeta a consultoria Emdoc.
"A ampliação do prazo vai reduzir custos para as empresas de cruzeiro, além de desburocratizar", afirma Fátima Kaiser, sócia da consultoria de mobilidade global.
Cada navio chega a ter cerca de 700 tripulantes. Na temporada deste ano, que vai até abril, serão 12 embarcações no litoral brasileiro.
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