A ex-senadora Marina Silva pretende convidar Carlos Ayres Britto, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, para ser seu vice na disputa pela Presidência da República, em 2014. Na avaliação de Marina, o ex-ministro – que tem dado uma espécie de consultoria informal para criação do partido Rede Sustentabilidade – saiu da Suprema Corte com prestígio político e também com uma boa imagem frente à sociedade.
NOME FORTE
Nascido em Sergipe, Ayres Britto garantiria inserção no Nordeste, área de maior domínio do ex-presidente Lula e de sua sucessora, Dilma.
INGRATIDÃO
Marina Silva só reclama da ministra Laurita Vaz (TSE), uma injustiça: ela a ajudou ordenando diretórios a expedir registro da Rede em 5 dias.
JOGO BRUTO
Os 124 brasileiros mais ricos detêm R$ 544 bilhões (12,3% do PIB), diz a agência Mercopress. Metade do País vive com US$130 mensais.
PÉ DE ORELHA
O vice-presidente Michel Temer chamou o deputado Paulo Pereira (SP) para uma conversar, ontem. Na pauta, o novo Partido Solidariedade.
POLÍCIA PROTEGE DENUNCIANTE DE NEGOCIATAS NA FBB
Funcionária do Banco do Brasil, Maria Suely Fernandes, 29, foi retirada de Brasília pela polícia, com o filho pequeno, após as mensagens ameaçadoras que recebeu no celular. Agora está sob proteção. Foi ela quem denunciou maracutaias milionárias na Fundação Banco do Brasil (FBB). Apuração das irregularidades implica o ex-presidente da FBB Jacques Pena, ligado ao ex-ministro José Dirceu, e os atuais diretores.
DEVER CUMPRIDO
Maria Suely Fernandes foi colocada à disposição da FBB para fiscalizar os contratos e convênios, e cumpriu seu dever. Isso lhe custou caro.
AGIU CERTO
Com suas denúncias ignoradas e depois perseguida pela direção da FBB, Maia Suely procurou a Policia Civil e o Ministério Público do DF.
NA MIRA DA POLÍCIA
O presidente da Fundação BB, Jorge Streit, o diretor Eder Marcelo de Melo e Robson Rocha, vice-presidente do BB, são investigados.
BARÃO EM RIO BRANCO
O ex-presidente Lula causou estupefação ao chegar em Rio Branco (AC), dias atrás, em luxuoso jatinho. O Instituto Lula não confirma se o jato é de empresário beneficiado pelo seu governo, nem o valor de um suposto aluguel. “Não temos satisfação dar”, diz a adorável assessoria.
QUEM MANDA
A patota pega com a boca na botija é ligada ao ex-ministro Carlos Lupi (Trabalho). Foram demitidos por Brizola Neto e renomeados quando Lupi voltou ao poder com o amigo Manoel Dias, o atual ministro.
ELES MERECEM
Enquanto a PF metia 31 na cadeia e levava “coercitivamente” para depor o secretário-executivo do Ministério do Trabalho, Paulo Roberto Pinto, durante evento no Planalto Dilma rasgava elogios ao deputado André Figueiredo (CE), líder da banda do PDT dessa turma na Câmara.
ERA O QUE FALTAVA
Investigado por assédio moral e sexual no consulado-geral do Brasil em Sidney (Austrália), o embaixador Américo Fontenelle processa na Justiça em Brasília entidades que protestaram contra seus abusos.
MEU PAPAI
O governador Eduardo Campos (PSB-PE) selou união com o antigo inimigo político Jarbas Vasconcelos (PMDB) ao empregar Jarbas Filho, 22, como gerente na Secretaria de Segurança Urbana de Recife.
ATRASO FATAL
A medicina avançou muito em 15 anos, mas nesse período o Ministério da Saúde não incluiu no SUS novos remédios para câncer de mama em estágio avançado. Pacientes do SUS ainda recebem tratamento do século passado. No Brasil, 13 mil mortes ao ano são ligadas à doença.
‘CYBERMICO’
Hackers brasileiros invadiram ontem o site da Nasa, agência espacial americana, com frases do tipo “parem de nos espionar”. Foram alvo de gozação mundial, pela confusão com a NSA, de espionagem dos EUA.
É UM GOZADOR
Flagrado pelo portal Diário do Poder jogando “paciência” no seu tablet da Apple, em plena sessão de votação, o deputado Fernando Ferro (PT-PE) disse no Twitter que Steve Jobs, inventor da geringonça que o divertia, participou da “monumental máquina de espionagem” dos EUA.
PIADA PRONTA
O Brasil virou motivo de chacota, mundo afora, por mandar o chanceler a Washington ouvir de uma aspone, em voz baixa, por que os EUA vão continuar espionando o Brasil.
PODER SEM PUDOR
MÚSICA NO TRASEIRO
Certa vez, em pleno regime militar, ao noticiar o aniversário do golpe de 1964, o Jornal de Alagoas, órgão Associado, referiu-se à exibição de banda de música no 20º Batalhão de Caçadores. Mas a nota saiu truncada: em lugar de banda, saiu “bunda”. Convocado a se explicar no Exército, Arnoldo Jambo, diretor e jornalista brilhante, garantiu que o erro foi involuntário.
- Coronel, no fundo, não houve erro – disse, ao despedir-se do comandante.
- Como não houve erro, seu Jambo? – reagiu o militar, ainda irritado.
- Porque no fundo, no fundo, bunda tem duas bandas…
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