BLOCÃO “ANTIPMDB” QUER EDUARDO VICE DE DILMA
Diante do quebra-pau no PMDB, dividido sobre manter a aliança com o PT, lideranças de partidos aliados têm defendido criação de uma frente para lançar o governador Eduardo Campos (PE) a vice de Dilma, na disputa em 2014. A frente, composta pelo blocão PSD-PP-PR-PTB, desbancaria o PMDB e ganharia força para barganhar espaços mais “polpudos” em eventual segundo mandato.
POÇO DE MÁGOAS
Defenestrado dos Transportes, Alfredo Nascimento não vê hipótese de apoiar Dilma, ao contrário do dono do PR, Valdemar da Costa Neto.
DISSIDENTES
O PT acha difícil obter apoio do PDT, que está pavimentado na Força Sindical do deputado Paulo Pereira (SP), que se opõe ao governo.
FICOU NO PASSADO
De olho nas eleições em SP, o PSD de Gilberto Kassab passou de independente a governista, caminho também visado pelo PTB.
TUDO É PEIXE
Virtual adversário de Dilma em 2014, o tucano Aécio Neves (MG) flerta com o PMDB e demais aliados insatisfeitos com o governo.
MD AGUARDA NA GAVETA
Presidente do PPS, Roberto Freire colocou na gaveta a fusão com o PMN, que originaria a sigla MD (Mobilização Democrática), até que seja decidido se o novo partido terá direito a tempo de TV e fundo partidário. A cúpula do PPS garante que, apesar do recuo, continua dialogando com José Serra (PSDB) e se aproxima cada vez mais do presidenciável Eduardo Campos (PSB-PE).
GARANTIAS
Antes de bater o martelo sobre a fusão, o PPS quer garantir a filiação dos novos deputados, sobretudo do PSD de Gilberto Kassab.
SONHO DE CONSUMO
Na expectativa de acolher os ‘sonháticos’, PPS e PMN estão na torcida para que naufrague a criação da Rede, de Marina Silva.
FORÇA-TAREFA
Parlamentares se revezam na tarefa de responder às perguntas de internautas feitas a Aécio Neves, dentro das áreas em que atuam.
DEU TUDO ERRADO
Quem viajou de avião desde sexta-feira presenciou a confusão entre rigor e grosseria de despreparados agentes de segurança aeroportuária. Funcionários terceirizados, contratados sem tutela da Polícia Federal, humilhando idosos, crianças e cadeirantes.
PORTA-VOZ INDISCRETO
O ex-presidente socialista Mario Soares, que se reuniu demoradamente com Dilma em Lisboa, concedeu entrevistas jurando que a presidente criticara a política de austeridade do anfitrião dela, o primeiro-ministro.
NA GELADEIRA
O ex-presidente Lula continua dando um gelo no governador Eduardo Campos (PSB), apesar de seus índices nas pesquisas de intenção de voto mostrarem que, por enquanto, ele não ameaça ninguém.
A PELE QUE HABITO
A bela presidente Laura Chinchilla enfrentará protesto na terça-feira (25), na Costa Rica. Ela diz aceitar pagar US$ 45,6 milhões à brasileira OAS, após cancelar contrato de concessão de rodovia supostamente
irregular.
A FRONTEIRA DO PERIGO
Nascido no Brasil, o presidente da FAM International Group, Joe Biudini, alertou na imprensa internacional que o Brasil corre perigo com as “fronteiras porosas”. Responsável por estudo para a Copa das Confederações, ele avalia que a ameaça vem da Tríplice Fronteira.
PREPARATIVOS ELEITORAIS
O PSDB designou o senador Cássio Cunha Lima (PB) para coordenar a comunicação do partido e Alberto Goldman, ex-governador de São Paulo, para a elaboração de conteúdos programáticos.
FALTA INTERESSE
O deputado Simplício Araújo (PPS-MA) diz que, além de “abrir mão da Comissão de Direitos Humanos para colocar dois mensaleiros na CCJ”, o PT pulou fora de novo: “Eu obstruí sozinho a votação da cura gay”.
PIOR QUE ESTÁ, FICA
Roberto Requião ficou ainda mais isolado no PMDB após a intervenção de Osmar Serraglio em 72 diretórios do partido no Paraná, com apoio de Orlando Pessuti, arquiinimigo do senador. Candidata ao governo estadual, a ministra Gleisi Hoffmann (PT) ficou radiante.
PERGUNTA NO ÔNIBUS
Onde está o senador abilolado Eduardo Suplicy (PT-SP) cantando Blowin’ in the wind para acalmar a garotada em São Paulo?
PODER SEM PUDOR
CACHORRO NÃO VOTA
Cena contada por Simão Pessoa, no seu Folclore Político do Amazonas: um homem chega para votar em Iranduba, na eleição de 2000, seguido por um cão. "Vai embora, Faísca!", ordena. Mas o cachorro o ignora.
- Deixa de ser intrometido, Faísca! - insiste.
Como o animal não arredava patas, tomou um chute nas costelas. O pobrezinho saiu em disparada, ganindo. O homem explicou suas razões aos demais eleitores, indignados com a agressão:
- Bicho besta, esse Faísca. Eu já disse que aqui a gente pode votar em cachorro, mas cachorro ainda não pode votar.
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