CORREIO BRAZILIENSE - 30/03
Tenho certa dificuldade de acreditar em Lula, desde que ele disse em cadeia nacional de televisão que o PT devia desculpas ao país pela lambança do mensalão - e o partido nunca a pediu. Mais tarde, já livre de um possível impeachment, ele mudou de ideia. Negou que houvesse desvio de dinheiro público para distribuir a parlamentares da base aliada e passou a advogar a tese de que tudo não passava de caixa dois. E não foi só.
Lula também mudou de opinião - que não era nada boa - sobre Sarney, Collor, Maluf. E aquela radical transformação ética que prometia para a política, antes de chegar ao Planalto, também foi pro saco. Ou pior: saiu às avessas. Nunca antes na história deste país, um homofóbico comandou a Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, e condenados por corrupção deram as cartas na Comissão de Constituição e Justiça. E tudo com a bênção petista.
Esta semana, falando a empresários - que já não o temem, agora o financiam -, o ex-presidente veio com esta: defendeu que o financiamento privado de campanhas eleitorais se torne crime inafiançável. Em seguida: tchan, tchan, tchan, tchan! Ele apontou de onde sairia a bufunfa: dos cofres públicos, claro. Ou seja: em vez de servir para melhorar o ensino e a saúde, por exemplo, o dinheiro dos impostos, que tão sofridamente pagamos, serão usados para financiar o show de cinismo em que se transformaram as campanhas, sobretudo o horário eleitoral. É isto: a gente será compulsoriamente obrigada a pagar para ouvir marionetes de marqueteiros nos fazerem promessas que quase nunca são cumpridas.
Por isso, defendo, o único financiamento permitido seria o de pessoas físicas. E com limite de valor. O voto em parlamentares, claro, seria distrital - no máximo, distrital misto. Nesse caso, eu, você e qualquer outro cidadão só faríamos doação para a campanha de candidatos conhecidos pela comunidade e em que acreditássemos. Imagine quantos desses que estão aí no Congresso fariam você pôr a mão no bolso para ajudar a elegê-los outra vez! Sou intransigentemente contra o financiamento de campanha eleitoral com dinheiro público e também com o de empresas privadas.
Ora, de uma forma ou de outra, a grana acaba mesmo é saindo do nosso bolso, via superfaturamento de obras ou outras maracutaias mil em licitações com o Estado. Por isso, eu iria além na proposta de Lula: que essas duas modalidades de doação a políticos e também o assalto ao erário sejam transformados em crimes inafiançáveis e punidos com rigor. No mais leve dos delitos, o bandido seria condenado a devolver os recursos afanados e a cumprir uma pena de, no mínimo, 10 anos em regime fechado.
Lula também mudou de opinião - que não era nada boa - sobre Sarney, Collor, Maluf. E aquela radical transformação ética que prometia para a política, antes de chegar ao Planalto, também foi pro saco. Ou pior: saiu às avessas. Nunca antes na história deste país, um homofóbico comandou a Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, e condenados por corrupção deram as cartas na Comissão de Constituição e Justiça. E tudo com a bênção petista.
Esta semana, falando a empresários - que já não o temem, agora o financiam -, o ex-presidente veio com esta: defendeu que o financiamento privado de campanhas eleitorais se torne crime inafiançável. Em seguida: tchan, tchan, tchan, tchan! Ele apontou de onde sairia a bufunfa: dos cofres públicos, claro. Ou seja: em vez de servir para melhorar o ensino e a saúde, por exemplo, o dinheiro dos impostos, que tão sofridamente pagamos, serão usados para financiar o show de cinismo em que se transformaram as campanhas, sobretudo o horário eleitoral. É isto: a gente será compulsoriamente obrigada a pagar para ouvir marionetes de marqueteiros nos fazerem promessas que quase nunca são cumpridas.
Por isso, defendo, o único financiamento permitido seria o de pessoas físicas. E com limite de valor. O voto em parlamentares, claro, seria distrital - no máximo, distrital misto. Nesse caso, eu, você e qualquer outro cidadão só faríamos doação para a campanha de candidatos conhecidos pela comunidade e em que acreditássemos. Imagine quantos desses que estão aí no Congresso fariam você pôr a mão no bolso para ajudar a elegê-los outra vez! Sou intransigentemente contra o financiamento de campanha eleitoral com dinheiro público e também com o de empresas privadas.
Ora, de uma forma ou de outra, a grana acaba mesmo é saindo do nosso bolso, via superfaturamento de obras ou outras maracutaias mil em licitações com o Estado. Por isso, eu iria além na proposta de Lula: que essas duas modalidades de doação a políticos e também o assalto ao erário sejam transformados em crimes inafiançáveis e punidos com rigor. No mais leve dos delitos, o bandido seria condenado a devolver os recursos afanados e a cumprir uma pena de, no mínimo, 10 anos em regime fechado.
Um comentário:
Ando um pouco desconfiada do que o Sr. Plácido Fernandes Vieira escreve, já que, no último dia 04/05 do ano sem graça de 2013, no CB,Brasília-DF, ele escreveu um artigo intitulado de " O Nordeste de JFK a Dilma", que o ilustrou com uma estorinha que não teve o cuidado de averiguar a veracidade da mesma, e o pior, acrescentou detalhes errôneos a mesma. A estorinha que ele usou, eu sei que ela é real, mas, ele a desconhece e a distorceu, colocou inverdades na mesma. Então, é difícil, agora, levá-lo a sério. Se orienta, Seu Plácido!!!, olha o jornalismo sério, moço!
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