O ESTADÃO - 30/03
Como está sendo se apresentar no Scala, de Milão, um dos teatros mais importantes do mundo?
Milão tem tanta história. Estou muito feliz. É a primeira vez que me apresento lá. Para qualquer cantor de ópera, é um sonho. É o que sempre imaginei.
Como foi a preparação para essa ópera?
É uma peça muito difícil, contemporânea. O compositor estava nos ensaios. Tive de treinar efeitos vocais que nunca tinha feito. Mas vem sendo muito interessante e inovador. É estimulante para um artista fazer algo novo. Tenho 43 anos e estou interpretando um personagem de quase 70. Um cientista maluco.
Tem planos de vir ao Brasil?
Eu vou cantar com a Orquestra Sinfônica Brasileira, no Rio de Janeiro, em julho. Por enquanto, é isso.
Acha que o público de ópera no Brasil vem aumentando?
Desde que comecei a cantar óperas, percebi um movimento favorável do público em relação a elas. As óperas do Teatro Municipal, por exemplo, sempre estão lotadas. O que acontece, às vezes, são problemas de gestão. É difícil seguir uma linha artística na programação. Tem muita coisa boa acontecendo.
O que achou da escolha de John Neschling para dirigir o Teatro Municipal?
Fiquei contente. Ele sempre vem com resultados positivos. Sabe conduzir reformas, sou grande admirador dele.
O que tem no seu iPod hoje?
Amo música popular. Amo jazz. Mas, pela falta de tempo, por estar estudando sempre, levo no meu iPod a música que estou estudando. A música é meu trabalho. No meu tempo livre, sempre busco um pouco de silêncio. /MARILIA NEUSTEIN
End…
Não se comenta outra coisa no meio jurídico: o impasse em torno do inventário de Orestes Quércia (morto em 2010) pode chegar ao fim em breve.
Sidney e Fernando, seus dois filhos mais velhos, estariam propensos a entrar em acordo com Alaíde Quércia, mulher e mãe de outros quatro filhos do político.
…of story?
Reunião esta semana colocará integrantes dos dois lados da disputa frente a frente. Quércia deixou fortuna de R$ 150 milhões – mas que, estima-se, pode ser até três vezes maior com a atualização do valor dos bens em jogo.
On
Haddad não tira o olho do Twitter. Monitora, diariamente, o perfil que pediu para criar – mostrando ocorrências como pontos de alagamento, queda de árvores, acidentes de trânsito e incêndios.
Off
Enquanto isso, o perfil do próprio prefeito está parado. O último post é de 29 de outubro, quando foi eleito. Haddad explica: tratou-se de uma iniciativa de campanha.
Com grife
Valéria Baraccat reuniu time de arquitetos para dar forma aos ambientes de sua Casa da Mulher – centro de prevenção e apoio a mulheres com câncer de mama. Entre os que assinarão espaços, Marcio Kogan, João Armentano, Marilia Veiga, Roberto Migottoe Daniela Colnaghi.
Inauguração? Maio.
Mais água
E a famosa sopa de barbatana – iguaria do Oriente – vai ficar mais rala por causa do… Brasil. É que o País teve aprovada, semana passada, em conferência em Bangcoc, proposta de maior controle no comércio de três espécies de tubarão ameaçadas de extinção.
Tesouro
Paulo Kuczynski vai levar à SP-Arte série de 16 aquarelas de Mira Schendel, produzidas em 1975.
Intitulado Homenagem a Deus-Pai do Ocidente, o trabalho integrou mostra no MoMA em 1982 e integra retrospectiva que a Tate, de Londres, abre em setembro – dedicada à artista, morta em 1988.
So what?
Entre 54 países pesquisados pela EF English Proficiency Index, o Brasil aparece em 46º. Ou seja, em ano de Copa das Confederações e às vésperas do Mundial, tem muito brasileiro que não sabe uma palavra sequer de inglês.
In vino…
A Fecomercio pediu ao Inmetro e ao Ministério da Agricultura dispensa de certificação para vinhos orgânicos e biodinâmicos importados.
…veritas
Sustenta que os produtos, de fabricação artesanal, têm certificação internacional. E que o custo pode inviabilizar a importação das garrafas – que chegam aqui em pequena quantidade.
Poderosa
A mulherada brasileira está que não se aguenta. O livro Faça Acontecer, de Sheryl Sandberg, CEO do Facebook, chega dia 1º às livrarias – e já tem gente na fila.
Não é para menos. Fenômeno nos EUA, o título está no topo do ranking de mais vendidos do The New York Times: mais de 400 mil exemplares só na primeira semana. Já foram impressas sete edições em sete dias.
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