O GLOBO - 27/02
A volta do presidente bossa-nova
O PSDB definiu a forma que seu candidato a presidente, Aécio Neves, dará à sua pré-candidatura. O partido quer explorar a vocação política do senador mineiro, aliada à sua jovialidade, tentando um contraponto com a presidente Dilma, candidata inventada por Lula. Os tucanos buscam provocar o PT e Dilma, considerada avessa a negociações políticas, mostrando que é fundamental ao presidente conversar com os partidos, sejam de oposição ou aliados. "Vamos passar a ideia do presidente bossa-nova, em referência a Juscelino, que governou com inovações. Aécio é o candidato alegre, alto astral", diz um tucano.
“O que o Congresso está pedindo é que o STF dê um jeitinho, e ele não foi feito para dar jeitinhos, mas para zelar pela Constituição” Alessandro Molon
Deputado (PT-RJ)
Preenchendo a lacuna
O DEM vai fazer uma exposição paralela à do PT na Câmara, com ênfase em 2005, ano do mensalão. Os petistas ignoraram esse período em painéis que contam os 33 anos do partido.
Guerra dos portos
Presidente da CNA, a senadora Kátia Abreu (PSD-TO) critica a CUT e a Força Sindical, contrárias à MP dos Portos. Diz que os privilégios defendidos pelos sindicalistas tiram a competitividade dos portos. "Os interesses da República dos sindicalistas não podem se sobrepor aos da República do Brasil."
Dilma x Campos
O ministro Leônidas Cristino (Portos) se tornou ponto de discórdia entre PSB e Planalto. A presidente Dilma se diz satisfeita com sua atuação, enquanto o presidente do PSB, Eduardo Campos, faz críticas abertas à MP dos Portos.
Casa, comida e roupa lavada
O senador Lindbergh Farias (PT), pré-candidato ao governo do Rio, aderiu à "grife" das caravanas iniciadas pelo ex-presidente Lula. Começará sexta-feira, por Japeri. O petista ficará lá até sábado conhecendo os problemas da cidade e conversando com eleitores. Inclusive, pedirá para tomar banho e dormir na casa de alguns deles.
Quem é o maior adversário?
A candidatura do tucano Aécio Neves não é a única variável no tabuleiro do Planalto. Análises feitas no Palácio consideram que Marina Silva pode se transformar na principal adversária da reeleição da presidente Dilma.
Autoridade sem autoridade
A despeito do apreço da presidente Dilma por Márcio Fortes, a Autoridade Pública Olímpica não consegue deslanchar. O prefeito Eduardo Paes e o governador Sérgio Cabral a ignoram. Paes criou até uma "APOzinha" para chamar de sua.
A presidente Dilma tem dito a ministros que Guido Mantega (Fazenda) pode falar de qualquer desoneração, "inclusive de papel de parede".
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