SONIA RACY
O ESTADO DE SÃO PAULO - 13/11/09
Mesmo sem ter decidido seu destino em 2010, José Serra resolveu: estará em dezembro em Copenhague, onde desembarcará com a nova lei ambiental paulista debaixo do braço. Bem no clima deflagrado pelo efeito Marina Silva.
A informação foi literalmente posta à mesa durante jantar, quarta-feira, organizado por Maria Antonia Civita, da ONG Verdescola, e Xico Graziano, secretário de Serra - e responsável pela primeira lei que fixa, no País, metas concretas de redução de emissões de carbono.
Convocados para discutir o meio ambiente, os cerca de 30 convidados ouviram de Serra algumas colocações que fogem ao lugar comum: "Muitos desconsideram, mas projetos de saneamento básico têm grande importância para a causa", ressaltou o governador, listando os feitos da Sabesp. "Vou ser breve porque não é minha especialidade", explicou, avisando em seguida: o Brasil não vai parar de crescer por causa dos problemas ambientais. Mas vai, sim, mudar a maneira de crescer, de fazer a economia funcionar.
Calejado na racionalidade econômica, avesso às cruzadas românticas dos ecologistas Serra destacou: foi o ativismo estatal que garantiu a proteção de matas ciliares e a redução da queima de cana em São Paulo. "Diminuímos em 750 mil hectares a área onde essas queimadas aconteciam", ponderou, lembrando que esse procedimento é irracional e rende pouco, para o tamanho do prejuízo que gera.
As posições do governador são semelhantes às da maioria dos que estavam presentes na casa de Maria Antônia e Roberto Civita - Fabio Barbosa, Daniel Feffer, Elie Horn, Fernão Bracher, Luiz Nascimento, José Ermirio de Moraes Neto, Rubens Barbosa, Andrea Matarazzo, Zé Olympio Pereira, Jovelino Mineiro. E também ambientalistas, como Marcelo Furtado, do Greenpeace - que agradeceu a Serra por ter criado a lei.
Sobre o apagão? Serra desconversou, contando que demorou para perceber a escuridão porque ... o Bandeirantes dispõe de gerador.
Mar potável
O mar Morto, secando continuamente, motivou a Camargo Corrêa montar e entregar a Shimon Peres, durante almoço anteontem em Brasília, um anteprojeto ambicioso. Ele prevê a construção de usina hidrelétrica em Israel associada a um sofisticado sistema de produção de água potável naquela área.
Como? Por meio da dessalinização da água do Mediterrâneo. O processo inclui reservatórios e túneis de captação da água.
Velhos tempos
As empresas paulistas ainda não entraram pra valer na era digital. Apenas 36% realizam negócios pela internet e 64% estão totalmente ausentes da rede.
Pelo menos é o que Alencar Burti, da Associação Comercial de São Paulo, tira de estudo fresquinho sobre o comportamento do empresariado paulista.
Piccadilly, please
Sinais de Londres no ar. Avança na Câmara projeto para que os táxis de São Paulo tenham cabine blindada.
Já há quem diga que, depois, vão pintá-los de preto e obrigar o motorista a falar inglês sem sotaque...
Abre alas
Matheus Nachtergaele se transforma em Joãosinho Trinta. As filmagens terminam no carnaval, com homenagem na avenida patrocinada pela Grande Rio.
Passadinha
Sarkozy pediu e Lula topou.
Faz escala em Paris, amanhã, para afinar posição sobre Copenhague, antes de seguir para Roma.
Like a rose
A passagem de Madonna por São Paulo, ontem, incluía um encontro com Luis Octavio Indio da Costa, do Banco Cruzeiro do Sul.
Na volta ao Rio, um jantar com decoração toda em cor-de-rosa a esperava. Na casa de Eike Batista.
Estava demorando
Vem aí mais um PAC: o da pesca amazônica.
Com direito a palanque e Dilma, sai dia 25, durante reunião de chefes de Estado dos países amazônicos.
Tiny-skirt
A moda lançada por Geisy na Uniban pegou mesmo.
A toque de caixa, a Casa do Saber montou aula-palestra sobre a história da minissaia. Que será ministrada pelo historiador João Braga, na segunda.
Frutos proibidos
No julgamento de Fernandinho Beira-Mar, terça, em Campo Grande, os advogados fizeram pedido inusitado: já que ele estava fora do presídio, que no almoço lhe servissem frutos do mar.
O juiz indeferiu. Medo de que ele fosse envenenado.
Na frente
Paulo Ricardo mandou tirar do forno seu CD em tributo a Vinicius de Moraes. Para incluir a canção Sei Lá, a Vida Tem Sempre Razão, música da abertura de Viver a Vida.
Cauã Reymond é a aposta da C&A para o Natal. Em clima de superprodução, o ator gravou comercial para a marca.
Começa hoje o Festival Camburi Gastronômico. Com participação dos restaurantes Antigas, Cantinetta, Manacá, Ogan e Pitangueira
Acontece segunda, no Jockey, o lançamento do livro O Diário de JB, de José Bonifácio Coutinho Nogueira.
Eliane Gamal leva a mostra Casulo, amanhã, para a sua Safira Sedas.
Diferentemente do que se publicou ontem, o apagão atingiu 18 Estados e não 12.
Susto. José Serra chegou somente 40 minutos atrasado no jantar de terça.
Mesmo sem ter decidido seu destino em 2010, José Serra resolveu: estará em dezembro em Copenhague, onde desembarcará com a nova lei ambiental paulista debaixo do braço. Bem no clima deflagrado pelo efeito Marina Silva.
A informação foi literalmente posta à mesa durante jantar, quarta-feira, organizado por Maria Antonia Civita, da ONG Verdescola, e Xico Graziano, secretário de Serra - e responsável pela primeira lei que fixa, no País, metas concretas de redução de emissões de carbono.
Convocados para discutir o meio ambiente, os cerca de 30 convidados ouviram de Serra algumas colocações que fogem ao lugar comum: "Muitos desconsideram, mas projetos de saneamento básico têm grande importância para a causa", ressaltou o governador, listando os feitos da Sabesp. "Vou ser breve porque não é minha especialidade", explicou, avisando em seguida: o Brasil não vai parar de crescer por causa dos problemas ambientais. Mas vai, sim, mudar a maneira de crescer, de fazer a economia funcionar.
Calejado na racionalidade econômica, avesso às cruzadas românticas dos ecologistas Serra destacou: foi o ativismo estatal que garantiu a proteção de matas ciliares e a redução da queima de cana em São Paulo. "Diminuímos em 750 mil hectares a área onde essas queimadas aconteciam", ponderou, lembrando que esse procedimento é irracional e rende pouco, para o tamanho do prejuízo que gera.
As posições do governador são semelhantes às da maioria dos que estavam presentes na casa de Maria Antônia e Roberto Civita - Fabio Barbosa, Daniel Feffer, Elie Horn, Fernão Bracher, Luiz Nascimento, José Ermirio de Moraes Neto, Rubens Barbosa, Andrea Matarazzo, Zé Olympio Pereira, Jovelino Mineiro. E também ambientalistas, como Marcelo Furtado, do Greenpeace - que agradeceu a Serra por ter criado a lei.
Sobre o apagão? Serra desconversou, contando que demorou para perceber a escuridão porque ... o Bandeirantes dispõe de gerador.
Mar potável
O mar Morto, secando continuamente, motivou a Camargo Corrêa montar e entregar a Shimon Peres, durante almoço anteontem em Brasília, um anteprojeto ambicioso. Ele prevê a construção de usina hidrelétrica em Israel associada a um sofisticado sistema de produção de água potável naquela área.
Como? Por meio da dessalinização da água do Mediterrâneo. O processo inclui reservatórios e túneis de captação da água.
Velhos tempos
As empresas paulistas ainda não entraram pra valer na era digital. Apenas 36% realizam negócios pela internet e 64% estão totalmente ausentes da rede.
Pelo menos é o que Alencar Burti, da Associação Comercial de São Paulo, tira de estudo fresquinho sobre o comportamento do empresariado paulista.
Piccadilly, please
Sinais de Londres no ar. Avança na Câmara projeto para que os táxis de São Paulo tenham cabine blindada.
Já há quem diga que, depois, vão pintá-los de preto e obrigar o motorista a falar inglês sem sotaque...
Abre alas
Matheus Nachtergaele se transforma em Joãosinho Trinta. As filmagens terminam no carnaval, com homenagem na avenida patrocinada pela Grande Rio.
Passadinha
Sarkozy pediu e Lula topou.
Faz escala em Paris, amanhã, para afinar posição sobre Copenhague, antes de seguir para Roma.
Like a rose
A passagem de Madonna por São Paulo, ontem, incluía um encontro com Luis Octavio Indio da Costa, do Banco Cruzeiro do Sul.
Na volta ao Rio, um jantar com decoração toda em cor-de-rosa a esperava. Na casa de Eike Batista.
Estava demorando
Vem aí mais um PAC: o da pesca amazônica.
Com direito a palanque e Dilma, sai dia 25, durante reunião de chefes de Estado dos países amazônicos.
Tiny-skirt
A moda lançada por Geisy na Uniban pegou mesmo.
A toque de caixa, a Casa do Saber montou aula-palestra sobre a história da minissaia. Que será ministrada pelo historiador João Braga, na segunda.
Frutos proibidos
No julgamento de Fernandinho Beira-Mar, terça, em Campo Grande, os advogados fizeram pedido inusitado: já que ele estava fora do presídio, que no almoço lhe servissem frutos do mar.
O juiz indeferiu. Medo de que ele fosse envenenado.
Na frente
Paulo Ricardo mandou tirar do forno seu CD em tributo a Vinicius de Moraes. Para incluir a canção Sei Lá, a Vida Tem Sempre Razão, música da abertura de Viver a Vida.
Cauã Reymond é a aposta da C&A para o Natal. Em clima de superprodução, o ator gravou comercial para a marca.
Começa hoje o Festival Camburi Gastronômico. Com participação dos restaurantes Antigas, Cantinetta, Manacá, Ogan e Pitangueira
Acontece segunda, no Jockey, o lançamento do livro O Diário de JB, de José Bonifácio Coutinho Nogueira.
Eliane Gamal leva a mostra Casulo, amanhã, para a sua Safira Sedas.
Diferentemente do que se publicou ontem, o apagão atingiu 18 Estados e não 12.
Susto. José Serra chegou somente 40 minutos atrasado no jantar de terça.
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