"Hoje, quem comanda o PP está com a presidente Dilma. Vou defender que o partido se coligue com o PT para apoiar a reeleição"
Ciro Nogueira Presidente do PP e senador (PI), sobre o governador Sérgio Cabral (RJ) entrar no PP para ser vice de Aécio Neves (PSDB)
O Felipão que se cuide
Durante audiência, ontem, com o presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RJ), lá pelas tantas, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, saiu-se com esta: "Até porque o nosso futebol anda péssimo! Não é, presidente?!"
Esforço pela unidade
O ex-ministro Ciro Gomes esteve anteontem em Recife. Foi especialmente para jantar com o governador Eduardo Campos (PE). O candidato à Presidência pelo PSB fez o convite. Seu objetivo é unir os socialistas em torno de seu projeto.
A faxina
O ministro da Agricultura, Antônio Andrade (foto), ressuscitou funcionários da gestão de Wagner Rossi no ministério demitidos na faxina ética da presidente Dilma. Marcos Vinícius Leandro Júnior e Ricardo Pamplona foram nomeados para cargos de direção. Os dois ainda respondem a inquérito do Ministério Público Federal e passam por sindicância interna.
Unidos pelo medo
O governador Sérgio Cabral (PMDB) e o senador Lindbergh Farias (PT) se uniram, ontem, para aprovar autorização para financiamento de US$ 100 milhões do Banco Mundial. Eles até trocaram figurinhas pelo telefone. Um político do Rio ironizou a ação conjunta dos adversários: "O Cabral ficou com medo de perder os recursos e o Lindbergh, com medo de levar a culpa".
Arrumando a casa
O Centro de Comando e Controle de Segurança Pública do Rio, que vai funcionar na Copa, será inaugurado sexta-feira. No domingo, no jogo Brasil x Inglaterra, na inauguração do novo Maracanã, o centro será submetido a um teste.
Aumento de receita
O aumento dos royalties dos minérios, no forno do governo Dilma, vai ampliar a receita de Minas Gerais de R$ 201 milhões (2012) para R$ 574 milhões (valor válido para 2013). Os municípios mineiros ainda vão dividir entre si 65% do bolo.
Padilha na cabeça
No encontro com senadores do PT, anteontem à noite, o presidente do partido, Rui Falcão, afirmou que o ministro Alexandre Padilha (Saúde) tem o apoio da ampla maioria dos delegados à convenção para concorrer ao governo de São Paulo. Afirmou que ele mesmo simpatizava com essa posição, conforme relato de três senadores. Explicou que a dificuldade dessa opção era o impacto que a mudança provocaria na gestão da Saúde. Padilha está trabalhando na adoção de um conjunto de medidas, como a de trazer médicos estrangeiros para atender no interior e na periferia das grandes centros urbanos, cuja continuidade poderia ser afetada.
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