O GLOBO - 25/03
A economia do Espírito Santo é altamente dependente das commodities produzidas por grandes empresas e das atividades do comércio exterior, cenário que traça para os próximos anos um período de maior dificuldade e constantes desafios, em razão da persistência da crise internacional e de um tímido desempenho previsto para a economia nacional. Dentro desse contexto, se, como disse o ex-presidente Lula, para o Brasil a crise mundial foi uma "marola" podemos afirmar que para o Espírito Santo tem sido um tsunami. A indústria é um dos setores mais prejudicados. Dados do IBGE demonstram que fechamos 2012 com queda na produção de 6,3% na indústria geral e de 9,6% na indústria de transformação. Somente no segmento de vestuário cerca de 1.200 empregos foram extintos.
Considerando esse quadro, acreditamos na realização de investimentos federais, em caráter de urgência, para superar carências e gargalos históricos de infraestrutura básica do estado. É fundamental para maior competitividade.
O desejo é que o Governo Federal adote uma postura desenvolvimentista com relação ao Espírito Santo e que tire do papel projetos importantes, como a retomada das obras do aeroporto de Vitória, avanço na concessão da BR-101, modernização da BR-262, instalação de um porto de águas profundas e a integralização dos investimentos no Porto de Vitória.
Esperamos que o governo Dilma adote um tratamento mais justo. A relação da União com o estado não tem sido das mais equilibradas. O Executivo estadual vem fazendo seu dever de casa e equilibrando austeridade fiscal com importantes investimentos; porém, em contrapartida, as pautas propostas por Brasília geralmente são surpresas desagradáveis, com fortes impactos econômicos negativos e insegurança para os investidores.
O Espírito Santo tem recebido duros golpes, entre eles, o fim do Fundo de Apoio à Atividade Portuária, a criação de novos critérios para a distribuição dos royaltíes do petróleo e a polêmica proposta de reforma do ICMS - medidas que, somadas, causam perdas bilionárias para o estado, inibindo o investimento.
Como se fosse pouco, soma-se agora a isso a recente descoberta de um poderoso lobby feito, aparentemente, por membros do governo federal, com o intuito de levar para o Rio de Janeiro o Estaleiro Jurong, que representa investimentos de mais de R$ 1 bilhão e a geração de mais de seis mil empregos diretos. Enquanto o governo federal prega o fim da guerra fiscal entre os estados, somos informados de que ministros de estado, e até mesmo um embaixador, incentivam essa briga entre cariocas e capixabas pelo empreendimento da Jurong.
Esperamos que a presidente olhe para o Espírito Santo com mais atenção, pois representamos para a União arrecadação anual de R$ 10 bilhões, enquanto o Orçamento da União prevê este ano para o Estado pífios R$ 2,8 bilhões.
Esperamos ser tratados como um ente federativo. Infelizmente, a União, em vez de ajudar, atrapalha, levando-nos a pensar que estaríamos melhor se fôssemos um país independente.
Considerando esse quadro, acreditamos na realização de investimentos federais, em caráter de urgência, para superar carências e gargalos históricos de infraestrutura básica do estado. É fundamental para maior competitividade.
O desejo é que o Governo Federal adote uma postura desenvolvimentista com relação ao Espírito Santo e que tire do papel projetos importantes, como a retomada das obras do aeroporto de Vitória, avanço na concessão da BR-101, modernização da BR-262, instalação de um porto de águas profundas e a integralização dos investimentos no Porto de Vitória.
Esperamos que o governo Dilma adote um tratamento mais justo. A relação da União com o estado não tem sido das mais equilibradas. O Executivo estadual vem fazendo seu dever de casa e equilibrando austeridade fiscal com importantes investimentos; porém, em contrapartida, as pautas propostas por Brasília geralmente são surpresas desagradáveis, com fortes impactos econômicos negativos e insegurança para os investidores.
O Espírito Santo tem recebido duros golpes, entre eles, o fim do Fundo de Apoio à Atividade Portuária, a criação de novos critérios para a distribuição dos royaltíes do petróleo e a polêmica proposta de reforma do ICMS - medidas que, somadas, causam perdas bilionárias para o estado, inibindo o investimento.
Como se fosse pouco, soma-se agora a isso a recente descoberta de um poderoso lobby feito, aparentemente, por membros do governo federal, com o intuito de levar para o Rio de Janeiro o Estaleiro Jurong, que representa investimentos de mais de R$ 1 bilhão e a geração de mais de seis mil empregos diretos. Enquanto o governo federal prega o fim da guerra fiscal entre os estados, somos informados de que ministros de estado, e até mesmo um embaixador, incentivam essa briga entre cariocas e capixabas pelo empreendimento da Jurong.
Esperamos que a presidente olhe para o Espírito Santo com mais atenção, pois representamos para a União arrecadação anual de R$ 10 bilhões, enquanto o Orçamento da União prevê este ano para o Estado pífios R$ 2,8 bilhões.
Esperamos ser tratados como um ente federativo. Infelizmente, a União, em vez de ajudar, atrapalha, levando-nos a pensar que estaríamos melhor se fôssemos um país independente.
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