segunda-feira, março 25, 2013

COLUNA DE CLAUDIO HUMBERTO

"Lula e Dilma ajudam os pobres, que dão mais dízimos"
Marcelo Crivella, ministro e bispo,celebrando o aumento da renda dos mais pobres


Candidata, Dilma calça sandálias da humildade

Com a definição de sua candidatura à reeleição, a presidenta Dilma alterou seu comportamento diante de auxiliares e principalmente dos aliados. Suas conhecidas explosões de esculacho agora são mais contidas e três dos principais lideres da “governança do Congresso”, dois deles senadores, afirmaram a esta coluna, em tom de gozação, que repentinamente Dilma “calçou as sandálias da humildade”.


Definiu, relaxou

A mudança de Dilma começou a ser percebida após a festa dos “dez anos de PT no poder”, quando Lula deixou claro que não é candidato.


Aproximação

Lula também manteve longas conversas com Dilma, convencendo-a a se aproximar mais dos aliados não-petistas e dos sindicalistas.


Mão no nariz

Ministro com gabinete no Planalto diz que Lula persuadiu Dilma a prestigiar aliados dos quais ela se afastara porque “feio é perder”.


A face do poder

Dilma deu força ao PMDB e cedeu espaço ao PDT de Carlos Lupi e ao PR do mensaleiro Valdemar Costa Neto, que ela “faxinou” do governo.


Quarenta sentenciados são assistentes no STF

Tem sido um sucesso o programa “Começar de novo”, implantado na presidência do ministro Gilmar Mendes no Supremo Tribunal Federal, para dar chance a sentenciados que cumprem pena em regime semi-aberto. Vários são assistentes de ministros, para orgulho do juiz Ademar Silva de Vasconcelos, titular da Vara de Execuções Penais do DF, batalhador por condições carcerárias que recuperem condenados.


Confiança

O ministro Gilmar Mendes revelou ao juiz Ademar Vasconcelos, certa vez, que o assistente tem a guarda do cofre do seu gabinete.


Recomeço

Dos quarenta sentenciados que trabalham no STF, 38 estudaram, passaram no vestibular e ingressaram em universidades.


É da família

Descendente de imigrantes libaneses, o vice Michel Temer receberá homenagem da Câmara Árabe em jantar segunda (25) em São Paulo.


Mão dupla


O ainda tucano José Serra não abre mão da candidatura ao governo de São Paulo em 2014, pelo PSD e/ou PPS, para confrontar o governador Geraldo Alckmin e Aécio Neves, aliando-se a Eduardo Campos (PSB).


Canto do cisne

Presidente do PP, o senador Francisco Dornelles (RJ), 78, já não tem interesse em disputar as eleições de 2014. Ele quer emplacar o jovem senador Ciro Nogueira (PI) em seu lugar, no comando do partido.


Quase fora

O tratamento ao governador goiano tucano Marconi Perillo, estes dias, na Comissão de Assuntos Econômicos, foi revelador de seu cartaz junto aos senadores: ocupou a cadeira mais à esquerda da mesa.


Propaganda enganosa

O PSDB planeja reunir as propagandas televisivas da campanha de Dilma de 2010 para escancarar as propostas não cumpridas. “Isso é um estelionato eleitoral”, diz o líder da oposição, Nilson Leitão (MT).


Gasto inútil

Quatro carrões Ford Fusion 0km enferrujam na garagem da Câmara Legislativa do DF, adquiridos pelo ex-presidente Sidney Patrício (PT). Deputados não os utilizam por vergonha. E temor da opinião pública.


Alô, Anatel

Cliente da Nextel tenta há dias cancelar o contrato, sem êxito, apesar de longas ligações nunca inferiores a 30 minutos. A última durou 59. E as queixas no Facebook da Nextel foram deletadas segundos depois.


Agora vai

O líder do PT na Câmara dos Deputados, José Guimarães, sugeriu ao governo o monitoramento on-line dos recursos para seca, distribuição de milho para rebanhos via FAB e abastecimento emergencial de água.


Questão de estilo

Lula foi, mas o fundador da Microsoft, Bill Gates, cancelou a visita à Nigéria, após o presidente Goodluck Jonathan perdoar um governador corrupto. A Fundação de Gates ajuda a erradicar a pólio na Nigéria.


Pensando bem...

...de tanto viajar em jatinho de empreiteira fazendo lobby, Lula já pode se candidatar a “comissário” de bordo.

Poder sem pudor

Burocrata irrecuperável

Quando se fala em recriação da Sudene e na criação de novos órgãos, é bom lembrar o saudoso ministro Hélio Beltrão, que tentou, em vão, diminuir a burocracia no Brasil. Certa vez, um assessor comentou com ele que um certo ministro era contra a Reforma Administrativa porque teria “uma tendência para a burocracia”. Sempre bem humorado, Beltrão observou:
- Ele não tem tendência, tem superintendência mesmo...

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