Resistência e opinião pública
A cúpula da Câmara e a maioria dos deputados esperam que, nos próximos dias, o presidente da Comissão de Direitos Humanos, o polêmico Marco Feliciano (PSC-SP), renuncie. Mesmo perdendo o aval de sua bancada, Feliciano tem o apoio da direção de seu partido para resistir e defender suas posições religiosas, mesmo que elas desagradem a parcela da opinião pública. Por lá, avalia-se que existe uma opinião pública "cristã e evangélica" que aplaude suas posições. Um dirigente resumiu: "Quem tá chiando não vota no PSC". E previu: "ele vai arrebentar de votos" nas eleições do ano que vem. Estes dizem que Feliciano só sai "por vontade própria".
Arrumando a casa
O candidato do PSDB, Aécio Neves, definiu que Orjan Olsen (Instituto Brasil) cuidará da área de pesquisas. O marqueteiro Renato Pereira já está produzindo as inserções comerciais e o programa de TV dos tucanos que vão ao ar em maio.
Na corrida
O nome do presidente do PSDB mineiro, deputado Marcus Pestana, está sendo trabalhado para ser candidato à sucessão do governador Antonio Anastasia. Consta que tem a simpatia de Aécio Neves, mas não está só. O vice-governador Alberto Pinto Coelho (PP) está no páreo, caso seu partido não apoie a reeleição da presidente Dilma.
Ação e chuvas previsíveis
O ITV acusa, com razão, o governo federal de ter histórico ruim nessas calamidades. Petrópolis padeceu de estragos e mortes nos anos de 86, 87, 88, 94, 98, 99, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2007, 2008, 2009, 2010, 2011, 2012 e agora.
Serra não se considera fora do jogo
O ex-governador tucano José Serra (SP) mandou um recado ontem: não desistiu de concorrer ao Planalto. No Twitter, baseado em crítica distribuída, no dia anterior, pelo Instituto Teotônio Vilela, atacou o governo Dilma: "Cadê as 6 mil casas prometidas para Petrópolis em 2011? Apenas quatro obras de contenção foram entregues. Há recursos que ainda estão retidos".
É palmo a palmo
Atenta à possibilidade de o PTB deixar sua aliança eleitoral com o PSDB em direção ao governador Eduardo Campos (PSB), a presidente Dilma chamou seus líderes amanhã no Planalto, para tratar da participação do PTB no governo.
À procura de uma porta de saída
O prefeito Arthur Virgílio anunciou que deixará o PSDB se o partido votar a favor da unificação do ICMS. A lei prejudicaria a Zona Franca de Manaus. Ele já recebeu convite do governador Eduardo Campos para se transferir para o PSB.
OS PETISTAS não gostaram da pressão do presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), para que a CCJ vote a Lei do Orçamento impositivo.
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