Nova farmacêutica de biotecnologia do Brasil fechará primeiros contratos
A Bionovis, joint venture formada no ano passado pelas farmacêuticas Aché, EMS, Hypermarcas e União Química para o desenvolvimento de biotecnologia no Brasil, deve fechar seus dois primeiros contratos de transferência de tecnologia nos próximos três meses.
Os acordos, que estão em negociação, se referem aos primeiros produtos a serem lançados pela empresa.
A definição do local onde será construída a fábrica, por sua vez, deve ocorrer apenas no segundo trimestre, de acordo com Odnir Finotti, presidente da companhia.
Os Estados mais cotados pelo mercado para receberem a planta do laboratório são Santa Catarina, Rio de Janeiro e São Paulo.
O investimento de R$ 500 milhões, que foi anunciado no primeiro semestre de 2012, começará a ser aplicado a partir de julho, segundo Finotti. A maior parte será injetada na construção da unidade fabril.
O executivo espera um cenário de reação da economia brasileira para este ano, quando os projetos da Bionovis estiverem avançados.
A estimativa de Finotti é de crescimento do PIB entre 3% e 4%. "A economia brasileira deve apresentar em 2013 um dos melhores períodos dos últimos cinco anos."
Para o setor farmacêutico, espera alta de dois dígitos.
O otimismo depende, segundo o executivo, de que o governo e a Anvisa acelerem os processos para o desenvolvimento de pesquisas clínicas no Brasil, considerado essencial para o mercado de biotecnologia.
Carro por hora
A Hertz entrará em novos segmentos do mercado de locação de veículos em 2013. Neste mês, começará a alugar minivans para o transporte de cargas.
Os carros poderão ser locados por hora ou por dia. Por enquanto, a empresa testará o projeto com cinco veículos em São Paulo. A loja da companhia no aeroporto de Congonhas deverá ser uma das primeiras a disponibilizar esses automóveis.
A expectativa é que a frota de veículos de carga chegue a cem até o final deste ano. Rio de Janeiro e Salvador devem ser as próximas cidades a receber o serviço.
O produto já existe em outros países onde a empresa atua. O foco costuma ser o transporte de produtos como compras, de jardinagem e de festas.
O aluguel de transporte de carga faz parte de um projeto maior da companhia para o país. Nele, também está incluída a locação de carros comuns por hora, que começará a funcionar até setembro.
Nesse sistema, o cliente pega o veículo em uma universidade, por exemplo, e o destrava por meio do celular. A chave fica no interior do carro.
A empresa ainda não divulga quantos carros serão disponibilizados para o aluguel por hora. "O serviço depende de tecnologia específica para destravar o carro", diz o presidente da Hertz para o Brasil, Roy Ritentour.
US$ 2,2 bilhões foi a receita global no primeiro semestre de 2012; a empresa não divulga o dado brasileiro
134 é o número de lojas no país
20 mil são os veículos da companhia no Brasil
O QUE ESTOU LENDO
Gil Zanchi, diretor da Marriott no Brasil
O principal executivo no Brasil da rede de hotéis Marriott, o suíço Gil Zanchi, tem à sua cabeceira "Execução: A Disciplina para Atingir Resultados" (ed. Campus), de Larry Bossidy e Ram Charan.
Entre os comportamentos essenciais para o líder listados pelo livro, Zanchi destaca "conheça a si mesmo, o seu pessoal e o seu negócio".
Estabelecer metas claras, concluir planos e ampliar habilidades das pessoas também foram iniciativas lembradas. "E recompense os que fazem acontecer", acrescenta.
ESTRANGEIRAS COM CABEÇA DE BRASILEIRA
Marcas internacionais têm desenvolvido diferentes estratégias para se adaptar às demandas do mercado brasileiro.
A norte-americana Tory Burch criou a "Brazilian Swimwear", uma linha de biquínis com modelos menores do que os vendidos no exterior.
Antes, a italiana Gucci já havia desenhado a Coleção Pantanal, com bolsas e lenço estampados, apenas para o Brasil.
A britânica Burberry entrou na onda brasileira de usar branco no Réveillon para oferecer por aqui a "White Collection".
Também do Reino Unido, a marca Topshop foi ainda mais longe.
A companhia percebeu que havia mercado para lançar uma coleção paralela à europeia com peças leves que seguem as tendências, mas que podem ser usadas em países no hemisfério sul.
Além do Brasil, as peças da linha "End of the Road" estão à venda no Chile, na África do Sul e na Austrália.
"A grife coloca nesses países, com velocidade e a preços acessíveis, o que está na moda internacional", afirma Daniela Valadão, da Topshop.
"Os tecidos, a modelagem e as cores usadas, porém, são mais adequados ao nosso clima."
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