O Estado de S.Paulo - 23/08
Democratas e republicanos chegaram, enfim, a um ponto em comum no debate eleitoral sobre o aborto nos EUA: o corpo da mulher não tem mecanismos para evitar a gravidez em caso de estupro. E não se fala mais nisso, ok?
Método Kasparov
Detido em Moscou por morder o dedo de um policial em manifestação de apoio à banda punk Pussy Riot, o ex-campeão mundial de xadrez Gary Kasparov pode estar fazendo escola. A mordida-no-dedão-do-guarda já estaria, inclusive, sendo adotada em caráter experimental pelas loirinhas ucranianas do Femen e por estudantes chilenos.
Mais fofo
Gerald Thomas não é mais aquele! A mudança foi percebida de cara pela plateia que participou de um encontro reflexivo sobre teatro com o artista no Rio. O manequim dele pulou de 42 para 44 em coisa de 2 anos.
Mal me quer
O STF concedeu liberdade ao fazendeiro condenado pela morte da missionária Dorothy Stang. Isso quer dizer o seguinte: José Dirceu não tem escapatória! Dificilmente o tribunal desafia a opinião pública duas vezes seguidas!
Foi mal!
Ao tratar ontem aqui das filhas de jogadores de futebol aspirantes ao mundo das celebridades, a coluna nem sequer citou Lea T., filha de Toninho Cerezo. O esquecimento é imperdoável, porém desprovido de preconceito!
Façam suas apostas
Tem bolão novo correndo de mão em mão entre os torcedores brasileiros. Quem acertar o dia em que Adriano faltará ao seu primeiro treino nesta volta ao Flamengo leva a grana toda.
Horário pobre!
Nessas horas dá pra ver direitinho como o Brasil é uma coisa só! Cada capital do País tem seu próprio programa de propaganda política na TV e, no entanto, onde quer que esteja, todo brasileiro é tomado por um sentimento comum de vergonha nacional durante a exibição obrigatória dos candidatos a vereador, em especial.
Só muda o sotaque! Do Oiapoque ao Chuí, cada um com seu cada qual, desfila pela telinha o nhenhenhém de toda sorte de gaiatos, ex-jogadores de futebol, caras de pau indisfarçáveis, toupeiras evidentes, celebridades de quinta categoria, pastores rastaqueras, ex-policiais valentões, vocês os conhecem!
É assim no Rio, em São Paulo, em Pernambuco ou na Bahia.
Por todo canto a política usa de graça o tempo milionário da TV para cutucar a inteligência do eleitor com vara curta: "Escolhe aí os caras que vão te representar no Legislativo municipal, sua anta!" - parece gozação com a gente.
A humilhação só não é maior porque os candidatos de São Paulo não são expostos na propaganda do Rio, e vice-versa! Imagina o que os baianos não diriam dos pernambucanos, e vice-versa, se pudessem ver uns aos outros no horário eleitoral! Melhor não!
São Paulo Coelho
Quando, afinal, Paulo Coelho vai voltar ao Brasil?! São Paulo está precisando dele! Se é que o mago ainda consegue fazer chover com aquela sua varinha.
Nessas horas dá pra ver direitinho como o Brasil é uma coisa só! Cada capital do País tem seu próprio programa de propaganda política na TV e, no entanto, onde quer que esteja, todo brasileiro é tomado por um sentimento comum de vergonha nacional durante a exibição obrigatória dos candidatos a vereador, em especial.
Só muda o sotaque! Do Oiapoque ao Chuí, cada um com seu cada qual, desfila pela telinha o nhenhenhém de toda sorte de gaiatos, ex-jogadores de futebol, caras de pau indisfarçáveis, toupeiras evidentes, celebridades de quinta categoria, pastores rastaqueras, ex-policiais valentões, vocês os conhecem!
É assim no Rio, em São Paulo, em Pernambuco ou na Bahia.
Por todo canto a política usa de graça o tempo milionário da TV para cutucar a inteligência do eleitor com vara curta: "Escolhe aí os caras que vão te representar no Legislativo municipal, sua anta!" - parece gozação com a gente.
A humilhação só não é maior porque os candidatos de São Paulo não são expostos na propaganda do Rio, e vice-versa! Imagina o que os baianos não diriam dos pernambucanos, e vice-versa, se pudessem ver uns aos outros no horário eleitoral! Melhor não!
São Paulo Coelho
Quando, afinal, Paulo Coelho vai voltar ao Brasil?! São Paulo está precisando dele! Se é que o mago ainda consegue fazer chover com aquela sua varinha.
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