BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff mandou e o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal baixaram os juros ao consumidor. O objetivo do governo é produzir um efeito em cascata também entre os bancos privados, aumentando a competitividade no setor.
Forçar uma queda de juros é uma boa medida, embora possa se discutir a forma. Mas, se for, de fato, para estabelecer a concorrência entre os bancos, uma outra ação adicional relevante terá de ser tomada: a portabilidade de contas-correntes, da mesma forma como já ocorre com números de telefone.
O maior transtorno para quem decidia abandonar uma empresa de telefonia era abdicar de seu número. Era um pesadelo pensar no trabalho de avisar a todos os amigos, pessoas da família e contatos profissionais sobre o novo telefone. Esse problema foi eliminado quando veio a norma da portabilidade.
No caso dos bancos, a competição será muito maior no dia em que os correntistas puderem levar suas contas para uma outra instituição sem ter de fazer novamente todos os cadastros de débitos automáticos para pagar despesas com energia, água, TV a cabo, celular, cartão de crédito, crediário e outros.
Clientes bancários não querem apenas pedir empréstimos e ter juros baixos. Desejam também ser bem atendidos e não ter de pagar tarifas escorchantes pelos serviços.
Como a indústria bancária brasileira se jacta de ter um dos mais sofisticados e modernos sistemas de automação do planeta, é possível encontrar uma saída. Com a portabilidade de contas bancárias, os gerentes indelicados pensarão duas vezes antes de não atender a chamadas de seus clientes. Nesses casos, bastará dizer: "Vou mudar para o concorrente ao lado".
Os bancos, por óbvio, só adotarão a portabilidade à força. Mas o governo nem cogitou essa hipótese no pacote da semana passada.
Forçar uma queda de juros é uma boa medida, embora possa se discutir a forma. Mas, se for, de fato, para estabelecer a concorrência entre os bancos, uma outra ação adicional relevante terá de ser tomada: a portabilidade de contas-correntes, da mesma forma como já ocorre com números de telefone.
O maior transtorno para quem decidia abandonar uma empresa de telefonia era abdicar de seu número. Era um pesadelo pensar no trabalho de avisar a todos os amigos, pessoas da família e contatos profissionais sobre o novo telefone. Esse problema foi eliminado quando veio a norma da portabilidade.
No caso dos bancos, a competição será muito maior no dia em que os correntistas puderem levar suas contas para uma outra instituição sem ter de fazer novamente todos os cadastros de débitos automáticos para pagar despesas com energia, água, TV a cabo, celular, cartão de crédito, crediário e outros.
Clientes bancários não querem apenas pedir empréstimos e ter juros baixos. Desejam também ser bem atendidos e não ter de pagar tarifas escorchantes pelos serviços.
Como a indústria bancária brasileira se jacta de ter um dos mais sofisticados e modernos sistemas de automação do planeta, é possível encontrar uma saída. Com a portabilidade de contas bancárias, os gerentes indelicados pensarão duas vezes antes de não atender a chamadas de seus clientes. Nesses casos, bastará dizer: "Vou mudar para o concorrente ao lado".
Os bancos, por óbvio, só adotarão a portabilidade à força. Mas o governo nem cogitou essa hipótese no pacote da semana passada.
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