“Está engrenando no trabalho, organizando a biblioteca”
José Gerardo Grossi, advogado, sobre o trabalho do presidiário José Dirceu
EDUARDO E MARINA: AGENDAS SEPARADAS
Em terceiro lugar nas pesquisas de intenção de voto, Eduardo Campos (PSB) e a candidata a vice Marina Silva decidiram apostar em agendas separadas para otimizar a campanha contra a presidente Dilma e o candidato Aécio Neves (PSDB). Em reunião com os presidentes estaduais do PSB, Campos pediu a criação de comitês nas maiores cidades, a divulgação do jingle e organização de eventos.
ESTRATÉGIA
De olho na transferência de votos, PSB foca aparições de Marina e Eduardo juntos em locais onde ela teve votação expressiva em 2010.
APÓS A COPA
Os primeiros materiais de campanha com Eduardo e Marina estão previstos para chegar nos diretórios estaduais já na próxima semana.
NA LEGALIDADE
O senador Ciro Nogueira (PP-PI) apresentou projeto regularizando a exploração de jogo do bicho, cassinos, bingos e apostas on-line.
DOCE VIDA
A Presidência da República dispensa adoçante: pagará R$ 30,9 mil por cursos de confeitaria nas cozinhas do Planalto e do Alvorada.
NA MIRA DA PF
Antonio de Oliveira Santos, que há 33 anos se agarra à presidência da Confederação Nacional do Comércio como carrapato, está na mira da Polícia Federal, segundo a IstoÉ desta semana. Ele e o secretário da Fecomércio-MT, Pedro Jamil Nadaf, estão envolvidos com Rodolfo Aurélio Campos na compra superfaturada de uma fazenda, em 2011, no valor de R$ 20 milhões.
SUSPEITA GRAVE
Segundo a IstoÉ, suspeita-se que a fazenda abasteceu corrupção e lavagem de dinheiro em Mato Grosso.
OLHOS BEM FECHADOS
O negócio passou pelo conselho fiscal, presidido por Carlos Gabas, nº 2 da Previdência, para quem não caberia avaliar valores.
QUE CONTAS?
No conselho fiscal, Gabas também ignorou rejeição de contas da diretoria do Sesc no TCU, o que tornaria Antonio Santos inelegível.
CARROÇAS CARAS
A Anfavea culpa a “sazonalidade” pela queda na venda de veículos. Não menciona má qualidade e preços indecentes. É mais cômodo chantagear com o fantasma das demissões e ganhar do governo a renúncia fiscal, em prejuízo do País.
MAIS UM NACO
Michel Temer avisou ao PMDB que o Planalto ofereceu ao partido a vice-presidência corporativa da CEF, que era do PTB. Já indicaram o capixaba Antônio Carlos Ferreira, antes que o governo mude de ideia.
Ê, VIDÃO
Candidato ao governo potiguar, o presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB), decidiu cancelar as sessões deliberativas previstas para esta semana. Mas não se fala em devolver o dinheiro público que os malandros receberão mesmo assim.
LOTEAMENTO PLANALTO
O PR avisou ao Planalto que não aceita Tarcísio Gomes Freitas para o lugar do general Fraxe, na direção-geral do DNIT, e indicou Anderson Cabral Ribeiro, ligado a Paulo Passos e a Valdemar da Costa Neto.
MINISTRO HIGHTECH
O Supremo Tribunal Federal confirmou que Joaquim Barbosa debutou no Twitter. O ministro, no entanto, não é seguidor do perfil do STF ou de qualquer outro magistrado. Até agora, ele só comentou sobre futebol.
SEM LÁGRIMAS
País paralelo dentro do Brasil, a Fifa vetou o minuto de silêncio pelas vítimas da tragédia em BH, assim como o proibiu, no Beira Rio, pela morte de Fernandão. Mas o minuto de silêncio colorado foi garantido pela súbita avaria do sistema de som, que não tocou os hinos.
NÃO FOI ENCONTRADO
O comerciante de gado Júlio Gonçalves de Lima Filho, acusado de receber R$ 60 mil do doleiro Alberto Yousseff por negócios feitos com Argôlo, sequer foi notificado para testemunhar no Conselho de Ética.
TÔ FORA
Chefe de gabinete do deputado Luiz Argôlo (SD-BA), Vanilton Ribeiro, que teria recebido R$ 120 mil em nome do parlamentar, avisou ontem que não poderá comparecer no Conselho de Ética nesta quarta (9).
PENSANDO BEM...
...está na hora de investigar que fábrica de biscoitos forneceu o cimento da obra do viaduto que desabou em Belo Horizonte.
PODER SEM PUDOR
LIÇÃO DE MOCIDADE
João Agripino era governador da Paraíba, entre 1966 e 70, e adorava as histórias de um maluquete conhecido por "Mocidade" que era perspicaz, gostava de discursar e conversar sobre política. Não tinha onde morar, por isso Agripino mandou acomodá-lo num quarto nos fundos do Palácio. Um dia, o ajudante de ordens entregou:
- Governador, Mocidade foi preso. Estava discursando para estudantes, falando mal do seu governo e do regime militar.
Agripino mandou que o soltassem.
- Bonito, não é, seu Mocidade? - gritou o governador - Eu lhe dou casa, comida, roupa lavada, cigarro e o sr. falando mal do governo!
- João, governo é pra sofrer mesmo! - respondeu Mocidade, na bucha.
Agripino sorriu e deu mais algum para Mocidade comprar cigarros.
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