A decisão da TAM de suspender a partir de agosto os voos saindo do Galeão para Paris e Frankfurt serve, no mínimo, de alerta aos governos federal e do estado do Rio. Deve ser analisada com muito cuidado.
A maior companhia aérea brasileira busca melhorar a situação financeira depois de amargar um prejuízo de R$ 1,2 bilhão no ano passado.
Concentrar essas rotas em São Paulo mostra uma busca por maior eficiência e custos menores.
Mas a escolha do aeroporto de Guarulhos mostra, ainda, uma clara preferência por transformar o aeroporto paulista no centro de conexões da empresa das linhas internacionais e das nacionais para o sul e sudeste.
No momento em que se anuncia o modelo de concessão a iniciativa privada do aeroporto internacional maestro Antonio Carlos Jobim, com a construção de uma terceira pista para o Galeão, a decisão comercial da TAM pode significar um esvaziamento e redução na oferta de voos no Rio de Janeiro? Outros não perdem tempo e buscam conquistar espaço. Brasília passou pela concessão do aeroporto à iniciativa privada e agora se prepara para atrair investimentos e empregos. O governo do Distrito Federal reduziu de 25 para 12 por cento a alíquota do ICMS dos combustíveis de aviação. Assim aumenta a competitividade do aeroporto da capital Federal e abre as pistas para receber os voos de conexão do centro-oeste, norte e nordeste.
O Rio, cidade e o estado dos grandes eventos, cartão postal do Brasil no exterior, não pode ficar fora desta disputa. A sociedade precisa reagir.
O Congresso tem papel fundamental nesta discussão. A Comissão de Transportes da Câmara dos Deputados vai ouvir representantes das empresas aéreas e do governo federal sobre a crise financeira das companhias nacionais. A partir dessa discussão vai ser possível equacionar a rentabilidade das empresas com a necessidade da população de mais e melhores voos.
Que o Galeão entre na rota e saia da neblina.
A maior companhia aérea brasileira busca melhorar a situação financeira depois de amargar um prejuízo de R$ 1,2 bilhão no ano passado.
Concentrar essas rotas em São Paulo mostra uma busca por maior eficiência e custos menores.
Mas a escolha do aeroporto de Guarulhos mostra, ainda, uma clara preferência por transformar o aeroporto paulista no centro de conexões da empresa das linhas internacionais e das nacionais para o sul e sudeste.
No momento em que se anuncia o modelo de concessão a iniciativa privada do aeroporto internacional maestro Antonio Carlos Jobim, com a construção de uma terceira pista para o Galeão, a decisão comercial da TAM pode significar um esvaziamento e redução na oferta de voos no Rio de Janeiro? Outros não perdem tempo e buscam conquistar espaço. Brasília passou pela concessão do aeroporto à iniciativa privada e agora se prepara para atrair investimentos e empregos. O governo do Distrito Federal reduziu de 25 para 12 por cento a alíquota do ICMS dos combustíveis de aviação. Assim aumenta a competitividade do aeroporto da capital Federal e abre as pistas para receber os voos de conexão do centro-oeste, norte e nordeste.
O Rio, cidade e o estado dos grandes eventos, cartão postal do Brasil no exterior, não pode ficar fora desta disputa. A sociedade precisa reagir.
O Congresso tem papel fundamental nesta discussão. A Comissão de Transportes da Câmara dos Deputados vai ouvir representantes das empresas aéreas e do governo federal sobre a crise financeira das companhias nacionais. A partir dessa discussão vai ser possível equacionar a rentabilidade das empresas com a necessidade da população de mais e melhores voos.
Que o Galeão entre na rota e saia da neblina.
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