FOLHA DE SP - 26/02
Custos de planos de saúde têm expansão de 16,4%
Os custos médico-hospitalares dos planos individuais de saúde cresceram quase o triplo da inflação nos 12 meses encerrados em junho de 2012 em comparação com o período anterior exatamente igual (julho de 2010 a junho de 2011).
Dados levantados pelo Iess (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar) mostram que o índice Variação de Custos Médico-Hospitalares teve alta de 16,4% no período, enquanto o IPCA se expandiu em 6,1%.
Historicamente, o indicador dos planos de saúde sempre avança em ritmo mais rápido que a inflação -tanto no Brasil, como no exterior-, mas o valor registrado em junho do ano passado foi o maior desde 2007, quando a pesquisa do Iess começou a ser realizada.
"O que chama atenção, neste momento, é que nunca houve uma diferença tão alta quanto agora: superior a dez pontos porcentuais", afirma o superintendente-executivo do instituto, Luiz Augusto Carneiro.
As internações, com expansão de 16,6%, foram as responsáveis pela maior pressão no indicador.
"Além de terem a maior elevação, elas são o item com maior peso na elaboração do índice", afirma o executivo do Iess.
"O que cresceu muito também foi o preço das próteses e órteses. Isso tem onerado bastante os custos."
O cálculo do índice é feito para um conjunto de planos de operadoras que representam um quarto do mercado.
PARANÁ EM SÃO PAULO
A rede paranaense de supermercados Muffato, sétima maior do país, irá instalar sua terceira loja no Estado de São Paulo.
A unidade será em Araçatuba (a 520 km a oeste de São Paulo) e demandará R$ 30 milhões em investimentos.
"Como já estamos no oeste do Estado [os outros dois supermercados são em Presidente Prudente], fica mais fácil colocar uma loja perto", afirma Everton Muffato, sócio da empresa.
A unidade deve ser inaugurada até o final do ano e terá uma galeria com 40 lojas de apoio.
Ainda em 2013, a empresa deve abrir mais quatro empreendimentos, todos no Paraná -em Cascavel, Paranaguá, Londrina e Curitiba.
Dentre os projetos da companhia para este ano, está a instalação de caixas de autoatendimento em mais "duas ou três lojas".
Desde o ano passado, a rede testa o sistema -no qual o próprio cliente passa os produtos no leitor de preços e paga sua conta sem necessitar de um atendente direto- em um supermercado de Londrina. O projeto será expandido para Curitiba.
R$ 2,3 bilhões foi o faturamento da companhia em 2011
7ª é a posição da empresa no ranking das maiores redes de supermercados do país, segundo a Abras (entidade nacional do setor)
40 são as unidades da empresa
9.000 é o número de funcionários
14 são as cidades onde a rede tem lojas (nos Estados de SP e PR)
Confiança de empresários da construção civil diminui 5%
Os empresários da construção civil nunca estiveram tão desanimados com o setor como neste início de ano, segundo um levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O índice de confiança do empresário industrial da construção (que vai de zero a cem) caiu 5% em fevereiro ante mesmo mês de 2012 e chegou a 58,3 pontos -o menor para em um mês de fevereiro desde o início da série, em 2010.
"A expectativa é que o setor volte a se aquecer apenas no segundo semestre deste ano. Por enquanto, não identificamos nenhum sinal de melhora junto aos empresários", afirma Danilo Garcia, economista da confederação.
A análise da entidade é que a recuperação do setor pode ser mais lenta que o esperado, uma vez que o anúncio das concessões feitas pelo governo federal ainda não alavancou a demanda.
"O resultado de uma das medidas tomadas pelo governo, que foi a desoneração da folha de pagamento das construtoras, ainda não teve tempo de aparecer", diz.
Médico-robô O Hospital Samaritano do Rio de Janeiro investiu R$ 10 milhões em uma nova sala cirúrgica que vai realizar cirurgia robótica, antes feita apenas na unidade de São Paulo. O espaço vai contar com o robô Da Vinci, que deve oferecer ao cirurgião maior controle nas incisões.
Parceria O Centro de Estudos em Sustentabilidade da Escola de Administração de Empresas da FGV e o projeto Brazilian Furniture promovem a primeira atividade de sustentabilidade da iniciativa na próxima quinta-feira (28). O objetivo do projeto é promover as exportações brasileiras do setor moveleiro.
MAMA ÁFRICA
A Fanem, empresa brasileira fabricante de equipamentos médicos e de laboratório, passou a comercializar produtos para Etiópia, Sudão, Quênia e Nigéria.
Com esses novos destinos, a África negra -parte do continente que exclui os países do norte africano- tornou-se o terceiro maior mercado da companhia, com 15% do total das vendas, depois de Europa e América Latina.
A companhia venceu licitação do Ministério da Saúde para a venda de 200 equipamentos neonatais para o Quênia.
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