Uma das principais locomotivas de nosso agronegócio, a cadeia produtiva da cana-de-açúcar vem sendo duramente prejudicada pela política governamental de controle inflacionário.
Ao impedir aumentos nos preços dos combustíveis, o governo, além de trazer prejuízos à Petrobras - reduzindo-lhe a rentabilidade e as condições de realizar novos investimentos -, afeta o mercado do etanol, que é atrelado ao preço da gasolina.
Estima-se que a defasagem do preço da gasolina esteja em torno de 19%. Um verdadeiro absurdo.
O mundo reconhece e admira a capacidade do Brasil de produzir energia alternativa renovável a partir da cana-de-açúcar. Trata-se de uma cadeia produtiva importante, onde temos grandes vantagens competitivas.
A cana é matéria-prima que se transforma em açúcar, álcool, cachaça e diversos outros produtos. O bagaço da cana gera energia, é utilizado para a alimentação animal, para a confecção de plástico, papel etc.
Toda essa extraordinária cadeia produtiva, ecologicamente sustentável, está ameaçada.
Em outubro do ano passado, o governo federal reduziu o percentual de álcool na gasolina de 25% para 20%. Uma medida equivocada, que precisa ser revertida com urgência.
Além das condições adversas de mercado, o setor foi recentemente afetado por problemas climáticos. Prejudicados por menor produção, preços baixos e a inexistência de uma política estável, os produtores não têm ânimo para investir na renovação dos canaviais. Dessa forma, a produtividade cai e os problemas se agravam. Enfim, um círculo virtuoso torna-se vicioso.
Se o governo quer conceder subsídio ao petróleo, não deveria fazê-lo por meio de uma política de preços artificiais.
Poderia lançar mão de outros instrumentos que estão ao seu alcance. Não adianta disponibilizar linhas de crédito nas instituições oficiais para compensar a redução na rentabilidade do setor. Isso é um retrocesso.
Já se passou o tempo em que víamos usineiros pendurados no então Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA), sobrevivendo às custas de financiamentos subsidiados.
Ganhavam aqueles que tinham o melhor lobby. A lógica de hoje é outra. Os vetores importantes são produtividade, eficiência e rentabilidade.
Não se constrói um segmento empresarial forte sem proporcionar segurança, regras estáveis e condições de lucratividade.
Ao impedir aumentos nos preços dos combustíveis, o governo, além de trazer prejuízos à Petrobras - reduzindo-lhe a rentabilidade e as condições de realizar novos investimentos -, afeta o mercado do etanol, que é atrelado ao preço da gasolina.
Estima-se que a defasagem do preço da gasolina esteja em torno de 19%. Um verdadeiro absurdo.
O mundo reconhece e admira a capacidade do Brasil de produzir energia alternativa renovável a partir da cana-de-açúcar. Trata-se de uma cadeia produtiva importante, onde temos grandes vantagens competitivas.
A cana é matéria-prima que se transforma em açúcar, álcool, cachaça e diversos outros produtos. O bagaço da cana gera energia, é utilizado para a alimentação animal, para a confecção de plástico, papel etc.
Toda essa extraordinária cadeia produtiva, ecologicamente sustentável, está ameaçada.
Em outubro do ano passado, o governo federal reduziu o percentual de álcool na gasolina de 25% para 20%. Uma medida equivocada, que precisa ser revertida com urgência.
Além das condições adversas de mercado, o setor foi recentemente afetado por problemas climáticos. Prejudicados por menor produção, preços baixos e a inexistência de uma política estável, os produtores não têm ânimo para investir na renovação dos canaviais. Dessa forma, a produtividade cai e os problemas se agravam. Enfim, um círculo virtuoso torna-se vicioso.
Se o governo quer conceder subsídio ao petróleo, não deveria fazê-lo por meio de uma política de preços artificiais.
Poderia lançar mão de outros instrumentos que estão ao seu alcance. Não adianta disponibilizar linhas de crédito nas instituições oficiais para compensar a redução na rentabilidade do setor. Isso é um retrocesso.
Já se passou o tempo em que víamos usineiros pendurados no então Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA), sobrevivendo às custas de financiamentos subsidiados.
Ganhavam aqueles que tinham o melhor lobby. A lógica de hoje é outra. Os vetores importantes são produtividade, eficiência e rentabilidade.
Não se constrói um segmento empresarial forte sem proporcionar segurança, regras estáveis e condições de lucratividade.
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