Cristina Kirchner emitiu tanta, mas tanta moeda em 2012, que chegou perto de igualar o volume total de dinheiro impresso por seu marido Néstor Kirchner em seus quatro anos e meio de mandato.
No ano passado, Cristina emitiu nada menos do que 715,9 milhoes de unidades de papel-moeda, a uma taxa de quase dois milhões por dia, incluindo domingos, feriados, dias de folga e até mesmo os dias de greve.
Nesse ritmo, com apenas mais 37 dias, ou seja, na primeira semana de fevereiro próximo, ela emitiria (desde 1 de Janeiro de 2012) volume igual aos 789,9 milhões que foram lançados por Néstor entre 23 de maio de 2003 e 14 de dezembro de 2007.
Estas são as datas mais próximas da posse de Néstor (25 de maio de 2003) e de Cristina (10 de dezembro de 2007), uma vez que o Banco Central não emite moeda todos os dias.
Néstor Kirchner, pelo menos, tinha a desculpa de que parte do problema era lastrear as quase-moedas provinciais, que foram usadas como dinheiro, os Patagones de Buenos Aires, os Lecops, as Evitas e os Quebrachos, entre outros. Esses papéis já eram utilizados como meio circulante não conversível, que em todo caso já influía nos preços como se fossem pesos, mas não nas estatísticas.
O problema aqui é que a ideia de que Cristina pode emitir para mitigar os efeitos da recessão, como nos Estados Unidos, não resiste a qualquer análise séria.
Um dos anos de menor lançamento de moeda pela atual presidente foi precisamente o recessivo 2008: menos da metade do que seu marido tinha mandado imprimir no ano anterior. E em 2009 foi ainda menos.
Naturalmente, a maneira de resolver o déficit fiscal foi apropriando-se da poupança acumulada nos fundos de previdencia. Nesses dois anos, somados, Cristina Kirchner não imprimiu nem 31% do total lançado em 2012.
Cristina havia acelerado em 2010. Adicionou ao meio circulante 393,7 milhões de notas, 52% a mais que em 2007, o ano de mais "impressão" da presidência de seu marido. E em 2011, com a economia em crescimento e apostando sua reeleição, emitiu mais de duas vezes que o seu marido em 2007. Esse foi o ano em que o Estado não grafica impressora e precisou mandar confeccionar notas em caráter emergencial no Brasil.
Dois meses após a morte do marido, a presidente enfrentou filas em caixas eletrônicos de pessoas que não conseguiram retirar o correspondente aos seus salários e bônus e outros que nos postos de gasolina tentam obter combustível para seus carros.
Em 2011 ela voltou a bater o seu recorde, emitindo mais 595,2 milhões de unidades.
Desde que assumiu, Cristina aumentou a emissão em 168%, quer dizer multiplicou por 2,7 o número total de notas em circulação. Seus valores favoritos foram os maiores. As notas de 50 foram multiplicadas por 3,05, e de cem por 3,6 .
Setenta por cento do total de notas que emitiu desde que assumiu foram de 100 pesos, mas o ritmo não foi regular, era crescente. Em 2012, o valor em circulacão se multiplicou por 3,4, ou seja, cresceu 264% entre 14 de dezembro de 2007 e o ultimo 31 de dezembro.
No ano passado, Cristina emitiu nada menos do que 715,9 milhoes de unidades de papel-moeda, a uma taxa de quase dois milhões por dia, incluindo domingos, feriados, dias de folga e até mesmo os dias de greve.
Nesse ritmo, com apenas mais 37 dias, ou seja, na primeira semana de fevereiro próximo, ela emitiria (desde 1 de Janeiro de 2012) volume igual aos 789,9 milhões que foram lançados por Néstor entre 23 de maio de 2003 e 14 de dezembro de 2007.
Estas são as datas mais próximas da posse de Néstor (25 de maio de 2003) e de Cristina (10 de dezembro de 2007), uma vez que o Banco Central não emite moeda todos os dias.
Néstor Kirchner, pelo menos, tinha a desculpa de que parte do problema era lastrear as quase-moedas provinciais, que foram usadas como dinheiro, os Patagones de Buenos Aires, os Lecops, as Evitas e os Quebrachos, entre outros. Esses papéis já eram utilizados como meio circulante não conversível, que em todo caso já influía nos preços como se fossem pesos, mas não nas estatísticas.
O problema aqui é que a ideia de que Cristina pode emitir para mitigar os efeitos da recessão, como nos Estados Unidos, não resiste a qualquer análise séria.
Um dos anos de menor lançamento de moeda pela atual presidente foi precisamente o recessivo 2008: menos da metade do que seu marido tinha mandado imprimir no ano anterior. E em 2009 foi ainda menos.
Naturalmente, a maneira de resolver o déficit fiscal foi apropriando-se da poupança acumulada nos fundos de previdencia. Nesses dois anos, somados, Cristina Kirchner não imprimiu nem 31% do total lançado em 2012.
Cristina havia acelerado em 2010. Adicionou ao meio circulante 393,7 milhões de notas, 52% a mais que em 2007, o ano de mais "impressão" da presidência de seu marido. E em 2011, com a economia em crescimento e apostando sua reeleição, emitiu mais de duas vezes que o seu marido em 2007. Esse foi o ano em que o Estado não grafica impressora e precisou mandar confeccionar notas em caráter emergencial no Brasil.
Dois meses após a morte do marido, a presidente enfrentou filas em caixas eletrônicos de pessoas que não conseguiram retirar o correspondente aos seus salários e bônus e outros que nos postos de gasolina tentam obter combustível para seus carros.
Em 2011 ela voltou a bater o seu recorde, emitindo mais 595,2 milhões de unidades.
Desde que assumiu, Cristina aumentou a emissão em 168%, quer dizer multiplicou por 2,7 o número total de notas em circulação. Seus valores favoritos foram os maiores. As notas de 50 foram multiplicadas por 3,05, e de cem por 3,6 .
Setenta por cento do total de notas que emitiu desde que assumiu foram de 100 pesos, mas o ritmo não foi regular, era crescente. Em 2012, o valor em circulacão se multiplicou por 3,4, ou seja, cresceu 264% entre 14 de dezembro de 2007 e o ultimo 31 de dezembro.
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