sábado, dezembro 29, 2012

COLUNA DE CLAUDIO HUMBERTO

“O ano de 2013 vai ser de grande expansão econômica”
Ministro Guido Mantega (Fazenda) exercitando seu melhor talento, o de palpiteiro


DOSSIÊ CONTRA FILHA DE MANTEGA PASSOU POR ROSE

Rosemary Noronha, amiga íntima que Lula fez chefe de gabinete do escritório da Presidência em São Paulo, tinha na sala monitor com transmissão em tempo real das imagens das câmeras de vigilância da garagem e da portaria do prédio. Investigadores desconfiam que Rose forneceu a inimigos do ministro Guido Mantega (Fazenda) detalhes que abasteceram um dossiê sobre sua filha, a modelo Marina Mantega.

OLHUDA

Rose sabia da entrada e saída de Marina Mantega em seu Audi preto. O inimigo em questão era Ricardo Flores, ex-presidente da Previ.

VOCÊ JÁ SABIA

José Genoino, que é suplente, deve assumir o mandato de deputado federal na próxima quarta (2), como esta coluna antecipou no dia 22.

UFA!

Lula deve estar aliviado: Dilma adiou a reforma ortográfica para 2016, quando pretende lançar sua autobiografia só com figurinhas.

PERGUNTA NO CÉU

Se Dilma considera apagão “falha humana”, será “falha divina” cair raio numa central energética?

OMC PÕE AZEVEDO COMO ALTERNATIVA AO ITAMARATY

A candidatura de Roberto Azevedo, que nasce muito forte, deverá levá-lo à direção-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), mas já o coloca como alternativa para ministro das Relações Exteriores. Embaixador de carreira com formação em engenharia, construiu na chefia da missão brasileira OMC, desde 2008, reputação de negociador brilhante, neutro, admirado pela capacidade de promover o consenso.

UM A MENOS

A eleição de Roberto Azevedo seria a melhor notícia para o chanceler Antônio Patriota: o mandato de diretor-geral da OMC é de quatro anos.

PEGANDO O BONDE

O governo brasileiro apoia agora o embaixador Roberto Azevedo para chefiar a OMC, mas colegas de outros países falam nisso há meses.

LIDERANÇA

Durante visitas à OMC, em Genebra, o ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento) se impressionou com a liderança de Azevedo.

TRINTA DINHEIROS

A agora comportada CNBB botou a mão no bolso do contribuinte e dele arrancou R$ 419.921,50, via Ministério da Justiça, a pretexto de elaborar um projeto sobre “o papel dos cristãos” na luta pela anistia.

VASSOURINHA

O prefeito eleito, Fernando Haddad (PT), declinou do convite para entrar antes da posse no Palácio Matarazzo, sede da Prefeitura de São Paulo. Não quis repetir FHC, que se sentou na cadeira antes do tempo.

GENRO DA SOLIDÃO

O governador gaúcho Tarso Genro jogou a toalha e abandonou os companheiros à prisão. Mas antes eles já o tinham entregue à solidão gaúcha. Motivo: chatice. É um homem densamente solitário.

LULO-ESQUECIDO

Nos meios jurídicos, o tema preferido é o artigo de Marcio Thomaz Bastos afirmando que o STF faz “repressão”. Dispensado em seus serviços pelo bicheiro Carlos Cachoeira, o ex-ministro da Justiça se alvoroça para prestar serviços ao lulo-esquecimento.

SEM CARTEIRADA

De uma médica do ministro Edison Lobão, em Brasília: “Nunca vi um paciente assim. Obedece a tudo que lhe é prescrito, espera ser chamado e nunca diz que tem pressa para ser atendido”.

DISSE QUE VAI

Uma nova fábrica de fármacos, em Itapira (SP), dará autonomia ao Brasil, que ainda importa 85% dos princípios ativos dos genéricos. A notícia foi dada ao ministro Alexandre Padilha (Saúde) por Ogari de Castro Pacheco, fundador da Crisálita. Dilma deve ir à inauguração.

FOI MAL

Ex-ministra de Minas e Energia e no terceiro ano de mandato, Dilma perdeu a fama de “gerentona” atribuindo falha humana aos apagões constantes. Se o gerente não sabe, o boy vai comandar o negócio.

BOLA FORA

Defensora das mulheres, Dilma deve ter oficializado sem saber a promoção do ministro de segunda classe Alfredo Leoni a embaixador no Paquistão. Ele foi condenado por agredir uma oficial de chancelaria.

PENSANDO BEM...

...já apagaram a luz do aeroporto. Agora só falta sair.


PODER SEM PUDOR

UM PACIENTE EM FRIA

O programa de inauguração do Hospital dos Radialistas, no Rio, previa até uma cirurgia a ser realizada pelo então presidente, Juscelino Kubitschek, que era médico em Carlos Frias. Sérgio Porto, o Stanislaw Ponte Preta, não deixaria de fazer uma advertência:

- Não é preciso ser Carlos para entrar em frias. E fígado não é rim, que todo mundo tem dois...

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