“É um engano jornalístico. Vocês estão cometendo uma barriga”
Deputado Paulo Maluf (PP-SP) e sua condenação da Justiça de Jersey por corrupção
DILMA CRIA APOSENTADORIA PRÉ-DATADA PARA BRITTO
A presidente Dilma criou “aposentadoria pré-datada” para o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Carlos Ayres Britto. Em ato no Diário Oficial da União de 16 de novembro, ela “concedeu” a inatividade a partir do dia 17, o que constitui grave ilegalidade: o artigo 188 da Lei 8.112, de 11/12/1990 (a lei do funcionalismo), é claro ao determinar que a aposentadoria vale a partir da data de publicação do ato no DOU.
VALE A PUBLICAÇÃO
Segundo a lei do funcionalismo público, “a aposentadoria voluntária ou por invalidez vigorará a partir da data da publicação do respectivo ato”.
GENTILEZA ILEGAL
No STF, o entendimento dos ministros é o de que Dilma quis ser gentil com Ayres Britto, atropelando a lei do funcionalismo.
AH, BOM
Dilma assinou a aposentadoria de Ayres Britto com a ministra interina da Justiça, Márcia Pelegrini. Ex-secretária municipal de Diadema.
CAUSA MUNICIPAL
Prefeitos voltarão a invadir Brasília, dia 23, para apoiar a sanção, na íntegra, da lei que democratiza a distribuição dos royalties de petróleo.
BRIZOLA NETO NEGOCIA EMENDAS EM TROCA DE APOIO
Na briga pelo comando do PDT, o ministro Brizola Neto (Trabalho) prometeu ajudar os parlamentares na liberação de emendas e cargos. Em troca, quer apoio para derrotar André Figueiredo (CE) na disputa para líder e lealdade ao governo na votação dos projetos. Segundo deputados que conversaram com Brizola, ele disse ter sido designado pela presidente Dilma para tratar das negociações com o governo.
CACHORROS GRANDES
Com seu movimento pró-governo, Brizola Neto pode desbancar Carlos Lupi e devolver a liderança do partido para sua família.
BENGALA PETISTA
Deputados acusam o governo de tentar colocar o PDT nas mãos de Brizola Neto para fazer do partido mais uma “bengala do PT”.
SEM EMENDAS
A assessoria do ministro garante que “não houve um só momento em que se tenha tratado de emendas ou disputa pela liderança”.
REGIMENTAL, É
O ministro Celso de Mello disse que não foi sondado sobre presidir julgamento do mensalão em lugar do relator Joaquim Barbosa: “Não há incompatibilidade de acumular funções de relator e presidente”.
PRECEDENTES
Joaquim Barbosa pode até concordar que a presidência do julgamento do mensalão seja entregue a Celso de Mello, mas seus antecessores Cezar Peluso, Gilmar Mendes e Sepúlveda Pertence não abriram mão da presidência no julgamento de processos em que eram relatores.
SOPA RALA
Para fazer a lista dos convidados para recente jantar com o PMDB no Palácio Alvorada, a presidente Dilma ouviu o vice Michel Temer sobre cada nome, aprovando ou deixando outros tomando sopa rala em casa.
CARTA PARA VOCÊ
A filha do ex-deputado José Genoino, Miruna, divulgou nova carta defendendo o pai, condenado a seis anos no mensalão, agradecendo a “solidariedade” do ex-ministro Jobim (Defesa) e o “apoio” de Dilma.
FIADOR
O governador Tarso Genro (PT) garantiu a entidades judaicas gaúchas o compromisso do Brasil na ONU em relação a Israel. Não garantiu se a companheirada mequetrefe do Fórum Palestina Livre fará o mesmo.
EUA EM ALTA
Das duas mil bolsas oferecidas pela Alemanha ao programa Ciência Sem Fronteiras, apenas 860 foram ocupadas. A preferência dos estudantes brasileiros é pelos Estados Unidos.
LAVANDERIA BRASIL
A Justiça Federal dos EUA manteve o bloqueio de US$ 12 milhões de doleiros brasileiros em 11 bancos americanos, acusados no Brasil de lavar dinheiro em empresas de fachada nas Ilhas Virgens Britânicas.
QUE REI SOU EU?
O presidente da Câmara Legislativa do DF, deputado Sidney Patrício (PT), manobra de todas as maneiras para retirar da Lei Orgânica artigo que proíbe sua reeleição. Mas ele consegue brigar até com aliados.
PENSANDO BEM...
...para o ministro Joaquim Barbosa, pelo visto, “é dose” essa dosimetria do seu colega Ricardo Lewandowski (revisor) para as penas dos mensaleiros.
PODER SEM PUDOR
HORA DE BAJULAR
Nunes Freire era deputado estadual no Maranhão, no dia 1º de abril de 1964, quando apresentou uma moção de apoio às Forças Armadas. As notícias sobre o êxito do golpe ainda eram confusas, e os deputados engavetaram a moção. Dez dias depois, consolidado o golpe militar, retiraram-na da gaveta. Foi a vez de Nunes Freire se manifestar:
- No dia 1º, essa moção era uma tomada de posição. Hoje, com a vitória do movimento militar, é uma ridícula bajulação. Sou o autor, retiro-a.
Os outros deputados ficaram com a cara no chão.
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