“Eu duvido que alguém tenha saudade dos tempos do FHC”
Candidato do PT à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, sobre gestão anterior a Lula
MÉDIUM QUE ‘OPEROU’ LULA USOU JATO DE CACHOEIRA
O PSDB ameaça levar à CPI do Cachoeira um caso que em tese pode constranger o ex-presidente Lula. Tucanos dizem que o médium João de Deus, de Abadiânia (GO), teria ido a São Paulo em um jatinho obtido graças à interferência do bicheiro, para a “operação espiritual” em Lula no hospital Sírio-Libanês, durante tratamento contra o câncer. Mas não há indícios de que Lula tenha tomado conhecimento do voo.
INTERMEDIAÇÃO
O pedido do jato para a viagem de João de Deus teria sido articulado pelo ex-vereador tucano Wladimir Garcez (GO), ligado a Cachoeira.
TUCANO SOLIDÁRIO
Deputados tucanos afirmam que foi um correligionário, o suplente de senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO) quem cedeu o jato.
NÃO VEM AO CASO
Na primeira entrevista, ao final do tratamento, Lula desconversou sobre a visita do médium: “Não o procurei porque não conhecia as pessoas”.
SAUDADES
Sexta-feira é o Dia Mundial dos Oceanos, celebrado há 20 anos desde a conferência Rio 92. Também é o Dia Mundial da Saudade.
AGNELO EM BAIXA
Muito mal nas pesquisas de avaliação de desempenho, o governador do DF, Agnelo Queiroz (PT), também está em baixa no Palácio do Planalto, onde até petistas se referem a ele como “Agnulo”. Estes dias, um ilustre membro do conselho político do governo perguntou baixinho à presidente Dilma o que ela achava da convocação dele para depor na CPI do Cachoeira. “Estou c(*) e andando para o Agnelo”, respondeu.
MAL NA FITA
Pesquisas de diferentes institutos indicam que se a eleição fosse hoje Agnelo perderia para qualquer adversário, até José Roberto Arruda.
MÁ IMPRESSÃO
Oito meses após a posse, Dilma interpelou, intrigada, um senador amigo do governador do DF: “Por que Agnelo não está dando certo?”.
MÁ VONTADE
Em fevereiro, durante evento público, Dilma chamou o governador de “Agnelo Rossi”. Assessores acham que foi proposital.
VAI-E-VOLTA
José Sarney colocou em pauta o projeto que acaba com o voto secreto. Na Câmara, projeto idêntico, do ex-deputado Luiz Antonio Fleury, foi aprovado em primeiro turno em 2006, mas continua na gaveta.
MULTITAREFA
Dono da Faculdade Padrão, o empresário Walter Santiago, que depôs terça-feira na CPMI do Cachoeira, se enrolou na Justiça com uma sociedade de empresa de segurança e vigilância, também em Goiás.
SOB ANÁLISE
O senador Pedro Taques (PDT-MT) não aceitou o pedido de desculpas do deputado Silvio Costa (PTB-PE), que o xingou. Mas após a retirada do pedido, Taques resolveu analisar melhor a eventual representação.
APOSTA NA QUEBRADEIRA
A aposta no Congresso é de que a empreiteira Delta vai quebrar. Já que todos os credores estão cobrando dívidas e a empresa está saindo de grandes obras como a do Maracanã, a falência é questão de tempo.
SOB NOVA DIREÇÃO
Titular da 10ª Vara Federal Criminal de São Paulo e muito admirado pelos colegas, Nino Toldo assume dia 12 a presidência da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe). A recuperação da autoestima dos magistrados e a luta por remuneração digna são seus compromissos.
TIRO NO PÉ
Políticos da oposição e do governo concordam que deu zebra a MP 568, que Dilma editou, mês passado, reduzindo em até 70% os salários de servidores. Daí as greves em cascata. A solução será nova MP.
MEMÓRIA DE JK
Ex-deputado e primo do ex-presidente, Carlos Murilo Felício dos Santos lançará em Brasília, quarta (13), o livro Momentos Decisivos JK – Contra o Golpismo no Brasil. Será no Memorial JK, claro, às 19h30.
ESSES ALEMÃES...
Na Alemanha, quem diria, fabricantes e concessionárias de veículos estariam inflando as vendas de carros novos em maio. Diz a Reuters que caíram 4,8% – a maior queda, até agora – e não subiram 15%.
HOMENS TRABALHANDO
O Brasil é hoje um grande canteiro de obras: Lula fincando seus “postes” eleitorais e Dilma procurando luz no fim do túnel da economia.
PODER SEM PUDOR
MINISTRO CONTRA O GOVERNO
Durante a votação da medida provisória que criava a Secretaria de Ações de Longo Prazo, a Sealopra, o senador e então ministro Hélio Costa (Comunicações) telefonou ao senador Wellington Salgado (PMDB-MG), seu suplente, para pedir voto a favor do governo. Era tarde, mas o ministro não sabia e ponderou, em tom grave:
– Lembre-se! Seu voto é como se eu estivesse votando.
– Pois então saiba que você acabou de votar contra o governo... – respondeu Salgado, para informar que a MP acabara de ser rejeitada.
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