FOLHA DE SP - 09/05/12
Companhias de turismo unificam operações
As empresas de turismo Agaxtur e Ancoradouro assinam contrato para formar um "consórcio de operação".
O acordo corresponde à união total de suas partes operacionais, segundo Juarez Cintra, presidente da Ancoradouro, que tem forte participação no interior de São Paulo.
"Vamos unir equipes operacionais. O pessoal responsável por montar os pacotes será o mesmo", diz Cintra.
A ideia, segundo o empresário, é somar os volumes de ambas para conseguir melhores negociações com fornecedores. "Para o nosso fornecedor muda muito. Para negociar com uma rede de hotel, a nossa escala será maior."
Haverá também um investimento tecnológico conjunto para dar suporte à integração.
"A equipe de vendas não se une, ou seja, continuamos concorrendo. Os atendimentos e as marcas continuam separados", diz Cintra.
Não houve troca acionária, segundo Aldo Leone Filho, presidente da Agaxtur. Mas o contrato será renovado em 24 meses. "Não estamos fazendo fusão. Mas, se der certo, algum tipo de sociedade pode acontecer no futuro."
Cintra confirma que o início da conversa com Filho partiu de reuniões em que estavam envolvidas outras empresas do setor.
"Mas o diálogo foi para o lado de fusão. Não queríamos isso", afirma Filho.
Não haverá problemas de concentração de mercado, segundo os empresários, pois o setor ainda é pulverizado.
REFLEXO EUROPEU
A crise da Europa afetou cerca de 60% das empresas da região de Campinas em diferentes escalas. É o que mostra uma pesquisa feita pela Quorum Brasil.
A maioria das empresas ouvidas não acredita em novas crises neste ano. Para os próximos três, segundo o estudo, a expectativa é de otimismo moderado e o mercado interno será o foco dessas companhias.
Na média geral, 3% afirmaram que seu foco é crescer muito no período, 35% citaram crescer e 62% manter.
Para os entrevistados, no interior do Estado, há mais proximidade com clientes e fornecedores, além de mais qualidade de vida e mão de obra mais qualificada.
Energia... O executivo Max Xavier é o CEO da Queiroz Galvão Energias Renováveis, nova área de negócios do grupo Queiroz Galvão, que começou a funcionar nesta semana. Xavier passou pela Elektro, pela AES Eletropaulo e pela NC Energia.
...renovável O braço de energias renováveis tem responsabilidade por todos os projetos do setor e trabalha com um portfólio com capacidade instalada para gerar 810 MW, segundo a empresa, suficiente para abastecer cerca de 1,5 milhão de famílias.
roupa argentina
Após instalar um centro de distribuição em Itajaí (SC), a empresa argentina Kevingston, de roupas, prepara-se para abrir 150 lojas no Brasil nos próximos cinco anos.
O projeto de expansão irá seguir o modelo argentino, no qual a maioria das unidades são franquias.
Estão previstas apenas dez lojas próprias, segundo o gerente-geral da Kevingston no Brasil, Matias Safarian.
A empresa começará por SC. Balneário Camboriú e Florianópolis devem receber as primeiras unidades próprias.
"Já instalamos nosso escritório no Estado. Vamos expandir pelo Sul e depois ganhar espaço no Norte."
A companhia pretende, ainda, produzir no Brasil com a contratação de empresas terceirizadas.
A expectativa é que 80% das mercadorias vendidas no país em 2016 sejam produzidas internamente.
NÚMEROS
338 é o número de lojas da marca no mundo todo
14 é o atual número de unidades no Brasil
US$ 320 milhões foi o faturamento em 2011, cerca de R$ 620,3 milhões
10 países têm lojas das marca: Argentina, Brasil, Espanha, Chile, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Colômbia, Peru e Suíça
4 países fazem parte do plano de expansão global da empresa: EUA, México, Alemanha e França
HOTELARIA
A administradora de hotéis InterCity, que tem sede no RS, pretende alcançar 50 contratos assinados para gestão de hotéis até 2014.
A empresa, que administra 18 unidades, 17 no Brasil e uma em Montevidéu, já tem outros 15 projetos de obras de empreendimentos iniciadas, de acordo com Alexandre Gehlen, diretor-geral da empresa.
"Há muitos investidores locais que entram neste setor atualmente", diz.
Acabam de ser fechados contratos para gestão de unidades em Porto Alegre, Gravataí e Distrito Federal.
Banho caro Um banho de água quente de dez minutos custa R$ 0,48 no chuveiro elétrico ante R$ 0,31 no aquecedor a gás, em São Paulo, segundo o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo. No Rio, os valores são, respectivamente, R$ 0,61 e R$ 0,43.
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